segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Estradas do Oeste do RN - Parte II

Rodovias estaduais têm pior estado de conservação; mas estradas federais também preocupam

São muitas as rodovias federais e estaduais que cruzam a região Oeste do Rio Grande do Norte. O MESSIENSE já analisou algumas delas (clique aqui).

Agora, o Blogue inicia analisando a RN 233, que liga a BR 304, a partir de Assu, à BR 405, na altura do Município de Apodi, depois de passar pelos Municípios de Paraú, Triunfo Potiguar, Campo Grande e Caraúbas.

A referida rodovia, que não dispõe de sinalização horizontal nem vertical, também não tem um palmo de acostamento asfaltado, e em alguns trechos não tem acostamento de qualquer espécie. A exemplo de outras estadas que cruzam o Oeste norte-rio-grandense, a RN 233 está repleta de buracos, principalmente nos trechos Assu-Paraú e Paraú-Triunfo Potiguar.

Outra rodovia estadual bastante danificada é a que liga a cidade de Patu à divisa do Estado potiguar com o Estado da Paraíba, a partir do Município de Belém do Brejo do Cruz, no sertão paraibano. O trecho, embora pequeno, tem muitos buracos e também não dispõe de qualquer acostamento, menos ainda sinalização.

No caso da  rodovia RN 013, que parte do entrocamento da rodovia BR 304 (sentido Mossoró/Fortaleza) e segue para Tibau e de lá até a divisa com o Município de Icapuí, no Estado do Ceará, onde outra rodovia estadual inicia a parte cearense da chamada Rota do Sol Nascente, os problemas são causados voluntariamente pela população, e não por desgaste da pista, que, diga-se de passagem, continua em excelente estado de conservação, conforme já foi noticiado por O MESSIENSE (clique aqui).

Do entroncamento com a BR 304 até a entrada da cidade de Tibau, a RN 013, que integra a chamada Rota do Sol Nascente, é duplicada, sendo essa duplicação dividida por canteiros.

Ocorre que, nessa parte da RN 013, trecho Mossoró/Tibau, o canteiro central foi quebrado em vários pontos, criando-se travessias, retornos e acessos que não existiam no projeto original da rodovia, com danificação dos canteiros e, pois, da própria rodovia.

Em regra, os cortes inadequados no canteiro central da RN 013 foram feitos em locais próximos a casas situadas às margens da rodovia e também próximos a estradas vicinais que dão acesso à RN 013 e/ou que passam por esta.

Fato é que, além do prejuízo ao patrimônio público, a medida também tira a beleza arquitetônica da RN 013.

O Departamento Estadual de Estradas de Rodagens do Rio Grande do Norte - DER/RN, que tem representação na cidade de Mossoró (há poucos quilômetros da RN 013), parece ignorar o problema.

Voltando às rodovias federais, vale registrar que a BR 405, que parte de Mossoró com direção a Apodi, passando por vários Municípios até chegar a Pau dos Ferros, e de lá para Cajazeiras, no Estado da Paraíba, depois de passar por vários Municípios paraibanos, igualmente se encontra com muitos buracos e com um problema antigo: tem poucos pontos de acostamento.

A falta de acostamento também marca a BR 226, no trecho entre Patu e Messias Targino, além dos buracos existentes nesse trecho, principalmente nas imediações do contorno que também dá acesso ao Estado da Paraíba, onde existe um pequeno trecho asfaltado de forma precária, fora do padrão do restante da rodovia, assim se encontrando desde o ano de 2008, quando as fortes chuvas danificaram essa parte da BR 226.

A BR 226 tem ainda um problema a mais, bastante prejudicial a quem nela trafega: é a vegetação da mata de caatinga, que invade o acostamento e fica no limite da pista de rolamento por quase todo o trecho que vai do Município de Almino Afonso até o Município de Antonio Martins, passando pelos Municípios de Lucrécia e Frutuoso Gomes, já no Alto Oeste.

Problema comum a todas essas vias de acesso, federais e estaduais, é a grande presença de animais nas suas margens e muitas vezes nos suas pistas de rolamento. Vez por outra algum motorista esbarra seu veículo nesses animais, que ficam mais difíceis de serem vistos no período noturno.