sábado, 1 de junho de 2013

Vocação sacerdotal

Patuense será ordenado padre em Campo Grande

A comunidade católica do Oeste do Rio Grande do Norte está em festa. Neste dia 1º de junho, o Bispo da Diocese de Santa Luzia, de Mossoró, dom Mariano Manzana, e todo o clero acolherão um novo membro na Diocese. Na Santa Missa que acontecerá na Matriz de Senhora Sant´ana, em Campo Grande, às 17 horas deste dia 1º, o diácono Ramilson Raimundo de Moura será ordenado.

Éle será o décimo sétimo sacerdote ordenado por dom Mariano Manzana à frente da Diocese de Santa Luzia.

Depois de ordenado, o futuro sacerdote celebrará a sua primeira missa no dia 02 de junho, às 10 horas, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, em Patu. A segunda celebração de Ramilson será também no dia 02, às 19 horas e 30 minutos, desta feita na Igreja Matriz de Sant´ana, em Campo Grande. No dia 09 de junho, às 16 horas, o novo padre celebrará em Mossoró, na Paróquia de São José.

Ramilson Raimundo de Moura, 37 anos, é natural de Patu-RN, filho do casal Antônio de Moura (falecido) e Maria das Mercês Francelino. Filho de uma numerosa família, o novo padre tem onze irmãos.

Ramilson estudou Filosofia e Teologia e esteve a serviço, como diácono, na Paróquia de Sant´ana, no Município de Campo Grande-RN.

(A postagem tem informações do Blog de Carlos Santos).

Direito e Cidadania

Problemas coletivos à parte, políticos se anunciam pré-candidatos

Como no Brasil há eleições a cada dois anos, e como isto de certa forma alimenta as pautas de jornais, rádios, televisões e mídia em geral, constata-se, desde o início do corrente ano, um enorme zum zum zum em torno de nomes que possivelmente disputarão cargos eletivos em outubro de 2014.

De deputado estadual a governador, muitos querem uma vaga em algum cargo público. A imprensa, ávida por especulações eleitoreiras, passa a divulgar nomes. Fulano será candidato a governador, Beltrano será candidato ao Senado Federal, outro concorrerá para o cargo de deputado, e por aí vai.

De fato, alguns até já fazem incursões por todo o Estado, em visitas a prefeitos, vereadores e outras "lideranças". Até se arriscam em meio à legislação eleitoral. Se não fazem propaganda eleitoral antecipada, fora do período legalmente permitido, ficam no limite do proibido.

O problema é que, apesar de tantos pré-candidatos já anunciados, não se ouve deles ou da imprensa que os incensa o principal: metas, planos de trabalho, propostas, ideias para solucionar os muitos e agudos problemas que atingem a sociedade como um todo, principalmente a sua camada mais sofrida.

Caminhadas, almoços, presenças em eventos sociais, discursos inflamados e imagens bem reproduzidas em fotografias estampadas em jornais e portais de notícia são o que se vê agora dos pré-candidatos. Propostas, soluções, pautas de trabalho: nada disso aparece.

Com raríssimas exceções (raras, mesmo!), a ideia que acaba povoando o imaginário popular é que seis que substituir meia dúzia.

O mais grave é que muitos dos pré-candidatos já são detentores de mandatos populares e cargos públicos relevantes, e, ao invés de perderem tempo em peregrinações eleitoreiras, poderiam estar usando o mandato ou o cargo para conseguir (ou ao menos tentar conseguir) benefícios à coletividade.

Outro dia a mídia estampou que o atual vice-governador Robinson Faria (PSD) disse que pretende ser candidato a governador para cobrar da atual governadora Rosalba Ciarlini Rosado (DEM) as "promessas não cumpridas". Isto é muito pouco para quem pretende ocupar o posto mais elevado do Poder Público estadual. É preciso mais.

Num Estado que sofre com problemas graves de (falta de) segurança pública, saúde, políticas voltadas para o campo e tantos outras enfermidades sociais, nunca foi tão fácil elaborar uma pauta, com propostas claras e objetivas para a solução desses problemas. Ao invés disso, os pré-candidatos esbanjam-se em aparições públicas, com fotografias ao lado de outras lideranças, com sorriso de orelha e orelha.

Se não há ações, pelo menos um debate em torno de projetos deveria ser estabelecido, afinal as ideias precedem as realidades. No entanto, não existe qualquer debate, qualquer discussão de propostas, qualquer estabelecimento de um amplo e proveitoso diálogo.

Quem já tem mandato ou ocupa cargo público relevante, com poder de gestão, que vá trabalhar! Institucionalmente, há várias formas de se colaborar para a melhoria de vida do povo, independentemente de estar com a caneta que ordena despesas. Se não é possível realizar, pelo menos há meios de se apontar e cobrar soluções adequadas. Ações como a da deputada federal Fátima Bezerra (PT), que conseguiu veículos e equipamentos para os Conselhos Tutelares de mais de sessenta Municípios potiguares, são elogiáveis. Infelizmente, porém, são escassas.

O que o povo não aguenta mais é o discurso de laboratório, com palavras de efeito, de pura enrolação.

No atual momento político norte-riograndense, o que se vê é um governo que até agora não funciona e vários pré-candidatos (muitos dos quais com passagem pelo governo, ex-aliados seu) que não apresentam propostas transparentes para os muitos problemas que assolam o sofrido povo do Rio Grande do Norte.

E, até 2014, infelizmente, a tônica será esta.

Alcimar Antônio de Souza
Editor do Blog O MESSIENSE.

Fé e tradição

Junho tem três grandes festas religiosas

Chegou o mês de junho. Com ele, chegaram as festas religiosas mais populares em todo o País, principalmente na região Nordeste. Santo Antônio, São João e São Pedro são os santos católicos festejados durante o mês.

O dia 13 de junho é dedicado a Santo Antonio. No interior do Rio Grande do Norte, entre as muitas comunidades que têm o santo como padroeiro estão o Município de Rafael Godeiro e o Município de Antonio Martins. Com festas iniciadas neste dia 1º de junho, tais comunidades celebram o santo até o dia 13.

O dia 24 de junho é dedicado a São João Batista, profeta que batizou Jesus Cristo nas águas do Rio Jordão. Dez dias antes várias comunidades iniciam as celebrações festivas alusivas ao santo. No interior do Rio Grande do Norte, o santo é padroeiro do Município de Assu, do Bairro de São João, em Mossoró, e do Conjunto João Pereira, em Patu, entre outras localidades.

São Pedro, por sua vez, tem festa mais para o final do mês. O dia 29 de junho é dedicado ao santo, que é padroeiro de vários Municípios do Nordeste brasileiro. Nessas localidades, as celebrações religiosas também se iniciam dez dias antes do chamado dia do padroeiro.

São Pedro foi um dos discípulos seguidores de Jesus Cristo e é tido pela Igreja Católica como o primeira Papa.

Eventos sociais e culturais também marcam o mês de junho

Por todos os cantos e recantos do Nordeste, os festejos sociais e culturais se espalham no mês de junho.
No Rio Grande do Norte, Mossoró e Assu realizam as maiores festas populares de rua.

Caruaru, em Pernambuco, Campina Grande, na Paraíba e São Luiz, no Maranhão, também promovem festas populares gigantescas.

À exceção do Maranhão, que tem festas regadas à toada do Boi Bumbá, no restante do Nordeste o forró é o ritmo mais tocado durante todo o mês de junho.

Além das grandes festas populares de ruas, as tradições de junho no Nordeste têm muito mais. Fogueiras, comidas típicas, pedidos de ajuda a Santo Antonio para casamentos, crendices populares e compadrios ao pé da fogueira fazem parte do imenso rol de tradições juninas.