segunda-feira, 29 de junho de 2015

Patu

Município realizará a sua 5ª Conferência de Saúde

Nesta terça-feira, 30 de junho, acontecerá em Patu a 5ª Conferência Municipal de Saúde, que abordará o tema "Saúde pública de Qqalidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro".

O evento acontecerá no Auditório do Campus Avançado de Patu da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - CAP/UERN, com início previsto para as 8 horas.

O secretário municipal de Saúde, médico Ednardo Benigno de Moura, e a prefeita do Município, Evilásia Gildênia de Oliveira, convidaram autoridades e a população em geral para a Conferência.

As Conferências Municipais de Saúde servem de preparação para as Conferências Estadual e Nacional.

Triste sina do futebol brasileiro

Em Concepcion, lamentacion e decepcion

No último sábado, 27 de junho, a seleção brasileira de futebol passou por mais um vexame. Depois de empatar no tempo normal em um a um com a limitada seleção do Paraguai, o Brasil perdeu nos pênaltis por quatro a três e foi eliminado da Copa América, realizada no Chine.

A partida, acontecida na cidade chilena de Concepcion, era válida pelas quartas-de-final da competição.

Na fase de grupos da Copa América o Brasil já havia jogado muito mal. Venceu o Peru por dois a um, de virada, com o segundo gol marcado nos acréscimos do segundo tempo; perdeu para a Colômbia, numa partida em que nada jogou; e venceu a fraca Venezuela por dois a um, passando por um enorme sufoco a partir da segunda metade do segundo tempo da partida.

Nas quatro partidas que disputou pela edição 2015 da Copa América, o Brasil mostrou ser uma equipe sem criatividade, sem vontade, sem poder de reação, sem padrão de jogo, sem esquema tático definido, enfim, absolutamente apática.

No jogo da eliminação, contra o Paraguai, a seleção canarinho viu um dos seus zagueiros, Tiago Silva, cometer a mesma jogada imbecil que ele já havia praticado jogando pelo Paris Saint German em jogo válido pela Liga dos Campeões da Europa. Novamente o badalado defensor foi disputar uma jogada aérea na grande área e subiu com os braços levantados, tocando uma das mãos na bola.

Depois da eliminação precoce na Copa do Mundo de 2014, realizada em solo brasileiro, quando perdeu na semi-final por sete a um para a Alemanha e, depois, perdeu por três a zero para a Holanda na disputa pelo terceiro lugar, a seleção de futebol do Brasil pensava em se reerguer. Era o que dizia a imprensa. Mas, pelo visto, isso não chegou a ser sequer vontade de alguém, pois o time que veste o escrete canarinho continua jogando o mesmo futebolzinho medíocre que se acostumou a praticar.

Com gaúchos no comando, a seleção brasileira não tem padrão de jogo

Na Copa do Mundo de 2010, o técnico da seleção brasileira de futebol era Dunga, um gaúcho. Campeão do mundo pela seleção brasileira, a Confederação Brasileira de Futebol - CBF deu ao ex-jogador a oportunidade de aprender a profissão de treinador logo no lugar mais alto, o comando da seleção canarinho. O Brasil foi eliminado pela Holanda.

Passada aquela Copa do Mundo da África, o também gaúcho Mano Menezes assumiu o comando técnico da seleção brasileira. Depois de vários fiascos, foi demitido.

Para o lugar de Mano a Confederação Brasileira de Futebol - CBF reconduziu ao cargo Luiz Felipe Scolari, gaúcho que havia sido campeão mundial no comando do Brasil na Copa de 2002.

Felipão treinou a seleção até a Copa do Mundo de 2014, e o resultado já é por demais conhecido. O time ficou conhecido como o de sete a um para a Alemanha (sem falar dos três a zero para a Holanda).

Demitido Scolari logo após o término da Copa do Mundo realizada no Brasil, eis que a CBF novamente trouxe ao cargo de treinador da seleção o ex-volante Dunga.

Após a seleção brasileira vencer dez partidas amistosas seguidas, ela fez uma péssima participação na Copa América do Chile, sendo eliminada nas quartas-de-final pelo Paraguai. Ficou claro que resultado de jogo amistoso não pode nem deve ser levado em conta.

Não se quer dizer que todos os problemas do futebol do Brasil se resumam ao fato de que os últimos técnicos da seleção brasileira sejam nascidos no Rio Grande do Sul. Mas um fato é comum a todos eles: em campo, sob o comando dos gaúchos, o Brasil não tem padrão de jogo, não tem esquema tático definido, não tem ao menos uma notória vontade de jogar.

Único craque da seleção ainda não tem atitudes de homem equilibrado e sério

Na Copa do Mundo de 2014, realizada nos campos do Brasil, a seleção brasileira jogava mal mas ia passando de fase, até que nas quartas-de-final um jogador colombiano atingiu o brasileiro Neymar por trás e o impossibilitou de seguir jogando naquele mundia de futebol.

Nos jogos seguintes, sem o atacante Neymar, o Brasil foi goleado pela Alemanha (sete a um) e pela Holanda (três a zero).

Na Copa América do Chile algo semelhante voltou a acontecer. No segundo jogo do Brasil, quando o Brasil perdeu para a Colômbia, Neymar recebeu o segundo cartão amarelo na competição e naturalmente cumpriria um jogo de suspensão.

Achando pouco e agindo com total irresponsabilidade, Neymar se envolveu em confusão no final do jogo e recebeu um cartão vermelho direto.

O árbitro da partida relatou que Neymar ainda o teria esperado no vestiário para tentar lhe agredir. O jogador negou essa acusação.

Fato é que Neymar foi punido com a pena de quatro jogos de suspensão em jogos oficiais do Brasil.

A CBF, como que avalizando a conduta infantil do seu principal jogador e único craque do Brasil na atualidade - talvez por isso, tão arrogante -, desistiu de apresentar recurso junto à Confederação Sul Americana de Futebol - Conmebol para tentar reduzir a sanção imposta, e concordou com isso que Neymar tivesse férias antecipadas, já que vinha de final de temporada no futebol europeu.

Há quem pense que as atitudes de Neymar, que lhe renderam a suspensão de quatro jogos, teriam sido até convenientes ao jogador, que não precisou carregar sozinho a fraca seleção brasileira e ainda de quebra teve antecipadas suas férias do futebol.

Nas duas primeiras partidas das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, o Brasil não poderá contar com Neymar, que às vezes em campo parece querer menosprezar jogadores adversários que, certamente, não ganham num ano inteiro de trabalho o valor que Neymar sozinho aufere num mês.

Sem um time competitivo e sem um pingo de vontade de quem quer que seja de mudar o quadro, já se pode pensar no Brasil sem vitórias nas duas primeiras partidas das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.

E, mesmo com Neymar, não será difícil ver o Brasil desclassificado para a próxima Copa do Mundo ou mesmo obtendo a classificação em dois jogos dramáticos de repescagem.

Linguagem ma mídia

Alguns termos, expressões e frases ganham preferência na mídia

Seja nos telejornais, nos radiojornais, nos jornais impressos ou mesmo na mídia eletrônica e virtual, alguns termos, expressões e frases passaram a ser rotineiros.

Quando se fala de morte no trânsito, por exemplo, virou regra o jornalista, apresentador ou mesmo o entrevistado (geralmente alguma autoridade policial) dizer que "o acusado irá responder por homicídio doloso, quando há a intenção de matar, e não por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar".

Assistir ou ouvir a respeito da previsão do tempo chega a ser entediante, porque os termos e expressões são praticamente iguais, todos os dias, em todos os veículos de comunicação. "Pancadas de chuva", "tempo nublado a parcialmente nublado" e "tempo seco" são algumas das expressões que se repetem diariamente.

No jornalismo esportivo, então, a palavra do momento é "foco". "Manter o foco" é termo repetido em cada entrevista, tanto por profissionais do esporte como por repórteres e apresentadores de jornais.

Imprensa oscila entre o óbvio e erros grosseiros

Além de repetir à exaustão determinados termos, expressões e frases, a imprensa brasileira também comete gafes imperdoáveis.

Muito comumente, após ser noticiado determinado crime (de roubo, de homicídio, etc.), vem a frase: "A Polícia irá investigar o caso". Ora, mas é claro que a Polícia irá investigar o caso. Isso é óbvio. A Polícia foi criada também para isto: para investigar fatos em que há crimes. O arremate é de uma obviedade ululante, como diria um renomado criminalista da região Oeste potiguar.

No uso da gramática propriamente dita, a mídia brasileira (escrita, falada, televisada) e agências de publicidade gostam de induzir as pessoas ao erro. O verbo "estar", por exemplo, vem sendo costumeiramente usado de forma errada. Na imprensa, principalmente na TV e nos rádios, ninguém mais quer dizer que "o mundo está mais quente", pois se prefere dizer que "o mundo tá mais quente".

Na imprensa, "para o" e "para a" foi transformado em "pro" e "pra", adotando os profissionais da mídia, assim, uma linguagem coloquial e equivocada. Ao invés de se dizer "Para os críticos, a economia tende a crescer no segundo semestre", diz-se "Pros críticos, a economia tende a crescer no segundo semestre".

Próclise, mesóclise e ênclise, que dizem respeito à correta colocação dos pronomes nas frases e orações, são a parte da gramática certamente mais esquecida por profissionais da imprensa e das agências de publicidade. "Se vira nos 30", quadro do chato Programa do Faustão, da Rede Globo de Televisão, bem exemplifica esse erro.

Determinado anúncio publicitário, veiculado em grandes redes de televisão, traz orações do tipo "Me convença", "Me chame" e "Me responda", em novo erro de colocação pronominal, pois é regra que uma frase não pode ser iniciada com o pronome pessoal, ou seja, não se admite o início de uma frase com uma próclise.

Quando a matéria a ser noticiada tem a ver com a Ciência do Direito, os erros da imprensa são também muitos. Até hoje, por exemplo, não se faz a diferença de furto e roubo, como se as duas ações delitivas fossem exatamente a mesma coisa, que não são.

No furto, a coisa buscada pelo meliante é subtraída sem a percepção imediata da vítima e sem o uso de violência contra esta. No roubo, a coisa é subtraída mediante ameça ou violência contra a vítima e esta sabe, naquele momento, que está sendo vítima de uma ação delituosa.

Com muita frequência também se lê ou se escuta que o juiz deu parecer ou solicitou alguma diligência. Em um processo judicial, o juiz emite decisão, pois quem emite parecer é perito ou representante do Ministério Público.

Em regra, o juiz também não solicita, pois determina (que se faça algo, ou que se deixe de fazer algo) ou, no mínimo, requisita (documentos e informações).

Nesses dias, uma das maiores redes de televisão do País exibiu uma entrevista com um promotor de Justiça e, como legenda, expôs, logo abaixo do nome deste operador do Direito: "Promotor de Justiça do Ministério Público".

Ora, mas se é promotor de Justiça, só pode ser do Ministério Público. Se não for promotor de Justiça, será promotor de vendas, de eventos, etc.

Resumindo: não acredite em tudo o que você lê, escuta ou assiste através dos veículos de comunicação social, nem tenha como gramaticalmente correto tudo o que vem deles.