sábado, 3 de agosto de 2013

Oeste do RN

Prefeito Arthur acompanhou a governadora em visita ao canteiro de obras da BR 110

Nesta sexta-feira, 2 de agosto, o prefeito de Messias Targino, Arthur de Oliveira Targino, juntou-se à governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini Rosado, numa demorada visita ao canteiro de obras da Rodovia BR 110.

Também se fizerem presentes à visita os prefeitos de Upanema, Luiz Jairo, e Campo Grande, Francisco das Chagas Eufrásio Vieira de Melo (Bibi de Nenca), além do vice-prefeito de Upanema, Anísio Júnior.

A propósito, Anísio Júnior, quando era vereador de Upanema, requereu uma audiência pública para discutir sobre a BR 110, audiência esta que contou com a participação de diversos políticos da região Oeste e do cenário estadual.

Na comitiva da governadora estavam a secretária de Estado da Infraestrutura, Kátia Pinto, e o engenheiro Aldo Guilherme, da empresa Delta, além de vários assessores.

A visita teve início justamente pelo canteiro da empresa Delta. Depois, todos foram ao trecho da rodovia que vai de Upanema a Campo Grande.

A BR 110, com início em Areia Branca, deveria passar por Mossoró, Upanema, Campo Grande e daí passar por outros Municípios potiguares. Por décadas, resumiu-se ao trecho Areia Branca-Mossoró.

Agora, pretende-se que ele chegue ao menos ao Município de Campo Grande, onde se encontrará com a Rodovia BR 226 e com a Rodovia RN 233.

O novo trajeto da BR 110 a receber asfalto e sinalização (Mossoró-Upanema-Campo Grande) é de setenta e oito quilômetros.

Para a obra, o governo da presidente Dilma Roussef (PT) destinou um total de R$ 84,3 milhões (oitenta e quatro milhões e trezentos mil reais).

A obra está sendo realizada em duas etapas: a primeira etapa vai de Mossoró a Upanema e a segunda de Upanema a Campo Grande.

Segundo o engenheiro Aldo Guilhermino, a primeira etapa já está com setenta por cento concluída, e provavelmente será entregue em setembro de 2013.

Ainda segundo o mesmo profissional, a segunda etapa, que tinha previsão de término para fevereiro de 2014, poderá ser concluída e entregue até mesmo em dezembro de 2013.

Para o prefeito messiense Arthur Targino, a obra, que é federal, tem grande importância não apenas para Campo Grande e Upanema, mas para todos os Municípios do Médio Oeste do Rio Grande do Norte, pois todos serão beneficiados direta ou indiretamente pela construção da BR 110.

No caso de Messias Targino, por exemplo, chegar a Mossoró, principal cidade do interior do Rio Grande do Norte, ficará bem mais fácil. Atualmente, os messienses têm que fazer trajetos mais longos.

Para a região como um todo, será mais uma via para o escoamento da produção e para o transporte de passageiros, sem se esquecer que o uso da BR 110 fará diminuir o tráfego noutras rodovias e, consequentemente, trará maior durabilidade a estas.

Blog do Xerife

Donos da Priples têm bens, estimados em R$ 70 milhões, bloqueados
Os donos da empresa Priples, que foram presos neste sábado (3), no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, acusados de crime contra e economia popular e contra as relações de consumo, terão os bens bloqueados pela justiça. Segundo o delegado responsável pelo caso, Carlos Couto, o patrimônio de Henrique Maciel, 26 anos, e Mirele Pacheco, de 22, chega a R$ 70 milhões.
Ainda de acordo com o delegado, o montante será usado para devolver, ao menos, o valor inicial investido pelos sócios. Carlos Couto disse que o casal alega não proemter lucros altos. “Eles dizem que a empresa não alega retorno financeiro. Se o investimento não for pago em dinheiro, eles se reservam no direito de fazê-lo através de anúncios no site da Priples”, explica.
Do Jornal do Commercio, de Pernambuco via www.robsonpiresxerife.com

Nem eles acreditam mais

Telexfree: parentes do dono processam a empresa
Vitor Sorano – iG São
Uma tia e um primo do fundador da Telexfree, Carlos Wanzeler, processaram a empresa. O motivo é o mesmo de uma enxurrada de outras ações abertas nas últimas semanas : querem receber de volta o dinheiro colocado no negócio criado pelo empresário, e que acabou suspenso pela Justiça sob suspeita de ser a maior pirâmide financeira da História do País .
No total, os dois parentes pedem cerca de R$ 15 mil, quantia que inclui também os lucros prometidos pela Telexfree para conquistar adesões. O valor é relativamente pequeno em comparação a outros processos, como o de um advogado de Mato Grosso que pede R$ 101 mil.
“Acredito que são parentes distantes, senão tinham investido um valor muito maior e estariam no topo da pirâmide”, afirma o advogado Alexey Campgnaro Lucena, que representa os dois e pediu sigilo de seus nomes.
Os dois processos estão na Justiça do Espírito Santo, onde Wanzeler decidiu abrir em 2010 a sucursal brasileira da Telexfree Inc, fundada por ele nos Estados Unidos em 2002. O empresário vive por lá até hoje, o que dificultou a tomada do seu depoimento no inquérito criminal que segue paralelo à ação civil movida contra a empresa pelo Ministério Público do Acre (MP-AC).
A Telexfree brasileira é acusada pelo MP-AC de ser uma pirâmide financeira disfarçada de uma empresa de telefonia VoIP por meio de marketing multinível, pois dependeria das taxas de adesão pagas pelos revendedores e não dos pacotes de minutos para se sustentar. No Brasil, a rede de divulgadores – como são chamados esse revendedores – tem cerca de 1 milhão de pessoas, segundo Wanzeler. A empresa nega irregularidaddes.
As investigações contra a Telexfree ganharam corpo no início do ano e, em março, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SAE) do Ministério da Fazenda divulgou uma nota em que classifica o negócio como “não sustentável”. A tia e o primo investiram na empresa em abril e em maio.
“As pessoas ficam seduzidas pelos ganhos daqueles que estão lá há mais tempo. Eles [ os parentes de Wanzeler] não levaram em consideração [ as acusações contra a empresa ], ou não sabiam mesmo”, justifica Lucena.
Wilson Furtado Roberto, advogado da Telexfree, diz que o tio e a prima são parentes distantes de Wanzeler.
“Ele não mantém contato com a tia há mais de 26 anos, ou seja, quando foi residir nos Estados Unidos”, afirmou o advogado. “Convém ser dito que ele nem sequer conhece o filho da sua tia.
Contas congeladas
Em 18 de junho, a Justiça aceitou a denúncia do MP-AC e determinou o bloqueio das contas da Telexfree e dos sócios – incluindo Wanzeler –, além de impedir a entrada de novos divulgadores no negócio. Os advogados já tiveram negados nove recursos contra a decisão.
Desde então, o número de processos contra a empresa disparou. O iG mostrou que, até o fim de julho, ao menos 176 ações haviam sido abertas por divulgadores que exigiam , além do dinheiro investido, os expressivos lucros prometidos e, em muitos casos, indenizações por danos morais.
As ações da tia e do primo de Wanzeler chegaram ao 2ª Juizado Especial de Cível de Vila Velha no último dia 30 de julho, semana em que a enxurrada de questionamentos ganhhou mais corpo. São apenas dois dos quatro processos que Lucena, o advogado dos parentes de Wanzeler, está representando
“Já recebi consultas até de gente de Santa Catarina interessada em processar a Telexfree”, diz ele.
Fonte: www.ac24horas.com