sábado, 7 de junho de 2014

Oeste do RN

Etanol deixa de ser vendido na maioria dos postos de combustíveis

O etanol, até pouco tempo denominado de álcool, é um dos combustíveis para veículos automotores chamados de ecologicamente corretos, pois é produzido a partir da cana-de-açúcar, cujos plantio e extração são sazonais e renováveis. Além disso, o etanol polui muito menos o meio ambiente, diferentemente de outros tipos de combustíveis feitos à base de petróleo.

No entanto, o elevado preço do litro de etanol tem feito com que a quase totalidade dos proprietários de veículos automotores bi-combustíveis (gasolina e etanol) faça a opção pela compra da gasolina. Pouquíssimos motoristas ainda põem nos tanques de seus veículos o combustível oriundo da cana-de-açúcar.

Estudiosos dizem que, para compensar economicamente, o preço do etanol deve corresponder a no máximo setenta por cento do valor do preço da gasolina, principalmente porque o etanol sofre maior combustão que a espécie derivada do petróleo. Na prática, isto não tem acontecido, e o preço do combustível "limpo" está muito próximo do valor do preço da gasolina.

Por outro lado, é bastante reduzido o número de veículos ainda em circulação que são abastecidos unicamente por etanol (os chamados carros movidos a álcool), pois há muito tempo os veículos já são fabricados com motores que são movidos a, no mínimo, gasolina e etanol, existindo ainda os veículos movidos a óleo diesel.

Consequência disso é que muitos postos de combustíveis da região Oeste do Estado do Rio Grande do Norte preferem não comercializar mais o etanol, porque o estoque acaba ficando por longo tempo nos tanques e nas bombas de abastecimento.

Na imensa maioria dos postos de combustíveis do Oeste potiguar, os motoristas só encontram à venda a gasolina e o óleo diesel.

Do Blog de Crispiniano Neto

Presidente do Banco Mundial elogia o Bolsa-Família

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, elogiou em discurso nesta quinta-feira, 23, o Bolsa-Família, implantado no Brasil, citando o programa como um dos exemplos de projetos de transferência de renda para suporte e segurança social.

O México também foi lembrado por seus programas. Ele disse que este tipo de programa, com destinação de recursos equivalente a "menos de 1,5% ou 1% do PIB" do País em que é implementado, "mostra que se pode fazer verdadeira diferença com programas modestos".

Zoellick disse ainda que o Banco Mundial irá ampliar financiamento para o Brasil, mas não citou valores específicos que serão direcionados ao País. O chefe do Bird afirmou que a América Latina como um todo deve receber US$ 35 bilhões ao longo de dois anos.

Zoellick reconheceu que o Brasil começou a crise "em posição melhor, pois nos últimos 10 anos fez muito para desenvolver reservas internacionais, melhorou produtividade, tem o tipo de programa que mencionei (social), mas inevitavelmente será também atingido pela crise mundial". O País, continuou o executivo, "tem a vantagem de ter uma economia de dimensão continental, então pode depender mais da demanda doméstica".

No entanto, Zoellick observou que, mesmo com a população crescente de renda média, ainda há "muitas pessoas pobres. E, muito destes pobres, têm muito pouco ou nenhum amortecedor (proteção contra a crise)". 

Ele comparou os efeitos da crise nos países desenvolvidos, citando que nestas economias a população perde casas e carros. Quando o choque atinge as economias em desenvolvimento, "não há lugar para se ir, não tem comida, não tem proteção. Então este é um exemplo de onde precisamos trabalhar com as autoridades brasileiras", afirmou.

Segundo o presidente do Banco Mundial, o País "tem boas estruturas em ação, mas precisa assegurar que haja o recurso necessário".

Texto: Crispiniano Neto
Fonte: www.crispinianoneto.blogspot.com.br