sábado, 31 de agosto de 2013

Quer comprar?

Imóvel do balneário Mangue Seco está à venda

Localizado nas proximidades da zona urbana de Messias Targino, o imóvel onde localizado está o "Balneário Mangue Seco" está posto à venda.

Pertencente a Antonia de Almeida, filha de Pelópidas Pinto e Sebastiana Maria de Almeida, e aos filhos de Antonia (popularmente conhecida como "Toinha de Pelope"), o imóvel, que tem uma área de aproximadamente um e meio ou dois hectares, está para ser vendido.



Imagem do "Mangue Seco" em dia de festa

Há anos o imóvel vem sendo alugado a terceiros, que vez por outra exploram o lugar nos serviços de bar, restaurante e ponto de lazer, sobretudo em finais de semana.

No local há pelo menos duas edificações (uma casa, que serve de bar, e um espaço coberto, com palco e pista para dança), muitas árvores e uma pequena tubulação, que capta água de um açude localizado próximo ao imóvel.

A parte destinada a festas e eventos sociais encontra-se cercada por muro (na frente e atrás) e cerca de madeira e arame farpado (nas laterais). Além deste espaço há ainda mais terreno, onde também existem algumas árvores de médio e grande porte, típicas da mata de caatinga.

Em contato com o Blog, Euzébio Júnior e George Almeida, filhos de Antonia, informaram que a família pretende vender o imóvel, que tem espaço para loteamento, sem falar que o futuro comprador, se quiser, poderá manter o espaço destinado a lazer, explorando-o adequadamente.

No "Mangue Seco" já foram promovidas muitas festas carnavalescas (principalmente prévias) e diversos outros eventos sociais.

O fato de estar próximo à cidade, o banho de bica vez por outra ofertado aos frequentadores e a grande área coberta pela sombra das árvores são atrativos para quem busca um pouco de lazer para si e para a família, e que fizeram do "Mangue Seco" um ponto de referência em termos de evento em Messias Targino. 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Representação

Messias Targino tem segundo secretário de Estado no governo de Rosalba

Nesta quarta-feira, 28 de agosto, o noticiário da imprensa estadual e a mídia alternativa deram destaque à nomeação da ex-prefeita de Messias Targino, Shirley Ferreira Targino, para o cargo de secretária de Estado de Trabalho, Habitação e Assistência Social.

Segundo a imprensa, mesmo diante de uma iminente ruptura do Partido da República - PR, partido de Shirley, com o governo da médica Rosalba Ciarlini (DEM), a ex-prefeita teria sido nomeada dentro da chamada "cota pessoal" da governadora.

A nova titular da SETHAS - Secretaria de Estado do Trabalho, Habitação e Assistência Social, ex-prefeita Shirley Ferreira Targino, foi a segunda nomeação de um messiense para um cargo de secretário de Estado na administração da governadora Rosalba Ciarlini Rosado. Até então, Shirley era assessora especial do Gabinete Civil da governadora.

Antes, tinha sido secretário de Estado de Recursos Hídricos na gestão administrativa de Rosalba o geólogo messiense Gilberto de Oliveira Jales, que, assim como Shirley, é tio do atual prefeito de Messias Targino, Arthur de Oliveira Targino.

Gilberto de Oliveira foi recentemente nomeado para cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte - TCE/RN.

Gilberto e Shirley têm ainda em comum o fato de que, quando Rosalba era prefeita de Mossoró, os dois foram seus auxiliares: Gilberto na área da agricultura, e Shirley na FUNGER - Fundação de Geração de Emprego e Renda do Município de Mossoró.

A nomeação de messienses para cargos de destaque no cenário estadual não é fato novo. Numa das gestões da então governadora Wilma de Faria, o também messiense Mano Targino, filho do ex-prefeito Osnildo de Freitas Targino e primo da ex-prefeita e atual secretária Shirley Ferreira Targino, também ocupou cargo com status de secretário de Estado. Na época, Mano foi diretor-presidente do Instituto de Pesos e Medidas - IPEM.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Segundo Thaisa Galvão

Shirley Targino será nomeada secretária de Assistência Social do governo

Definido o nome para substituir Luís Eduardo Carmeiro na Secretaria de Assistência Social do governo.

A titular da pasta será a atual secretária especial da governadora Rosalba Ciarlini e ex-prefeita de Messias Targino, Shirley Targino.

Shirley é do PR, presidente do PR Mulher. E a legenda vai romper com o governo no dia 14 de setembro.

Mas…Shirley é da cota pessoal da governadora e sua indicação independe de partido.

Fonte: www.thaisagalvao.com.br

Em defesa da advocacia

OAB/RN realiza Desagravo Público na quarta-feira (28)

Por Anne Medeiros

A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte realizará Ato de Desagravo Público na próxima quarta-feira (28), às 10h30, na Sala da OAB no Fórum, contra magistradas que desrespeitaram prerrogativas dos advogados Ana Raquel Alves da Nóbrega e Thiago Cortez Meira de Medeiros. O ato foi aprovado pelo Conselho Seccional Potiguar, durante reunião realizada na última quinta-feira (15), e contará com a presença do presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas do Conselho Federal, Leonardo Accioly.

Foi relatado ao Conselho da OAB/RN que a advogada Ana Raquel ao solicitar carga rápida na 2ª Vara de Execução Fiscal Municipal e Tributária de Natal, teve a informação que o procedimento naquela Vara seria o de reter documentos dos advogados para realizar, já que não existia funcionário disponível para acompanha-la à copiadora. Ao informar que tinha direito a realizar a carga, a advogada esperou retorno da diretora de secretaria, porém foi informada, por uma estudante de Direito, que sua procuração e substabelecimento não tinham validade, já que o advogado que conferia os poderes não estava habilitado nos autos. No dia, foi solicitado representante da OAB para validar as prerrogativas, no entanto a magistrada 2ª Vara de Execução, Francisca Maria Tereza Maia Diógenes, disse que só responderia na Corregedoria.

Já com Thiago Cortez, o relator do processo, conselheiro Felipe Maux, relatou que o advogado ao questionar, durante audiência, a possibilidade de oferecimento da suspensão condicional para seu cliente, o que lhe foi negado, requereu o direito de optar pela suspensão condicional do processo, após o recebimento ou não da denúncia. A magistrada da 9ª Vara Criminal, Emanuella Cristina Pereira Fernandes, disse que faria a proposta de suspensão de acordo com a Lei. Thiago argumentou que havia escrito em um HC que não aceitaria a suspensão condicional e que o cliente não tinha sido citado para apresentar defesa, razão pela qual não poderia realizar audiência instrutora. Conforme relato de Cortez, a juíza alterou o tom de voz, passou a bater na mesa, anunciando que ela que presidia aquele ato e que o advogado baixasse o tom de voz senão chamaria a segurança para retirá-lo. O advogado perguntou se ela o deixaria falar e teve como resposta que não queria ouvir sua voz mais naquele dia.

Segundo o presidente da OAB/RN, Sérgio Freire, o advogado é indispensável à administração da Justiça, e suas atribuições só podem ser cumpridas com a garantia das prerrogativas profissionais. “Dois advogados foram ofendidos no exercício da profissão, e terão desagravo público no próximo dia 28. No ato, é fundamental a presença dos advogados norte-riograndenses para mostrar a força e a união da Advocacia”, ressalta.

Fonte: www.oab-rn.org.br

domingo, 25 de agosto de 2013

Direito e Cidadania

Santander pagará indenização por encerramento indevido de conta-corrente
Se a conta-corrente é antiga, ativa e tem movimentação financeira razoável, o banco não pode, sem que haja motivo justo, encerrá-la de maneira unilateral e mediante simples notificação. A decisão, unânime, é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Dois correntistas entraram na Justiça depois de receber notificação do Banco Santander informando que sua conta-corrente, ativa desde 1969, seria encerrada no prazo de dez dias por desinteresse comercial. A ação foi aceita pela primeira instância, que determinou a manutenção da conta e fixou indenização de mais de R$ 8 mil por danos morais. O banco recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que entendeu como possível o encerramento unilateral das contas pelo banco e afastou a indenização.

Ao analisar a legitimidade da rescisão unilateral do contrato baseada exclusivamente no desinteresse comercial da instituição financeira, a Terceira Turma, depois de um longo debate, reverteu a decisão do TJSP.

Abuso de direito

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino entende que o banco só poderia encerrar unilateralmente a conta se houvesse algum problema cadastral ou de inadimplemento dos correntistas. Simplesmente dizer que perdeu o interesse no contrato, sem qualquer outra justificativa, não seria suficiente. “Em pleno século XXI, adotou-se uma postura que seria razoável no século XIX, encerrando abruptamente uma relação contratual de longos anos”, afirma.

Sanseverino reconhece abuso de direito no caso. Para ele, a liberdade contratual deve ser exercida levando em consideração a função social do contrato e deve respeitar as regras éticas e da boa-fé objetiva.

Liberdade de contratar

Para a ministra Nancy Andrighi, a situação é diferente da contratação inicial, quando a instituição financeira pode aplicar a liberdade de contratar, por se tratar de uma atividade de risco e que exige diversas medidas de segurança.

No caso, afirma a ministra, falta uma justificativa razoável para a perda de interesse no contrato de conta-corrente por parte do banco após mais de 40 anos de relação contratual, mesmo que a rescisão unilateral por qualquer uma das partes esteja prevista em resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN).

“Não há como compreender como legítimo exercício do direito de não contratar, sem qualquer alegação de alteração da situação fática das partes, que o interesse comercial por tantos anos existente, tenha se perdido”, esclareceu.

Em seu voto, Andrighi ainda cita que, mesmo que o planejamento estatal sirva apenas de indicativo ao setor privado, a extinção imotivada de conta-corrente contraria o atual movimento do governo brasileiro pela inclusão bancária.

Dever de manutenção 

O ministro Sidnei Beneti, relator do processo, primeiramente votou pela manutenção do acórdão do TJSP. Com o debate gerado, Beneti convenceu-se de que a solução legal mais adequada seria aquela dada pela sentença de primeiro grau, uma vez que o caso apresenta particularidades não presentes nos precedentes jurisprudenciais citados em seu primeiro entendimento.

Após enaltecer a importância do julgamento colegiado, que possibilita, segundo ele, uma formação da vontade jurisdicional mais profunda do que o julgamento que se atenha à análise inicial individual, o relator concordou com os pontos levantados por seus pares e entendeu que é necessário proteger o correntista como consumidor.

Para o ministro, o fato de ser uma conta-corrente vinda de longo tempo e mantida em constante atividade afasta a faculdade do banco de, imotivadamente, por seu próprio arbítrio e com uma simples notificação, encerrá-la: “A pura e simples conclusão de que o banco não teria o dever de manutenção das contas-correntes de longa duração, vivas e com razoável movimento, dada a pretensa liberdade unilateral de contratar, encerraria rendição do intérprete judiciário à inquestionabilidade do positivismo jurídico”.

Com a decisão, fica restabelecido o que foi determinado pela sentença de primeiro grau, que condenou o Banco Santander a manter as contas-correntes e, levando em consideração o dano à honra sofrido pelos correntistas, reconheceu o direto à indenização por danos morais. 

Fonte: www.stj.jus.br

Eles voltaram

Depois das chuvas, carros-pipam voltam ao cenário do Médio Oeste do RN

Nos primeiros meses do ano, quando não chovia, os carros-pipa credenciados junto ao Exército brasileiro faziam o abastecimento de água em vários Municípios do interior do Rio Grande do Norte. Era a execução de mais um programa emergencial de combate aos efeitos da estiagem no semiárido nordestino.

Vieram boas chuvas no mês de abril, prolongando-se até meados de julho, e então a presença dos carros-pipa não foi tão sentida no período.

Mas, com o fim do período chuvoso, a Adutora Arnóbio Abreu, que conduz água da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, localizada nos Municípios de São Rafael, Itajá e Assu, para diversos Municípios da região do Médio Oeste do Rio Grande do Norte, passou a ter seguidos problemas em seu funcionamento, ocasionando seguidas faltas de água nos Municípios da referida região.

Foi então que os carros-pipa voltaram com muita presença à cena diária das cidades do Médio Oeste do Rio Grande do Norte.

Agora não mais custeados pelos recursos da frente de emergência de combate aos efeitos da seca, os donos desses veículos faturam alto junto a particulares que, sem saída, compram-lhes o precioso líquido.

A Adutora Arnóbio Abreu é responsável pelo abastecimento de água dos Municípios de Paraú, Triunfo Potiguar, Campo Grande, Janduís, Messias Targino e Patu, e tem seu funcionamento administrado pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte - CAERN.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Messias Targino

Secretaria de Saúde realiza campanha de multivacinação




A Prefeitura Municipal de Messias Targino, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vai realizar neste sábado (24), no Centro de Saúde Dr. Edino Jales a campanha nacional de multivacinação que tem como objetivo de atualizar a caderneta de vacina das crianças. Este dia será o chamado “D”, de mobilização nacional, mas a ação seguirá até o dia 30 de agosto.

Segundo informou Monica Targino, a campanha de multivacinação acontecerá no Centro de Saúde Dr. Edino Jales que estará aberto no sábado o dia todo, no período das 08 às 17 horas.


Centro de Saúde Dr. Edino Jales

Monica Targino, ressaltou ainda que é importante levar a caderneta de vacinação e, mesmo a Campanha sendo prioritariamente para crianças, menores de cinco anos, conforme preconiza o Ministério da Saúde, crianças maiores que essa faixa etária que estiverem com as vacinas em atraso receberão as doses que necessitam.

De acordo com informações da Secretaria de Saúde, serão oferecidas todas as vacinas do calendário básico infantil: BCG, hepatite B, penta, inativada poliomielite (VIP), oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche).

A secretária de Saúde do município, Erik Alane, frisou a importância desta campanha: “Esta ação visa à atualização das vacinas, por isso é importante que os pais levem seus filhos que não tomaram determinadas vacinas para serem imunizados”.

Texto e fotografias: www.prefeiturademessiastargino.blogspot.com.br

Patu

Município se prepara para festa da sua padroeira e para mais uma Feira da Cultura

Patu se prepara para viver dois grandes e tradicionais eventos, que acontecem simultaneamente.

No dia 6 de setembro (uma sexta-feira) terá início mais uma Festa de Nossa Senhora das Dores, padroeira da Paróquia de mesmo nome.

A festa religiosa seguirá até o dia 15 de setembro, com missas, procissões, novenas e outros atos religiosos.

Neste ano, a tradicional quermesse, inclusive com leilões, voltará para a Rua Doutor José Augusto, no largo da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, e não mais acontecerá na Praça de Eventos Oliveira Rocha, como vinha acontecendo nos últimos anos.

Já no dia 7 de setembro (um sábado), terá início a 30ª edição da Feira da Cultura, o evento social e cultural mais esperado durante todo o ano em Patu.

Até o dia 14 de setembro, na Praça de Eventos Oliveira Rocha, artistas locais e regionais e diversas atrações culturais subirão ao palco da Praça, que costuma ficar lotada em praticamente todas as noites de festa.

Comércio vive a expectativa de aumento nas vendas

Faltando ainda alguns dias até o início da 30ª Feira da Cultura, o comércio de Patu já vive enorme expectativa para o esperado aumento das vendas, fato que geralmente ocorre nessa época do ano e segue até o término da Feira.

Nos últimos dias, comerciantes têm renovado seus estoques, e muitos ainda viajam para centros urbanos maiores para trazerem para as suas lojas mais produtos, principalmente do ramo de peças de vestuários e calçados.

Durante a Feira da Cultura, comerciantes do ramo de bares, lanchonetes, restaurantes e pousadas também lucram com o evento, já que a cidade de Patu recebe muitos patuenses ausentes (que saíram para residir e trabalhar noutros lugares) e também muitos outros convidados.

Nesse ano, inclusive, a Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL de Patu exerceu enorme pressão junto à Prefeitura Municipal, para que a Feira da Cultura não deixasse de acontecer. O pleito foi atendido pela prefeita Evilásia Gildênia de Oliveira.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Para esquecer o assunto...

Depois de denúncias em São Paulo, Globo muda programa de humor que fazia referência a metrô 





Imagem: facebook, via www.aluisiodutra.blogspot.com.br

Apesar de conter muita futilidade, vez por outra o facebook surpreende com análises e críticas inteligentíssimas. O poder dessa rede social cibernética está longe de ser corretamente mensurado. É enorme.

Agora, o pessoal do facebook, no seu jeito simplificado e debochado de analisar os fatos, trouxe à tona uma observação deveras importante. Com bom humor, os internautas da rede chamaram a atenção para fato que, de engraçado, nada tem.

Quem não se lembra do quadro do metrô no programa "Zorra Total", que vai ao todo sábado à noite na Rede Globo?

Ora, pois foi só aparecerem denúncias de corrupção relacionadas às licitações do metrô de São Paulo, envolvendo os ex-governadores Mário Covas (já falecido) e José Serra e o atual governador paulista Geraldo Alckmin, todos do PSDB, que a Rede Globo simplesmente modificou o seu programa humorístico das noites de sábado.

O "Metrô Zorra Total", que consumia praticamente todo o programa humorístico da TV Globo, saiu do ar justamente no momento em que pipocaram os escândalos dos tucanos paulistas. Em seu lugar, foi criado o quadro "Zorra City", novo ambiente em que se passam as cenas do "Zorra Total".

Mais uma vez, a Rede Globo de Televisão demonstra que é uma eterna aliada dos políticos conservadores da chamada direita brasileira. Mais uma vez ela cede à acusação de parte da mídia de fazer parte do PIG - Partido da Imprensa Golpista, que tem saudades do regime da ditadura militar e bajula políticos de direita, principalmente os que fizeram parte daquele regime autoritário.

A propósito, quando é que o poderoso grupo Organizações Globo irá se manifestar acerca da acusação de sonegação de uma fortuna a título de Imposto de Renda? Será que vai cair na regra popular do "quem cala, consente"?

domingo, 18 de agosto de 2013

STF

Briga Barbosa X Lewandowski teve um 2º round

Josias de Souza

Iniciado diante das câmeras da TV Justiça, o arranca-rabo entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski prosseguiu após o encerramento da sessão do STF, na última quinta-feira. O segundo round ocorreu na área reservada, contígua ao plenário. Apurado pelo repórter Robson Bonin, o destampatório foi veiculado por Veja. A troca de ofensas vai reproduzida abaixo:
— Vossa Excelência não vai esculhambar a minha presidência! — increpou Barbosa.
— O senhor quer as manchetes? Quer aparecer? Vá para as ruas! — devolveu Lewandowski.
— O senhor não vai ficar lendo textos de jornal em plenário para atrasar o julgamento!
— Está para nascer homem que mande no que devo fazer. O senhor acha que tenho voto de moleque?
— Acho sim, senhor.

Lewandowski insinuou que, noutro ambiente, reagiria com os punhos:
— Se não fosse o respeito que tenho por esta Casa, eu tomaria agora outra atitude.

Antes da intervenção da turma-do-deixa-disso, Barbosa ainda sapecou:
— O senhor envergonha esta Casa. O senhor não se dá ao respeito!

Em privado, Lewandowski disse aos colegas que seu retorno ao julgamento depende de uma retratação de Barbosa. Durante a sessão de quinta, depois de acusar Lewandowski de fazer “chicanas” protelatórias, Barbosa dissera: “Não vou me retratar, ministro.” O terceiro round está marcado para quarta-feira (21).

Fonte: Blog de Josias de Souza, via portal UOL.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Cumplicidade vergonhosa

EUA apoiam a ditadura instalada no Egito

Quando o governo dos Estados Unidos da América quer surrupiar a riqueza de algum pPaís, ele inventa uma guerra e invade o outro país alegando que o faz para estabelecer a democracia.

Curiosamente, o Egito vive mais um momento de tensão, com a instalação de um governo militar, mas com apoio dos Estados Unidos da América.

Os militares egípcios depuseram o único presidente eleito da História do País dos antigos faraós, e governam com mão de ferro a terra das pirâmides.

Os militares egípcios suspenderam os efeitos da Constituição do País, impuseram toque de recolher e nesta semana mataram, numa única noite de protestos, mais de quinhentos ou seiscentos egípcios.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, faz de conta que nada tem a ver com o problema e continua ajudando financeiramente aos militares que (des)governam o Egito.

Se o genocídio praticado pelo governo militar egípcio fosse cometido por algum governante de algum país desafeto dos Estados Unidos, estes, no mínimo, já teriam conseguido na Organização das Nações Unidas - ONU uma resolução punitiva exemplar, e talvez até já tivessem invadido o território alheio, principalmente se ali houvesse alguma riqueza.

Mas, como se trata de um aliado, os Estados Unidos da América mantêm o silêncio da cumplicidade.

Esse papo de democracia, que vez por outra é decantado ao mundo pelos Estados Unidos da América, só serve para tentar justificar suas guerras, que, basicamente, servem a dois propósitos: lançar mão das riquezas alheias e fomentar sua indústria bélica, certamente a maior do mundo.

A História tem demonstrado que, quando lhe é conveniente, os Estados Unidos da América apoiam e incentivam as ditaduras mundo afora. Apoiavam o governo militar de Fulgêncio Batista, em Cuba, posto abaixo pela revolução socialista liderada por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara; colocaram Saddam Hussein no poder no Iraque, instigando-o a guerrear com o Irã, inimigo histórico dos ianques; apoiaram a ditadura militar que até pouco tempo governou o Paquistão, usando o território paquistanês para combater a Al Qaeda e o Taliban, que governava o Afeganistão e foi tirado do poder por uma enorme coalização militar liderada pelos Estados Unidos da América; apoiaram a apoiam os israelenses, numa guerra injusta e desumana, em que vez por outra matam palestinos inocentes, e ainda lhe tomam seus territórios; apoiaram todas as ditaduras militares instaladas na América Latina no século passado.

Em nome da democracia e da segurança estadunidenses, o mundo inteiro é passado num grande "pente-fino" da espionagem, e os estadunidenses simplesmente sabem de tudo o que se passa em todos os cantos e recantos do planeta, sem qualquer respeito à soberania dos outros países ou à privacidade das pessoas.

Agora, se quisessem, os estadunidenses poderiam por um fim à carnificina que os militares-governantes do Egito realizam. Mas, como não lhe interessa, a democracia, no Egito, continuará sendo enterrada juntamente com as centenas - ou milhares - de corpos caídos ao chão pela força das armas dos militares egípcios.

Homenagem

Luiz Campos: O mestre de uma geração de poetas

Crispiniano Neto

Falar de Luiz Campos é tratar de um dos mais autênticos repentistas-poetas do Nordeste brasileiro. Luiz Campos tinha tudo para dar errado na vida de cantador, pois além de não ter porte artístico, não tocava bem à viola e tinha uma voz que não animava ninguém a ir à sua cantoria para ouvir-lhe a “sonora”, como se diz no idioma particular dos cantadores. Luiz se impõe pela poesia, pelo repente, pela força titânica e demolidora da sua verve improvisadora capaz de redimir uma noite de cantoria “infeliz” com uma única sextilha genial.

O grande mestre Diniz Vitorino trabalhava o conceito de cantadores-poetas que muitos colegas não gostam, por entenderem que todos aqueles que rimam e metrificam fazem poesia. Mas Diniz tinha razão, pois muitas vezes encontramos baiões de viola inteiros, perfeitamente rimados, metrificados e oracionados, mas sem uma única linha em que se possa sentir cheiro de poesia, de arrebatamento, de êxtase, de dizer poético, de poiesis, desse jeito único de dizer coisas, às vezes até as mesmas coisas que todo mundo já disse, mas de maneira tão diferente e tão especial que a sensibilidade brota de cada sílaba, fazendo a diferença e construindo a mágica da produção artística, esta magia que somente os inspirados são capazes de encontrar por entre os fluidos que residem nas veredas tortuosas dos labirintos interpostos entre o pensar e o dizer, ou, como diria o mestre Chico Buarque, “entre intenção e gesto”.

A poesia de Luiz Campos tem um poder de síntese, de objetividade e clareza na construção da mensagem que só se pode encontrar num Hai Kai. Como n’A Morte de Luiz Macedo: “Partiu ele atrás da rês/ O touro, o cavalo e ele/ E a morte atrás deles três”. Tem, quando quer, a grandiloquência do Condoreirismo: “Quis morrer de amor, faltou coragem/ quis viver para amar, faltou razão”. É humor, é amor, é cantiga de amigo e de maldizer... Tenho encontrado versos de Luis Campos registrados em antologias de repentes, como se fossem lavra de grandes nomes, como do genial Pinto do Monteiro. Um exemplo é aquela que é uma das sextilhas mais brilhantes do mundo do improviso:
 
Cantar sem ganhar dinheiro
É viajar numa pista
Num carro velho quebrado
Um chofer curto da vista
E um doido gritando em cima
Atola o pé, motorista! 
 
Garantiram-me também que esta sextilha seria de Domingos Tomás, que é um dos homens mais sérios da poesia nordestina. Fui à sua casa em Touros e tirei a dúvida. A genial estrofe é mesmo de Luiz Campos. Luiz não pode ser esquecido. Especialmente nestes tempos em que um cantador não profissional como eu, passou pela direção geral da Fundação José Augusto com status de secretário de Estado da Cultura, ao Instituto Histórico e Geográfico do Estado, à Academia Brasileira de Literatura de Cordel e ao Conselho Nacional de Políticas Culturais, em que Antonio Lisboa foi reconhecido como um dos maiores repentistas do Nordeste, Chico de Assis brilha no Planalto Central como poeta dos movimentos sociais e Antonio Francisco se projeta como o novo grande nome da poesia nordestina recitada.

É preciso lembrar que Luiz Campos em 1977, ao lado de Aldivam Honorato, foi um dos fundadores da Casa do Cantador do Oeste Potiguar, entidade que serviu de ventre para a gestação da “Escola de Mossoró”, aquela em que a poesia popular foi posta a serviço das causas populares. Quando a viola sertaneja saiu em alto estilo da letargia da alienação, do marasmo da acomodação e da vergonha da subserviência pós-ditadura militar, para cantar a libertação do povo, a criação de um novo mundo possível. Antes da “Escola de Mossoró” com a cantoria social, os cantadores chegavam ao paradoxo de até censurar os próprios improvisos, reprimindo o irreprimível, ponderando o imponderável, podando o sonho, castrando o delírio. Nada de cantar “comunismo”, era preciso respeitar os fardões dos generais e louvar “porta, porteira e portão” da casa do fazendeiro.

Luiz Campos nunca teve engajamento político-partidário nem ideológico, mas na sua consciência nata, na sua santa indignação contra o erro da iniquidade e o crime da opressão do homem pelo homem, foi quem começou cantar essas coisas de questionar o submundo dos pobres e a opressão dos ricos, como em Vítimas do Destino, Carta a Papai Noé, O Velho Deus da Fome e Sonhei, Acordei Frustrado. Patativa do Assaré cantou lá... e ele cá, dando vez aos sem voz e voz aos sem vez! Este Luiz Campos, de corpo inteiro; rindo ou sofrendo, mas sempre fazendo rir; sem nenhum engajamento político, mas fazendo todos se engajarem, sem estudos livrescos, mas chegando aos livros e fazendo ler, e refletir, e agir, merece mais que um livro. Mereceu nossa veneração e precisou do nosso apoio, quando se sentia só e doente, como na sextilha em que profetizou seus futuros/já chegados/agora passados “ais”: 
 
Esta dor que estou sentindo
Esse mal, essa moleza
Esse tremido nas pernas
Essa cólica, essa fraqueza
Trinta por cento é doença
Mas os setenta é pobreza...
 
Luiz Campos morreu anteontem à noite. Foi sepultado ontem. O velório foi na casa onde nasceu e viveu 73 anos, no bairro lagoa do Mato, o mesmo de Antonio Francisco. Nasceu quando a lagoa ainda existia. Viu-a ser criminosamente sepultada pelos alicerces da especulação imobiliária que foi deixando os pobres, seus amigos, sem ter onde fincar um arremedo de lar, os que, como ele, se também fossem poeta poderiam dizer aquela estrofe que o grande Maciel Melo empurrou no meio de uma composição num dos seus mais belos CDs:
 
O que eu tenho é esta casa
Que eu herdei do meu pai
É a chuva vem não vem,
É a casa vai não vai;
Todo dia eu boto barro,
Toda noite o barro cai!
 
Luiz é Patrimônio Vivo da Cultura Popular Potiguar, pela Lei No. 9.032, de 27.11.2007, iniciativa do deputado estadual Fernando Mineiro. Esta lei garantiu dignidade a Luiz nos seus últimos anos de vida. A casinha que herdou do pai operário e mãe rezadeira, mais a rendinha desta lei advinda, somada à aposentadoria de salário-mínimo permitiu que não ficasse, como tantos mestres da cultura popular, mendigando um vidro de remédio, um prato de comida. Visitei-o frequentemente nos últimos três meses, sozinho, juntamente ou revezadamente com Tércio Pereira, Claudete, e os poetas Antonio Francisco, Silveira e Nildo da Pedra Branca. Em momento algum, Luiz precisou nos pedir um real sequer, por ter sua mixaria sempre à mão. Luiz morreu. Viva Luiz Campos... O mestre de todos nós!

Fonte: www.defato.com.

Arrogância?

Ministro Joaquim Barbosa discute, de novo, com colega do STF

Depois que a imprensa nacional ligada à ala política mais conservadora deste País quis transformar o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal - STF, num potencial candidato ao cargo de Presidente da República, ele parece ter tomado gosto pela ideia, e desde então tem sido o epicentro de muitas discussões.

Mas, como "remédio" que mata e cura, a mesma imprensa, na outra face, tem colocado o ministro Barbosa como foco principal de notícias de fatos que ela, a imprensa, insinua serem de legalidade ou moralidade duvidosa, como foi o caso do apartamento comprado pelo ministro nos Estados Unidos da América, e como foi também o caso de um filho de Joaquim que teria sido contratado recentemente pela Rede Globo de Televisão.

Vez por outra o ministro-presidente da Suprema Corte de Justiça discute asperamente com colegas do STF. Ele também foi acusado por advogados de desrespeitar esta categoria numa sessão do Conselho Nacional de Justiça - CNJ.

O episódio mais recente envolvendo Joaquim Barbosa se deu nesta quinta-feira, 15 de agosto, quando da apreciação de recursos interpostos por acusados da Ação Penal nº 470, popularmente conhecida como "processo do mensalão".

Uma intervenção juridicamente cabível do ministro Ricardo Lewandowski foi o motivo de Joaquim Barbosa voltar a mostrar a sua face mais deselegante e, para muitos, até arrogante.

A discussão somente não ficou ainda mais acirrada porque o ministro Celso de Mello interviu, tentando apaziguar os ânimos.

Leia abaixo o diálogo entre os ministros:

Joaquim Barbosa: Vossa excelência simplesmente está querendo reabrir uma discussão.
Ricardo Lewandowski: Não, estou querendo fazer justiça.

 
Joaquim Barbosa: Vossa excelência compôs um voto e agora mudou de ideia.
Ricardo Lewandowski: Para que servem os embargos?

 
Joaquim Barbosa: Não servem para isso, para arrependimento, ministro. Não servem.
Ricardo Lewandowski: Então, é melhor não julgarmos mais nada. Se não podemos rever eventuais equívocos praticados, eu sinceramente…

 
Joaquim Barbosa: Peça vista em mesa, ministro.
Celso de Mello: Eu ponderaria ao eminente presidente que, talvez, conviesse encerrar trabalhos e vamos retomá-los na quarta-feira começando especificamente por esse ponto. Isso não vai retardar.

 
Joaquim Barbosa: Já retardou. Poderíamos ter terminado esse tópico às 15h para 17h.
Ricardo Lewandowski: Presidente, nós estamos com pressa do quê? Nós queremos fazer Justiça.

 
Joaquim Barbosa: Nós queremos fazer nosso trabalho, e não chicana, ministro.
Ricardo Lewandowski: Vossa excelência está dizendo que estou fazendo chicana? Eu peço que vossa excelência se retrate imediatamente.

 
Joaquim Barbosa: Eu não vou me retratar, ministro.
Ricardo Lewandowski: Vossa excelência tem a obrigação como presidente da Casa. Está acusando um ministro, um par de vossa excelência de fazer chicana, eu não admito isso.

 
Joaquim Barbosa: Foi uma votação unânime.
Ricardo Lewandowski: Eu estou trazendo um argumento.

 
Joaquim Barbosa: Um argumento, ministro?
Ricardo Lewandowski: Apoiado em fatos, em doutrina. Eu não estou brincando presidente, vossa excelência está dizendo que estou brincando? Eu não admito isso.

 
Joaquim Barbosa: Faça a leitura que vossa excelência quiser.
Ricardo Lewandowski: Vossa excelência preside uma casa de tradição multicentenária.

 
Joaquim Barbosa: Que vossa excelência não respeita. [...] Está encerrada a sessão. Tem vista em mesa, portanto.


A postagem tem algumas informações do blog de Thaisa Galvão.