domingo, 23 de fevereiro de 2014

Golpe à vista

EUA estão na torcida por golpe na Venezuela

Em qualquer parte do mundo, onde há riqueza e, principalmente, petróleo, há também o "olho gordo" dos Estados Unidos da América. A Venezuela parece ser a próxima vítima.

Sem poder fazer na Venezuela uma invasão bélico-militar, porque não pode usar em relação a este País os pretextos de necessidade de implantação da democracia (porque a Venezuela já uma democracia) e necessidade de caça a terroristas (porque não há na Venezuela os ativistas que os estadunidenses chamam de terroristas), os Estados Unidos da América estimulam a oposição venezuelana a criarem uma onda de protestos, com ações violentas, para tentarem desestabilizar o governo do presidente Nicolás Maduro, sucessor político do ex-presidente Hugo Chaves, falecido ainda recentemente.

De perto, os ianques assistem a tudo atentamente, na esperança de que possam em breve se apossar do petróleo venezuelano. Um golpe de Estado na Venezuela seria, a essa altura, algo muito bom para o governo de Barack Obama, que causou estelionato eleitoral ao prometer aos Estados Unidos e ao mundo mudanças profundas em relação à política internacional dos ianques, que continua a mesma de sempre.

Depois do Afeganistão (cortado por uma rica tubulação de gás natural), depois do Iraque (grande produtor de petróleo) e depois de outros países que sofreram com as guerras inventadas ou fomentadas pelos Estados Unidos da América, a bola da vez agora é a Venezuela, um dos países mais ricos da América do Sul.

Enquanto isso, faltou coragem ao governo dos Estados Unidos da América para invadir o Irã e a Coréia do Norte. Os ambiciosos capitalistas da América do Norte parecem temer os fanáticos que governam o Irã e o regime fechado e bem armado norte-coreano.

Se se apossarem da Venezuela, mesmo que por vias indiretas, os Estados Unidos da América talvez queiram estender o seu domínio sobre outros países da América do Sul, principalmente dos que têm mais riquezas.

Não seria de se espantar se, num futuro não distante, o atual grito de ordem advindo das ruas nas manifestações brasileiras desse lugar ao "yes, we can" (sim, nós podemos), adotado por Barack Obama em suas campanhas eleitorais. Exagero? Espere então pelo que pode acontecer na Venezuela.

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