sábado, 13 de agosto de 2016

Poesia

Aos 90 anos de Fidel Castro
Por Adalberto Monteiro
Em Cuba tudo é modesto:
A casa que abriga, a roupa que veste,
A caneta que escreve,
O hospital que acolhe e cura,
O prato que alimenta,
A escola que pesquisa e ensina,
O livro que ilumina;
Mas os filhos dos trabalhadores são doutores.

Em Cuba tudo é modesto,
Mas não se tropeça em seres humanos
Caídos, corroídos pela fome e pelo abandono,
No cimento das calçadas.

Tudo é modesto inclusive o vinho,
Mas o rum é maravilhoso.
Em Cuba tudo é modesto
Menos a beleza das mulheres,
Menos a sedução de Varadero.

Em Cuba tudo é modesto,
Menos a solidariedade que a fez, pela causa da liberdade,
Combater em Angola;
Que a faz enviar médicos e professores
Em missões humanitárias aos quatros cantos do mundo.

Em Cuba tudo é modesto,
Menos a música contagiante, a dança envolvente,
O cinema belo e inquietante.

Em Cuba tudo é modesto,
Menos a heroica jornada para conquistar
Uma pátria soberana
E construir uma nação de homens e mulheres livres.

*Adalberto Monteiro é  jornalista e poeta, editor da revista Princípios e secretário-geral da Fundação Maurício Grabois

Fonte: Blog do Renato Rabelo / via Pátria Latina

Lançamento

Shirley e Pôla farão lançamento de candidaturas na terça-feira, 16

Messias Targino já se prepara para a atmosfera iminente das campanhas políticas.

Na próxima terça-feira, 16 de agosto, a pré-candidata a prefeita Shilrey Ferreira Targino (PR) e o pré-candidato a vice-prefeito Pôla Pinto (PT) farão o laçamento de campanha da chapa majoritária.

O evento acontecerá na residência de Shirley, na Rua Miguel Arcanjo de Almeida, no Bairro Alto do Bonito, com início previsto para as 19 horas.

O ato contará também com as presenças de Arthur de Oliveira Targino, atual prefeito messiense, e João Maia, ex-deputado federal e presidente estadual do Partido da República.

Na ocasião, os pré-candidatos a vereador que integram o bloco político liderado por Shirley e pelo prefeito Arthur também farão o lançamento de suas campanhas.

Poesia popular

A CULTURA DE CORDEL


Na luta do dia a dia
No clima e nas estações
Com suas variações
Na temperatura fria
Na luz do sol que irradia
Nas curvas de uma estrada
Numa noite enluarada
No canto de um menestrel
A cultura de cordel
Tem que ser valorizada.

No trinado do canário
No canto do sabiá
No voo do carcará
No galo que tem horário
Porque seu cantar diário
Começa de madrugada
No romper da alvorada
No aroma de um vergel
A cultura de cordel
Tem que ser valorizada.

É preciso avançar mais
A sua divulgação
Em rádio e televisão
E nas redes sociais
Em todas as capitais
Ela tem que ser mostrada
Por trovadores cantada
Para um público mais fiel
A cultura de cordel
Tem que ser valorizada.

Por juiz e promotor
Professor e estudante
Bancário e comerciante
Jornalista e escritor
A mídia dando valor
Imprensa escrita e falada
E até gente iletrada
Pode ter esse papel
A cultura de cordel
Deve ser valorizada.

Em Manaus e Macapá
Sergipe Minas Gerais
Bahia, Rio e Goiás
Mato Grosso e Paraná
Alagoas e Pará
Exu e Serra Talhada
Tibau, Canoa Quebrada
Aracati, Cascavel
A cultura de cordel
Tem que ser valorizada.

Autor: Zé Bezerra


Fonte: www.sertaocaboclo.com.br 

Direito e Cidadania


Delação premiada é ato de covardia, afirma ministro do STF Marco Aurélio

A delação premiada “não deixa de ser um ato de covardia”, afirmou nesta sexta-feira (12/8) o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio. Além disso, a confissão deve ser voluntária, e não pode ser forçada, apontou o magistrado em palestra no 7º Congresso Brasileiro de Sociedades de Advogados, promovido pelo Sindicato das Sociedades de Advogados dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro (Sinsa) na capital paulista.

“Acima de tudo, a delação tem que ser um ato espontâneo. Não cabe prender uma pessoa para fragilizá-la para obter a delação. A colaboração, na busca da verdade real, deve ser espontânea, uma colaboração daquele que cometeu um crime e se arrependeu dele”, avaliou.

Essa crítica de Marco Aurélio ecoa a de diversos advogados de investigados na operação “lava jato”. Segundo eles, só é liberado da prisão quem decide colaborar com as apurações.

(…) Sem referir-se à “lava jato”, o integrante do Supremo atacou a transformação dessa detenção cautelar, que era para ser uma exceção, em regra. “Agora, eu não posso ser culpado se a carapuça servir”, ressaltou o ministro. De acordo com ele, a distorção dessa medida fez com que 40% dos encarcerados no Brasil sejam presos provisórios. Para mudar essa situação, os magistrados devem voltar os olhos à Constituição e às leis, e não à voz das ruas, opinou Marco Aurélio.


Fonte: www.conversaafiada.com.br