domingo, 17 de maio de 2020

Do Blog de Thaisa Galvão

Deputado-médico Getúlio Rêgo rebate áudio atribuído a ele, diz que não passa receita para covid e recomenda o isolamento social como 'medida mais eficaz'

Um áudio de uma pessoa – médico pela forma que fala – receitando medicamentos para covid, foi espalhado em grupos de whats app como sendo o deutado Getúlio Rêgo.

O deputado é médico, mas a voz do áudio, comprovadamente, não é a dele.

Neste domingo Getúlio emitiu nota de esclarecimento:

Bom dia, amigos!

Está circulando um áudio atribuído a mim, na rede social WhatsApp, sobre um possível tratamento do novo coronavírus.

É FAKE!

A voz não é a minha e eu jamais prescreveria, de forma irresponsável e genérica, um tratamento específico para um vírus nebuloso, que não sabemos muito bem como se comporta.

O grande desafio dos cientistas do mundo é encontrar a cura para o coronavírus, mas não existe receita pronta ou resposta rápida.

Até o momento, não há vacinas ou medicamentos específicos para a COVID-19. Os tratamentos estão sendo investigados e serão testados por meio de estudos clínicos.

O isolamento social é a medida mais eficaz para conter o avanço do coronavírus, sobretudo neste momento em que as projeções matemáticas nos transparecem uma curva ascendente da doença.

Sejamos conscientes e responsáveis!

Grande abraço,

Getúlio Rêgo.

Fonte: www.thaisagalvao.com.br.

O Povo

Apoiadora de Bolsonaro agride repórter com bandeira durante manifestação neste domingo
Uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) golpeou com uma bandeira a cabeça de Clarissa Oliveira, repórter da Band News. A agressão ocorreu neste domingo, 17, durante manifestação a favor do governo bolsonarista em frente ao Palácio do Planalto. O ato criticava o isolamento social contra o coronavírus e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a repórter, a agressão ocorreu enquanto ela resolvia problemas técnicos para entrar ao vivo. "Uma das manifestantes circulava com uma bandeira, criticando os profissionais de imprensa, se referindo aos jornalistas como um lixo". Conforme relato de Clarissa, a mulher se desculpou em "meio aos risos". A jornalista disse ainda que outros participantes se solidarizaram após a agressão.
Na rampa do Palácio do Planalto neste domingo, Bolsonaro classificou a manifestação de "espontânea" e "pacífica". "Sem nenhuma faixa agressiva a quem quer que seja", disse. De acordo com o presidente, participou do ato "um pessoal que tem a democracia, a liberdade, o patriotismo acima de tudo".
Esta não é a primeira vez que jornalistas são agredidos durante uma manifestação pró-bolsonaro. No dia 3 de maio, um fotógrafo do jornal O Estado de São Paulo foi derrubado e chutado no chão. Além dele, outros repórteres foram expulsos do local e agredidos verbalmente.
Fonte: www.opovo.com.br.