quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Do Blog do Xerife

Dilma divulga mensagem de despedida ao papa
Em mensagem ao papa Bento 16, a presidente Dilma Rousseff lembrou os “gestos de apreço” ao Brasil e lhe desejou saúde e paz. A mensagem foi divulgada na manhã desta quinta-feira (28) pela Presidência no “Blog do Planalto”.
“Desejo que essa nova fase de recolhimento o encontre com saúde e paz”, diz o texto assinado por Dilma.
A renúncia de Bento 16 será formalizada hoje às 20h (16h em Brasília), e um novo papa deve ser escolhido em março. Ontem, o papa se despediu de um público de 150 mil fiéis, na praça de São Pedro, no Vaticano.
Na mensagem a Bento 16, a presidente classificou como “marcos históricos no relacionamento entre a Santa Sé e o Brasil” a escolha do Rio de Janeiro para seriar em junho a Jornada Mundial da Juventude, a canonização do primeiro santo brasileiro, Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o Frei Galvão, e a visita de Joseph Ratzinger a Aparecida em 2007.
No entanto, o Gabinete da Presidência errou o nome do santo brasileiro, chamando-o na nota de Dom Antonio Galvão de França.
Fonte: www.robsonpiresxerife.com

Fuga no CDP de Patu

Juiz e promotor vistam o CDP de Patu após fuga em massa

No dia 26 de fevereiro de 2013 (terça-feira), pela manhã cedo, constatou-se que doze presos fugiram do Centro de Detenção Provisória - CDP de Patu, que funciona num anexo da Sétima Delegacia Regional de Polícia Civil (7ª DRPC) e na mesma área territorial da Companhia de Polícia Militar (CPM) de Patu (clique aqui)

Nesta quinta-feira, 28 de fevereiro, o juiz de Direito da Comarca de Patu, Valdir Flávio Lobo Maia, e o promotor de Justiça de Patu, Fábio Souza Carvalho Melo, visitaram as dependências do CDP de Patu.

No local, os dois constataram o arrombamento de uma das paredes de uma cela, e constataram mais que o serviço de reconstrução da parte destruída pelos fugitivos já foi iniciado.

O detalhe é que as despesas com o conserto da parte física do Centro de Detenção Provisória de Patu está sendo custeado pelos agentes penitenciários lotados no órgão, pois a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania - SEJUC e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social - SESED não tomaram qualquer atitude no sentido de buscar consertar o prédio onde funciona o CDP.

Os agentes penitenciários estão arcando com as despesas do material e de parte da mão de obra, sendo ajudados na mão de obra por um preso do regime semiaberto, que está trabalhando como operário na reconstrução da parede danificada.

Aliás, esta não é a primeira vez que os agentes penitenciários do CDP de Patu pagam do próprio bolso para o conserto de parte da estrutura física do local. Segundo um agente ouvido pelo Blog, que não quis se identificar temendo represálias, noutra ocasião em que houve fuga de presos da unidade mediante danificação da estrutura física do órgão, coube aos agentes o custeio da reparação física do local.

Argumentam os agentes que, se fossem esperar a "boa vontade" e a burocracia do Estado, o CDP ficaria semanas e provavelmente até meses sem a devida reparação, piorando ainda mais as já consideras ruins condições de funcionamento do órgão.

O descaso com o CDP de Patu é tão grande que, para terem acesso a um serviço básico como é o de internet, indispensável a qualquer órgão público em dias de hoje, cabe aos agentes realizar o pagamento do provedor de internet (ou pelo menos cabia até pouco tempo atrás, conforme colhido pelo Blog junto ao próprio CDP patuense).

Poucos fugitivos são recapturados

Diante da fuga em massa (doze fugitivos) ocorrida no Centro de Detenção Provisória - CDP de Patu no dia 26 de fevereiro (terça-feira passada), esperava a sociedade que o Estado fosse adotar medidas enérgicas e efetivas para tentar recuperar os fugitivos.

Mas, ao contrário, parece que o Estado faz de conta que o problema não é dele. É que, desde a fuga, não se enxergaram ações concretas do Estado para tentar reconduzir ao cárcere aqueles que dele fugiram.

Se tais ações existiram, aconteceram em absoluto silêncio, sem aquele gigantesco alarde que o aparelho policial estatal costuma fazer em operações esporádicas quando o Estado quer mostrar serviço na área de segurança pública.

Nas rodovias federais e estaduais que cortam a região Oeste do Estado potiguar e que em alguns casos levam às divisas do Rio Grande do Norte com os Estados da Paraíba e do Ceará, nenhuma operação foi vista nesses dias.

Resultado desse descaso do Estado é que apenas três dos doze fugitivos haviam sido recuperados até o início da tarde desta quinta-feira, 28 de fevereiro.

Segundo um policial militar lotado na Sétima Delegacia Regional de Polícia Civil - 7ª DRPC, que tem sede em Patu, a equipe de policiais da 7ª Delegacia Regional está empreendendo buscais pontuais, para tentar recapturar os demais fugitivos.

A falta de informações por parte da sociedade também atrapalha o trabalho de buscas dos fugitivos.