terça-feira, 1 de setembro de 2015

O direito de ser feliz

Felicidade: de estado de espírito a política de Estado

Localizado na Ásia Meridional, na Cordilheira do Himalaia, entre a China e a Índia, encontra-se o Butão, um pequeno reino considerado por todos como o País da Felicidade (clique aqui).

No Butão, que viveu isolado do resto do mundo por longo período, a felicidade é tão levada a sério que o governo tem uma pasta destinada a medir o grau de felicidade do povo butanês.

Por lá, o assunto é tão relevante que o governo criou o índice de Felicidade Interna Bruta - FIB, enquanto o resto do mundo só se preocupa com o Produto Interno Bruto - PIB (clique aqui).

E, de fato, os butaneses são pessoas felizes; simples, despojadas de qualquer luxo, mas felizes.

Ora, se um Estado tratou a felicidade como política pública, significa dizer que ser feliz é mais que um estado de espírito. Ao menos no Butão, ser feliz passou também a ser direito dos cidadãos.

Fora daquele pequeno reino asiático, ser feliz também pode ser visto ao menos como meta a ser alcançada por cada um, de modo que, quanto maior o número de pessoas felizes, melhor será a vida ao redor de cada pessoa e melhor será a vida em sociedade.

Buscar a felicidade pode ser simples e também algo complicado, dependendo de cada ponto de vista e do esforço pessoal de cada um.

O que não pode existir, jamais, em momento algum, é a perda da esperança de ser feliz.

Mesmo nesse florão da América, podemos sim ser um pouco de butaneses e olharmos mais para a busca da felicidade e dos bons valores que a cercam, do que unicamente para os supérfluos valores aos quais geralmente nos apegamos como metas de vida.

Assim como no Butão, ser feliz é um direito!

Alcimar Antônio de Souza