sexta-feira, 10 de abril de 2020

#FIQUEEMCASA

Números mostram que o isolamento social desacelera o contágio pelo novo coronavírus

Até esta sexta-feira, 10 de abril, os números de infectados e mortos pelo novo coronavírus (Covid-19) no Brasil e no mundo são assustadores.

Entretanto, poderiam ser piores. Especialistas do assunto dizem que, se não fossem as medidas de isolamento e distanciamento social implantadas no Brasil por governadores e prefeitos, a situação certamente estaria bem pior, semelhante ao que se vê na Itália, na Espanha e nos Estados Unidos da América, que apenas adotaram essas medidas restritivas depois que a situação ficou gravíssima em todos eles.

É preciso não afrouxar as regras de isolamento e distanciamento social agora. A pandemia continua forte e os números de infectados pela Covid-19 no Brasil e no mundo ainda assustam. Faz-se necessário que a campanha FIQUE EM CASA, amplamente difundida na televisão, no rádio e na internet, continue sendo praticada por todos os que puderem permanecer isolados.

Os poucos países que não adotaram as regras de isolamento social (como por exemplo Japão e Suécia) viram crescer os números de contágios e mortes pela Covid-19. Esses poucos países já começam a aderir às normas de distanciamento social, a exemplo do que já faz a imensa maioria dos países afetados pelo novo coronavírus.

Para se ter uma ideia da gravidade do problema, o Governo da Índia colocou em quarentena toda a sua população, de mais de um bilhão de pessoas. E por lá não se faz carreata contra o isolamento social.

O novo coronavírus é de propagação demasiadamente acelerada. Ficar em casa nesse momento continua sendo a melhor e mais eficaz maneira de diminuir o número de contaminações de Covid-19, permitindo-se com isso que o sistema de saúde possa melhor atender aos que precisarem de seus leitos.

O Blog não trouxe números, amplamente divulgados e disponíveis em todas as mídias, porque os de agora, da publicação dessa postagem, certamente não serão os de trinta minutos depois.

Semana Santa

Igreja Católica realiza celebrações sem a presença física dos fiéis nos seus templos

Os cristãos-católicos de todo o mundo estão vivendo uma Semana Santa bem diferente. Por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), as celebrações desse período, que retrata o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, estão acontecendo em Igrejas fechadas, com tansmissões pela internet, pelo rádio e pela televisão.

Essa forma de manter as celebrações vem desde o Vaticano, com o Papa Francisco cumprindo os ritos sagrados da Semana Santa ladeado de pouquíssimas pessoas.

Em algumas cidades do Brasil e de outros países, padres e bispos da Igreja Católica também saíram às ruas, em carros abertos e até em helicóptero, para levar as bênçãos de Deus aos milhares de fiéis, que esperam na frente das casas e nas janelas ou varandas de apartamentos.

A situação é singular, diferente de anos e décadas anteriores, em que, nesse período, as Igrejas ficavam lotadas de pessoas para celebrar e refletir essa passagem da vida de Jesus Cristo, que se inicia com a sua volta triunfal a Jerusalém (Domingo de Ramos), passando por vários atos (cerimônia do Lava-Pés, instituição da Eucaristia), por seu julgamento e crucificação (Sexta-Feira Santa), até chegar à Vigília Pascal (Sábado de Aleluia) e à Festa da Páscoa (Domingo de Páscoa).

A situação também mostra que a fé em Deus é capaz de superar barreiras e limites, estando a tecnologia e outros instrumentos da modernidade a serviço da fé.

Do Blog da Cidadania

Saudoso dos dízimos, Malafaia surta com desembargador
A Justiça do Rio de Janeiro determinou que o pastor Silas Malafaia não realize cultos em suas igrejas, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo. A decisão do desembargador Agostinho Teixeira ocorreu na última quinta-feira, 9. O magistrado acolheu um pedido do Ministério Público estadual e estabeleceu uma multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Em entrevista exclusiva a VEJA, Malafaia afirma ser “absurda” e uma “vergonha” a proibição. O religioso alega que, desde 19 de março, não abre mais as portas dos templos aos fiéis para evitar aglomeração em meio à pandemia de coronavírus.
“É (uma decisão) absurda. Ninguém pode ser processado duas vezes”, ressaltou Silas Malafaia. “É uma vergonha. O processo foi redistribuído. O desembargador não teve nem o trabalho de ver que já havia uma decisão”, completou o pastor, lembrando que o seu advogado só conseguiu acesso ao texto na tarde desta sexta-feira
Malafaia refere-se a uma decisão, em 21 de março, do também desembargador Sérgio Seabra, do Tribunal de Justiça do Rio. Nela, o magistrado deferiu, em parte, uma liminar que mantinha as igrejas fechadas para cultos presenciais, mas abertas para receber pessoas, sem aglomeração. Antes, o juiz de plantão Marcello de Sá Baptista havia negado a suspensão dos cultos, como mostrou VEJA em 20 de março. O MP, então, recorreu. Segundo a justificativa de Baptista, o governo do estado, à época, não tinha “determinado a interrupção” e o Legislativo “não criou uma lei neste sentido”. No mês passado, no entanto, o governador Wilson Witzel publicou decreto suspendendo eventos e atividades com a presença de público.
Mesmo com as decisões do juiz Marcello de Sá Baptista e do desembargador Sérgio Seabra, Silas Malafaia anunciou, em vídeo divulgado em uma rede social, que faria os cultos pela internet, mas manteria os templos abertos. Antes da polêmica, o pastor estava realizando cultos mesmo com os casos de Covid-19. No estado do Rio, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo conta com 70 templos. Só na sede principal, na Penha, Zona Norte, a capacidade é para 6.580 fiéis.
A nova decisão do desembargador Agostinho Teixeira diz: “Penso que, nesse estado de crise, sem precedentes, as igrejas também devam suspender as suas atividades presenciais, resguardando assim a saúde e o direito fundamental à vida”. Ele cita ainda decreto do presidente Jair Bolsonaro que inclui igrejas como serviços essenciais. Mas destaca ter levado em consideração a manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a competência dos governos estaduais em adotar medidas restritivas.
Fonte: www.blogdacidadania.com.br