terça-feira, 23 de junho de 2015

Festa nordestina

Santos de junho continuam sendo festejados

Em tempos de globalização e modernização, de troca de valores mais tradicionais por valores mais voláteis e mais efêmeros, costumes antigos continuam sendo preservados no Nordeste brasileiro.

No dia 11 de junho, fiéis cristãos-católicos homenagearam Santo Antônio. Celebrações religiosos e a tradicional fogueira na frente das casas foram tradições mantidas.

Neste dia 23, véspera de São João Batista, os atos se repetem.

No dia 29 será a vez de São Pedro receber as homenagens de uma multidão de cristãos católicos.

Há algum tempo, a tradição em torno dessas festas reunia muitos mais atos da fé e da crendice popular. Os chamados "padrinhos de fogueira", por exemplo, multiplicavam-se a cada mês de junho.

Mas, mesmo assim, a essência das festas juninas continua existindo. Para o bem do Nordeste.

Atraso de mentalidade

"Lideranças políticas" insistem na prática antiga da perseguição gratuita

Em pleno século XXI, certas "lideranças políticas" ainda pensam e agem de forma apequenada, longe de qualquer preocupação com os verdadeiros anseios das comunidades que dizem representar.

Infelizmente, ainda se tem a prática de se buscar junto aos gestores maiores a transferência de lotação de A ou B (servidores públicos), porque estes simplesmente não aderem aos desejos e devaneios desse ou daquele grupo politiqueiro.

Em Umarizal, no Alto Oeste potiguar, não faz tempo que a população saiu às ruas para pedir a permanência do Agente de Polícia Civil Erik, popularmente conhecido por "Caçador", lotado na Delegacia de Policia Civil daquele Município, e do sargento PM Cristiano, subcomandante do Pelotão Destacado da Polícia Militar umarizalense.

Na época, a mídia divulgou que as saídas (transferências) dos dois agentes da segurança pública atenderiam a pedidos de políticos (clique aqui).

Em Patu, a capitã PM Myria de Freitas Suassuna despediu-se agora do comando da Segunda Companhia de Polícia Militar - 2ª CPM, uma subunidade do Sétimo Batalhão de Polícia Militar do Rio Grande do Norte - 7º BPM/RN, que tem sede em Pau dos Ferros.

Em comunicado da própria capitã Myria nas redes sociais, repercutido pela mídia, a oficiala disse que saiu de Patu porque quis, mas deixou claro que houve o esforço de de um "líder derrotado" para que ela deixasse o comando da CPM patuense (clique aqui).

Essas "lideranças", de onde quer que sejam, deveriam se preocupar em pedir aos chefes maiores da política potiguar e da política nacional que tragam para seus Municípios benefícios nas áreas de saúde, educação, moradia, trabalho, geração de emprego e renda, assistência social, apoio ao homem e à mulher do campo, enfim, deveriam se preocupar com o que realmente merece atenção, e não com picuinhas politiqueiras.

Para o comando da Companhia de Polícia Militar foi nomeado o capitão PM Aderlan Bezerra de Araújo, cujas informações preliminares dão conta que se trata de um oficial de trabalho sério e comprometido com a segurança pública.

Se mantiver a imparcialidade no trato das questões de sua competência, sem favorecimentos a esse ou àquele grupelho político, como a comunidade de Patu e da região do Médio e do Alto Oeste espera - a CPM de Patu tem em sua circunscrição diversos Pelotões e Destacamentos espalhados em vários Municípios do Oeste potiguar -, certamente o capitão PM Aderlan será alvo das próximas investidas politiqueiras.

E vez por outra alguém critica atos falhos de políticos de renome estadual ou nacional. Ora, o bom exemplo deveria começar aqui de baixo.