sábado, 27 de maio de 2017

Do Blog Patunews

Cavalgada na Rota do Trem foi adiada para o dia 16 de junho


Reunião de integrantes da Comissão Organizadora com representantes das secretarias de Agricultura e Cultura de Mossoró definiu nova data para a realização da 1ª Cavalgada na Rota do Trem.


A 1ª Cavalgada na Rota do Trem (Patu/Mossoró), que estava previsto para sair de Patu no dia 09 de junho, foi adiada para sair no dia 16 do mesmo mês, a pedido dos representantes das secretarias de agricultura e cultura de Mossoró, as quais estão organizando a recepção em Mossoró dos vaqueiros e amazonas que participarão dessa grande cavalgada.
 
O adiamento se deu em virtude da abertura do Mossoró Cidade Junina que ocorrerá no sábado, dia 10, com a realização do tradicional Pingo da Mei Dia, e como a cavalgada chegaria no domingo, dia 11, ficaria cansativo para as equipes das duas secretarias prepararem a recepção e toda programação que será desenvolvida logo após a chegada da cavalgada em Mossoró.

Ficou acertado pelos membros da comissão organizadora que a 1ª Cavalgada na Rota do Trem partirá de Patu às 4 horas de sexta-feira, dia 16, e após paradas para descanso nos municípios de Caraúbas e Governador Dix-Sept Rosado, a cavalgada deverá chegar por volta das 12 horas do domingo, dia 18, em Mossoró.

Este será o maior desafio já enfrentado pelos amantes das cavalgadas da região, superando a cavalgada das serras de Patu a Martins. 

Preparem as montarias e vamos reviver os desafios enfrentados por nossos antepassados.

Texto e foto: www.patunews.com.br

Do Blog da Cia. Cultural Ciranduís

Gestores articulam Fórum de Cultura no interior do RN

Reunião em 17 de março de 2017 - Janduís/RN (foto: Ciranduís)
Gestores de diferentes cidades do interior do Rio Grande do Norte estão articulando debates em redes para viabilizar uma política cultural colaborativa em diversas linguagens.

A discussão vendo sendo feita a partir de um grupo numa rede social, após primeiro encontro presencial realizado no mês de março de 2017, com pelo menos 8 municípios, em Janduís/RN.

O Fórum inclui vereadores, secretários, coordenadores, chefes de departamentos, produtores, conselheiros de cultura, assessores parlamentar e demais militantes da área cultural.

Uma proposta de encontro vem sendo debatida para que o próximo encontro presencial aconteça no mês de julho, no município de Patú/RN, onde serão debatidas possibilidades de circulação, gestão, agenda positiva e o aprofundamento sobre um possível Consórcio Intermunicipal de Cultura.

A adesão ao Fórum é livre e no momento, enquanto não se escolhe uma comissão de frente, a articulação vem acontecendo por Berg Bezerra, Diretor Presidente da Fundação Cultural Mestre Dadá de Janduís/RN.

Os contatos podem acontecer via e-mail (cultura.funcult@gmail.com) ou no contato celular/WhatsApp (84) 99975 1320.

Fonte: www.ciranduis.blogspot.com.br

Pragmatismo Político

Procurador da Lava Jato ironiza absolvição de Cláudia: "Generosidade de Moro"
Texto publicado no portal Pragmatismo Político em 26/05/2017

O Procurador do Ministério Público Federal Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou nesta sexta-feira (26) que o órgão vai recorrer da decisão do juiz federal Sérgio Moro, que absolveu a jornalista Cláudia Cruz, esposa do ex-deputado Eduardo Cunha, do crime de lavagem de dinheiro.
De acordo Lima, parte dos valores de propina denunciados na 41ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje, chegou indiretamente à jornalista devido ao dinheiro destinado para Cunha.
Nós sabemos que parte desses valores [propina recebida por Cunha] foi utilizado por Cláudia para comprar bens de alto valor”. “Acredito que isso [a absolvição] decorre muito mais do coração generoso de Moro, que a absolveu por ser esposa de um criminoso, ligado a corrupção”, apontou durante coletiva de imprensa.
Lima defendeu a condenação da jornalista. “É ausente qualquer justificativa de ganhos desses valores do marido, que nada mais era do que deputado federal, com ganhos limitados. Ela tinha indicativos e conhecimentos culturais para saber que os valores eram frutos de dinheiro ilícito”, defendeu. “O gastá-lo ela cometeu o crime de lavagem. O ato dela não é justificável, é criminoso”, ressaltou.

Acusação

De acordo com o MPF, a jornalista também recebeu no exterior dinheiro de outras contas controladas pelo ex-deputado. O valor do contrato investigado era de US$ 34,5 milhões. A denúncia está vinculada a outra ação penal, remetida pelo Supremo Tribunal Federal (MPF) ao Paraná depois que Cunha perdeu a prerrogativa de foro privilegiado. O ex-deputado foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão. Na ação correlata, Cláudia Cruz foi acusada de ser beneficiária das contas atribuídas a Cunha na Suíça.
Os procuradores apontam que Cláudia tinha consciência dos crimes que praticava e controlava uma conta para pagar despesas variadas no exterior, incluindo gastos em restaurantes badalados e com objetos de grife.
Em depoimento, em novembro, a jornalista confirmou que usava um cartão de crédito internacional entre 2008 e 2015, mas alegou que só soube que era vinculado a uma conta no exterior, não declarada à justiça, quando as investigações da operação Lava Jato vieram a tona.
Na última terça-feira (16), a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o recurso impetrado pela defesa de Cláudia Cruz e manteve o julgamento da ação penal. A defesa argumentou que as provas enviadas pelo Ministério Público da Suíça não seriam válidas.
No entendimento do relator, ministro Felix Fischer, que foi acompanhado pelos demais, as informações são lícitas e que o processo deveria continuar. “Analisando os autos, constata-se que na Suíça foi instaurada investigação contra Cunha. Após trocas de informações entre os Ministérios Públicos da Suíça e do Brasil, e por considerarem que no Brasil processo teria mais êxito, houve concordância da remessa ao Brasil”, destacou o ministro.
Fonte: www.pragmatismopolitico.com.br.

Fauna ameaçada

Deputado nega, mas quer legalizar a caça no país, denunciam ambientalistas
Eduardo Maretti, da RBA
São Paulo – Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6268/2016, do deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC), que reintroduz no país a caça de animais silvestres, o que é proibido no Brasil desde 1967. Embora revestido de retórica legislativa, ambientalistas consideram o projeto uma brutal violência ao meio ambiente e à fauna. Não apenas abre brechas para a caça, mas a torna legal, além de introduzir a comercialização de animais oriundos de áreas de preservação.
"Não tem nada a ver com a caça. Tem a ver com controlar animais que viraram praga. Precisa fazer uma legislação para controlar", defende Colatto. O parlamentar cita morcego, barata, rato, escorpião e javali, para justificar seu projeto. Segundo ele, são "animais que prejudicam a economia e trazem problemas de doença. O javali traz raiva, peste suína e aftosa, não tem controle nenhum, está solto e entrando nas propriedades". Pela atual legislação, apenas o javali europeu tem caça permitida no Brasil pelo Ibama, pois o animal não é nativo e é considerado uma praga.
Para ambientalistas, o PL 6268 vai muito além do que diz o deputado. Por exemplo, cria as chamadas reservas cinegéticas, ainda inexistentes no país. "Isso nada mais são do que lugares autorizados para a caça esportiva de animais", explica Marcio Astrini, coordenador de políticas públicas do Greenpeace Brasil.
Em seu artigo 20, o PL de Colatto diz expressamente que "a eutanásia e o abate de animal silvestre só são admissíveis quando o animal for considerado nocivo às atividades agropecuárias e correlatas, mediante apresentação de laudo comprobatório pelo órgão competente". Em outras palavras, se uma onça for considerada uma ameaça por agricultores, o abate do animal será respaldado pela lei.
Segundo Colatto, a campanha contra seu projeto "aconteceu porque o Greenpeace colocou (a foto de) uma onça atravessando um lago e dizendo que estou autorizando a caça à onça. Não sabem o que estão falando".
"O que o deputado tenta é culpar o termômetro pela febre", diz Astrini. "Mas foi ele quem escreveu o PL. Ele deveria assumir o que escreve e dizer que escreveu porque pensa assim. Ele escreve e quer no discurso enganar as pessoas dizendo que o que escreveu não existe."
Colatto também nega a interpretação de que a "bancada da bala" estaria articulada com a sua, a ruralista, na defesa do projeto, já que o PL incentivaria a venda de armas. "Eu sou favorável à liberação das armas", reconhece. "Mas dizer que é por causa disso e que estamos trabalhando para liberar as armas... Fazem isso para enganar a população."
Para Mariana Napolitano Ferreira, coordenadora do programa de ciência da WWF Brasil (ONG que atua pela conservação da natureza), a proposta de Colatto, além de ser clara em seus propósitos, não representa o brasileiro de modo geral. "Quem esse projeto de lei representa? Não representa a sociedade brasileira. É um retrocesso em relação a uma sociedade preocupada com a questão ambiental, que respeita os animais e vê a natureza como um patrimônio do país." 
Mariana destaca o fato de que o PL 6268 regulamenta a caça de animais silvestres, proibida desde 1967, sem um amplo debate com a sociedade. A autorização do abate de animais que supostamente ameacem a produção agropecuária é uma inversão de valores. "Temos que reverter essa lógica: a produção é que está ameaçando as espécies", afirma.  "Hoje, a produção agropecuária se expande cada vez mais, o desmatamento cresce, a fronteira de expansão das atividades humanas deixam animais como as onças cada vez mais isolados. Confinada a uma área pequena, quando chegar perto das propriedades rurais, ela poderá ser abatida."

Tramitação

O PL 6268/2016 está na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Câmara. Seu relator é o deputado Nilto Tatto (PT-SP), também presidente do colegiado. Segundo ele, pela legislação atual, o Estado tem a prerrogativa de liberar ou não a caça, como ocorre no caso do javali. "Isso é uma coisa dos últimos 50 anos. Antes disso, era privado, quem quisesse caçar era livre para isso. O que Colatto quer é voltar no tempo, tirar do controle do Estado a capacidade de regular a caça", diz Tatto.
"O pensamento do projeto é o próprio pensamento da bancada ruralista para o conjunto das suas proposições na Casa", prossegue o relator. De acordo com ele, o PL de Colatto é fruto de "um pensamento articulado entre bancada ruralista e bancada da bala". 
Marcio Astrini, do Greenpeace, destaca o simbolismo do projeto e de sua ideologia. "Esse  PL e o comportamento do deputado são simbólicos da bancada ruralista: escrevem coisas e dizem que não é aquilo que escreveram, promovem legislações absurdas em benefício dos amigos e financiadores de campanha. Infelizmente, têm grande participação no caos político que acontece hoje no país e são responsáveis pelo Brasil estar perdendo a crença na política."
O PL de Colatto é alvo de um ofício da vereadora de Itajaí (SC) Renata Narcizo (SD), enviado à presidência da Câmara dos Deputados. Ela solicita a retirada urgente do projeto, que classifica como "terrível". "Trata-se de uma imensa agressão contra a fauna silvestre e uma afronta à Constituição", completa.
Fonte: www.redebrasilatual.com.br

Brasil 247

Kakay defende internação compulsória de Doria

SP 247 – O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos principais criminalistas do Brasil, defende que o prefeito de São Paulo, João Doria, seja internado compulsoriamente para exames de sanidade mental.

Kakay fez essa declaração ao regir à iniciativa do prefeito, que defende internar compulsoriamente usuários de drogas da Cracolândia, em São Paulo, mesmo que não haja autorização dos dependentes químicos nem de suas famílias.
"É um escândalo", diz Kakay, que diz nunca ter visto nada tão teratológico.
A ação desastrada de Doria na Cracolândia já provocou a demissão de sua secretária de Direitos Humanos, Patrícia Bezerra, e foi amplamente criticada por especialistas.
"Precisamos fazer um exame de sanidade mental neste prefeito", diz Kakay.
Doria, por sua vez, tenta "limpar" a área para facilitar empreendimentos imobiliários na região da Luz.
Fonte: www.brasil247.com