domingo, 26 de março de 2017

Se votar, não volta!

Parlamentares recebem pressão da sociedade para votarem contra as reformas propostas por Temer

Ao que tudo indica, não será muito fácil a aprovação de reformas polêmicas e socialmente injustas propostas pelo presidente não eleito Michel Temer.

O motivo é que, em massa, a classe trabalhadora brasileira vai se unindo para pressionar deputados federais e senadores da República a votarem contra a Reforma da Previdência Social e a Reforma Trabalhista.

Principalmente através das redes sociais, o povo tem se manifestado em tom graúdo contra as duas reformas almejadas pelo governo de Michel, o Temido.

Mas o povo também já saiu às ruas, em grandes marchas, para protestar contra tais reformas. A mídia que serve ao governo de Michel Temer não mostrou a amplitude das manifestações país afora, mas elas aconteceram.

Em vários lugares, audiências públicas são realizadas, com o fito de debate e posicionamento contrário à Reforma da Previdência e à Reforma Trabalhista.

Parlamentares que sabidamente integram incondicionalmente a base de apoio ao governo do presidente não-eleito Michel Temer têm sentido na pele os efeitos negativos dessa adesão. No Ceará, um deputado federal teria sido agredido fisicamente num aeroporto. Na Bahia, outro deputado da base governista não conseguiu participar tranquilamente de uma solenidade, de tantas vaias que recebeu presencialmente.

Internautas já divulgam nas redes sociais os números de telefones de senadores, para que o povo possa lhes exercer uma pressão mais direta.

É bem verdade que o governo do presidente não-eleito Michel Temer conseguiu uma vitória nesses dias, quando aprovou no Congresso Nacional um projeto de Lei que trata da terceirização de trabalhadores, algo considerado prejudicial à classe trabalhadora por sindicatos e entidades de classe.

No entanto, as Reformas da Previdência e Trabalhista são bem maiores e bem mais impactantes na vida dos brasileiros.

Ao que se vê, pela Reforma da Previdência, somente os menos favorecidos economicamente é que serão de fato atingidos, pois aos poucos os políticos vão livrando dos seus efeitos algumas castas sociais e profissionais, como militares, magistrados, membros do Ministério Público e outros.

Por tudo isso, o povo, maior prejudicado com essas reformas pretendidas, já alerta aos deputados e senadores que as apoiam: se votar, não volta!

A frase vai se tornando um mantra pelas redes sociais e ruas das grandes cidades e o movimento começa a ganhar apoios importantes. Um deles é da Igreja Católica, que já se manifestou publicamente contra tais reformas.

Para deputados federais e senadores, o risco de votarem a favor dessas reformas é muito grande. Em 2018, seus nomes estarão estampados como aqueles que votaram contra o povo.

E não adianta dizer que o povo tem memória curta. 2018 está bem aí.

Do Blog A Voz de Janduís

Lei da terceirização pode acabar com os concursos públicos

O projeto de lei nº 4.302/1998 aprovado pela Câmara dos Deputados e que será sancionado em breve pelo presidente da república, Michel Temer, pode afetar diretamente os concursos públicos, alertam os especialistas.


A nova lei amplia o trabalho terceirizado no país, regulamenta a contratação de mão de obra terceirizada, inclusive na administração pública. Isto afeta diretamente a realização de novos certames (concursos).

Para o advogado Max Kolbe, membro da Comissão de Fiscalização de Concursos Públicos da OAB/DF, esta lei não apenas incide sobre as futuras seleções, como pode decretar o fim dos concursos públicos no Brasil.

Fonte: www.avozdejanduis.blogspot.com.br

sábado, 4 de março de 2017

Em favor da vida

Campanha da Fraternidade, da Igreja Católica, defende o respeito à natureza e à vida


cartaz da campanha da fraternidade 2017

Imagem: Divulgação da CNBB

Para os cristãos-católicos, o tempo litúrgico ora vivido é o da Quaresma, que antecede a Semana Santa.

É tempo de reflexão, de meditação e de oração, a exemplo que, segundo a Bíblia Sagrada, foi feito por Jesus Cristo durante os quarenta dias em que passou no deserto, até a sua entrada triunfal em Jerusalém no período em que os judeus se preparavam para a Festa da Páscoa, data esta (da entrada em Jerusalém) celebrada pelos católicos como Domingo de Ramos, que oficialmente abre a Semana Santa.

Paralelamente a isso, a Igreja Católica e Apostólica Romana no Brasil, através da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, lança todos os anos, há décadas, sempre após a Quarta-Feira de Cinzas, a Campanha da Fraternidade, destinada à discussão de temas relevantes para a sociedade nacional.

Em 2017, a Campanha da Fraternidade, oficialmente já lançada em todo o País, traz como tema "Fraternidade: Biomas Brasileiros e Defesa da Vida", com o lema "Cultivar e guardar a criação (Gn 2,15)".

Segundo a CNBB, o objetivo da Campanha da Fraternidade 2017 é dar ênfase à diversidade de cada bioma e promover relações respeitosas com a vida, o meio ambiente e a cultura dos povos que vivem nesses biomas.

Em tempos de total desrespeito à natureza e à vida humana, principalmente de povos que vivem em alguns biomas brasileiros, principalmente os indígenas, a Campanha da Fraternidade 2017 assume papel de importância enorme, por trazer à discussão essa problemática nacional que em regra não chama a atenção das autoridades públicas que deveriam se empenhar para resolvê-la.

Do Blog do Barreto

Cobrança de padre Flávio aos políticos é também recado a sociedade
Convidado a discursar antes da leitura da mensagem anual, o padre Flávio Augusto, conhecido clérigo mossoroense, cobrou do senador Garibaldi Filho (PMDB) e ao deputado federal Beto Rosado (PP) que votem a favor do povo na reforma da previdência, famosa por ser aquela que prevê que brasileiros tendo que contribuir 49 anos para garantir aposentadoria integral.
O sacerdote acertou em cheio (veja trecho no vídeo abaixo). Primeiro por ter tido a coragem para usar a sua força como líder religioso para pressionar os nossos representantes que fingem não ter satisfação a dar ao povo. Segundo porque ele deu uma aula de cidadania ao povo do Rio Grande do Norte que precisa entender que os políticos são nossos empregados.
O povo potiguar precisa entender que não podemos tolerar que apenas dois dos nossos 11 integrantes da bancada federal tenham manifestando posição sobre a reforma da previdência. Coincidentemente são a deputada federal Zenaide Maia (PR) e a senadora Fátima Bezerra (PT).
Os demais, todos ligados ao presidente Michel Temer (PMDB), permanecem em silencia.
O povo potiguar agradece ao padre Flávio.
Fonte: www.blogdobarreto.com.br