terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Religiosidade e fé

Santuário realizará mais uma Romaria de Nossa Senhora dos Impossíveis

Localizado na Serra do Lima, na zona rural do Município de Patu, interior do Rio Grande do Norte, o Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis é um dos lugares de maior visitação religiosa de todo o Nordeste brasileiro.

A cada 1º de janeiro, quando o mundo celebra o Dia da Confraternização Universal, repete-se no Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis, em Patu, uma imensa romaria, com romeiros oriundos de vários Municípios do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de outros Estados brasileiros.

Para este dia 1º de janeiro de 2014 (quarta-feira), a expectativa é de mais uma multidão de fiéis cristãos-católicos subindo a ladeira que leva ao Santuário, um dos mais belos cartões postais do Rio Grande do Norte.

Neste dia 1º de janeiro de 2014 acontecerá mais uma edição da Romaria de Nossa Senhora dos Impossíveis.

Para acolher os fiéis que certamente lotarão o Santuário, serão celebradas missas às 7 horas, às 9 horas e às 11 horas.

O Bispo da Diocese de Santa Luzia, de Mossoró, dom Mariano Manzana, é presença confirmada na Romaria do Santuário do Lima, e será concelebrante de uma das missas.

Quem visitar o Santuário do Lima neste dia 1º de janeiro, verá que a fé em Deus, desenvolvida em meio a uma tradicional religiosidade popular, ainda é a combustão maior para a vida de milhares de pessoas.

Reflexão

Vou esperá-lo, como de costume

Mais um ciclo da terra em torno do sol vai chegando ao fim. Ele se aproxima. Tomará o lugar do que se vai.

O que se vai leva consigo muitas certezas, alegrias já vividas, decepções consumadas, dias de luta. Luta, a propósito, é termo que bem se emprega para enfatizarmos nossa busca constante pelo amor, pela felicidade, por mais dignidade, por mais produção no trabalho, pela vida...

O que está na iminência de chegar traz consigo esperanças, perspectivas, ilusões e sonhos.

Ah! os sonhos... São eles que nos embalam, que nos animam, que nos movem. São de várias espécies. Com eles continuamos quando a realidade que lhes sucede é bastante feliz e prazerosa; deles nos afastamos quando a realidade que vem depois não é tão doce.

Como sempre faço, vou esperá-lo, com a serenidade de quem espera na estação a pessoa querida prestes a chegar.

A data é sempre especial. É festiva. Trata-se da chegada de alguém ilustre, mas que logo se tornará menos importante, na proporção em que a terra retome o percurso constante - de milhões de anos - de gravitação em torno do astro rei.

Sem pressa - inclusive porque não há mais tempo para ela -, sem alarde - porque a mídia consumista já o faz -, sem receio - porque já passei da idade do medo de tudo -, vou esperá-lo.

Pouco antes da sua chegada, visitarei minha mãe, que me deu, além da vida, as mais importantes lições, pouco ensinadas em dias de hoje na escola e nos bancos da academia, ambas cada vez mais tecnicistas e menos humanistas. E visitarei também familiares muito próximos, afinal, o visitante nos impõe a isso.

Perto da sua chegada, pedirei a Deus estar ao lado de familiares e bons amigos. Pode até ser que sejam poucos, mas que sejam verdadeiramente bons amigos, pois dos maus amigos já me despedi junto com aquele que se vai.

Perto da sua chegada, pedirei a Deus que as esperanças e os sonhos logo dêem lugar a novas amizades, ao fortalecimento das antigas, a mais amor no coração dos homens e mulheres.

Que ele chegue trazendo para as famílias - inclusive a minha - um pouco mais de tranquilidade e paz social.

Que chegue desacompanhado da ambição que mata e destrói, da ganância que mutila o meio ambiente, da ira gratuita que mata pessoas inocentes, da intolerância que faz vítimas.

Que ele chegue colocando no meu coração e no coração de cada um mais humanidade, mais respeito ao próximo, mais amor....

Que 2013 seja lembrado por aquilo que de bom aconteceu; que 2014 seja um ano bem melhor.

Mas essa melhora não acontece tão naturalmente. Precisamos que cada um faça a sua parte. Começar por nós mesmos é sempre o melhor começo. Depois de melhorarmos individualmente enquanto seres humanos, então será a hora de buscarmos melhorar o mundo ao nosso redor.

A todos, feliz 2014!

Alcimar Antônio de Souza

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Patu e Messias Targino

Paróquia divulga locais e horários das últimas missas de 2013

Na reta final do ano de 2013, a Paróquia de Nossa Senhora das Dores, com sede em Patu e abrangência pastoral em Messias Targino, convoca seus fieis cristãos-católicos para as últimas celebrações eucarísticas do ano.

Nesta terça-feira, 31 de dezembro, serão celebradas as seguintes missas no âmbito da Paróquia de Nossa Senhora das Dores:
- 18 horas: Capela de Nossa Senhora das Graças, em Messias Targino;
- 19 horas e 30 minutos: Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis, na Serra do Lima, na zona rural de Patu;
- 21 horas: Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, no centro da cidade de Patu.

Do portal/jornal Tribuna do Norte

TSE suspende eleição suplementar em Mossoró

O Tribunal Superior Eleitoral suspendeu a eleição suplementar de Mossoró, que estava marcada para o dia 2 de fevereiro do ano que vem. Nesta segunda-feira, o presidente da Corte, ministro Marco Aurélio Mello, acatou monocraticamente o mandado de segurança impetrado pela defesa da prefeita cassada Cláudia Regina (DEM). A decisão é liminar e não há a definição sobre nova data para a eleição.

A defesa de Cláudia Regina buscava a suspensão da eleição porque ainda há processos em curso sobre a cassação da prefeita. Para o advogado Kennedy Diógenes, que defende a prefeita, houve uma precipitação por parte do Tribunal Regional Eleitoral no momento em que definiu a data para a nova eleição. "Tanto houve (a precipitação) que o TSE concedeu a liminar", disse.

Na decisão, o ministro definiu que só poderá ser realizada uma nova eleição após estarem esgotadas as possibilidades de recursos da prefeita junto ao TSE. Com isso, o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Francisco Júnior, permanece no comando do Executivo até nova decisão judicial.

Além do mandado de segurança para a suspensão da eleição suplementar, o TSE ainda analisa outra medida cautelar impetrada pela defesa da prefeita cassada para suspender os efeitos de três processos em que Cláudia Regina foi condenada e afastada, além de mais dois mandados de segurança solicitando a suspensão dos efeitos de outros três processos.

Cláudia Regina está afastada da Prefeitura de Mossoró desde 7 de dezembro, quando assumiu o cargo o presidente da CMM, vereador Francisco Júnior. A prefeita foi cassada 13 vezes pela Justiça e segue brigando no TSE para retornar ao cargo.

Fonte: www.tribunadonorte.com.br

Opinião

De Escobar aos Perrella
Wálter Maierovitch
Em 2 de dezembro, uma romaria de colombianos visitou, em razão do 20º aniversário de sua morte, o túmulo de Pablo Emilio Escobar Gaviria no cemitério dos Jardines Monte Sacro. Nascido em 1949, Escobar era carinhosamente chamado pelos colombianos pobres de “El Patrón”, e isso por ter, com o tráfico de cocaína operado pelo seu Cartel de Medellín, aberto 3 milhões de postos de trabalho, diretos e indiretos.
Fora isso, Escobar, considerado o maior traficante de cocaína andina de todos os tempos, realizou intensa e interesseira atividade assistencial aos carentes. Inspirado na lógica dopanem et circenses, ganhou fama de mecenas ao comprar passes de jogadores de futebol, como bem sabem os torcedores do Independiente de Medellín e do Atlético Nacional. Assim, provocava os traficantes rivais, Rodríguez Gacha, padrinho do Millonarios de Bogotá, e os irmãos Rodríguez Orejuela, donos do América de Cali. A propósito, todos eles inflacionavam o mercado da bola e dele se aproveitavam para lavar seus narcodólares.
Além de construir um presídio de luxo para uso próprio e fingir que cumpria pena reclusiva, quando sua meta era evitar a extradição para os EUA, o megatraficante Pablo Escobar montou um gigantesco e moderno centro de refino da pasta-base de coca peruana: refinava 5 mil quilos semanais da droga, como diz Luis Cañón na clássica obra: El Patrón, Vida y Muerte de Pablo Escobar.
Para os colombianos, a refinaria ficava em um lugar apelidado de Tranquilândia, pois a corrupta polícia não incomodava  El Patrón. Quanto ao presídio luxuoso e de onde entrava e saía sem problemas, ganhou o significativo designativo de La Catedral, ou seja, o templo de Escobar. Com as atividades ilegais de Escobar, a Colômbia, que até então pouco contava no tráfico internacional, tomou em importância o lugar do Peru.
A marcante “jogada” de Escobar consistiu em comprar uma empresa de aviação civil, a ‘Servicios Aeroejecutivo de Aviación’, logo apelidada de “El Expreso de la Cocaína”. Sem nenhum helicóptero e com cerca de duas dezenas de pequenos aviões tipos Cessna e Turbo Commander, a empresa não só fazia o transporte da pasta-base do Peru, mas era eficaz, com reabastecimento nas Bahamas, no envio da cocaína em pó para os EUA, com desembarque da droga na Flórida.

Com os desmontes dos megacartéis de Medellín e Cali, a morte de Escobar, as prisões dos irmãos Orejuela e as delações premiadas nos EUA dos irmãos Ochoa, a indústria da cocaína andina sofreu mudanças. No mundo da droga, nenhum grande traficante internacional possui mais uma empresa aérea. Eles preferem terceirizar o transporte e fretar helicópteros, a exemplo do que fazem com as “mulas” humanas. No fundo, mudanças geoestratégicas, com uso maior do sistema bancário e financeiro internacional e a transformar Estados nacionais em narcodependentes, ou melhor, com o PIB a depender também do mercado das drogas proibidas.

Na Colômbia, os traficantes de cocaína andina trocaram os megacartéis pelos “cartelitos”, com estruturas enxutas, ágeis e atuação em rede planetária. Com a terceirização do transporte, as polícias encontram dificuldades na identificação dos mandantes e na prova de se ter agido com dolo no fretamento. Os donos dos helicópteros e aviões, por exemplo, repetem não saber de nada. Como regra, o piloto flagrado no transporte é poupado pelos patrões e, dessa maneira, abre-se espaço para declarar desconhecimento da mercadoria do fretamento.
O helicóptero da empresa familiar dos Perrella, pai senador e ex-presidente do Cruzeiro, e o rebento deputado ­estadual em Minas Gerais, transportava quase meia tonelada de cocaína. Pelo noticiado, até verba pública já serviu para abastecer esse helicóptero. A carga ilegal de cocaína restou apreendida em 24 de novembro passado, após aterrissagem do helicóptero no Espírito Santo, proveniente do Paraguai. Nesta semana, vazou a informação de as investigações policiais, em inquérito, terem concluído pela não responsabilização criminal dos dois Perrella parlamentares. A propósito, ainda não se sabe qual será a reação do representante do Ministério Público sobre essa apuração a envolver Zezé e Gustavo Perrella.
No caso, está claro ter a polícia trabalhado com mais velocidade na apuração de eventual participação criminosa dos Perrella do que na identificação do traficante, ainda um desconhecido. Pelo que se imagina, a cocaína apreendida seria vendida no Brasil. Num pano rápido, pelo menos a “culpa in vigilando” prevalece. Além do odor de cocaína nos Perrella.
Fonte: Carta Capital (www.cartacapital.com.br)

domingo, 29 de dezembro de 2013

Direito e Cidadania

De berço constitucional, a assistência gratuita aos necessitados não é garantida na prática

A Constituição Federal de 5 de outubro de 1988 foi romanticamente batizada por Ulisses Guimarães, presidente da Assembleia Nacional Constituinte que a elaborou, de "Constituição Cidadã", numa clara alusão aos muitos direitos individuais e coletivos previstos no Texto Maior.

No entanto, na prática, a Constituição da República continua sendo, em muitos aspectos, apenas um texto belíssimo para estudo. A realidade aponta para o desatendimento de diversos preceitos abrigados na Lei Fundamental do País.

Um dos pontos de contumaz desobediência à Constituição Federal está na assistência gratuita que deveria ser prestada aos economicamente necessitados.

De fato, o artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição brasileira, assegura que "o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos".

E, mais adiante, o artigo 134, "caput", do mesmo Texto Constitucional, determina: "A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV".

Por recepção da Constituição Federal, aplica-se à questão, como norma complementar ao Texto Constitucional, a Lei Federal nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.

Na prática, porém, os dois dispositivos constitucionais e a Lei Federal nº 1.060/1950 são preceitos sem muita eficácia.

É que, na imensa maioria dos Municípios brasileiros, principalmente nos que são sedes de Comarcas, Varas do Trabalho e/ou Seções Judiciárias Federais, não há defensores públicos para o atendimento àqueles que não têm suficiência de recursos para o pagamento de advogados.

No interior do Rio Grande do Norte, a situação é absolutamente caótica, pois apenas em Natal (capital) e em alguns poucos Municípios do Estado (como Mossoró e Caicó) existem defensores públicos, mas, mesmo assim, em número insuficiente ao atendimento da demanda.

Em Comarcas como Patu, Almino Afonso, Janduís, Campo Grande, Upanema, Caraúbas, Governador Dix-Sept Rosado, Baraúna, Umarizal, Martins, Portalegre, Angicos, dentre tantas outras, não há um único defensor para fazer a defesa dos necessitados.

Os advogados que militam nessas Comarcas acabam sendo nomeados pelos respectivos juízes de Direito para que atuem na defesa dos cidadãos que alegam não ter recursos financeiros para o pagamento de advogados.

O Ministério Público, que tem legitimidade extraordinária prevista em lei para atuar ao menos em matéria de alimentos (ações de alimentos, execuções de alimentos e ações revisionais de alimentos), até pouco tempo fazia os atendimentos de pessoas pobres nas respectivas Promotorias de Justiça e patrocinava as ações correspondentes.

No entanto, de uns tempos para cá, o Ministério Público deixou de realizar tais atendimentos e de patrocinar qualquer ação em matéria de alimentos.

Tudo isso piorou sobremaneira a situação nas Comarcas onde não há defensores públicos.

A realidade mostra, portanto, que a Constituição Federal, ideologicamente muito bela, continua sendo um conjunto de normas longe de ter aplicação plena no dia a dia do povo brasileiro.

Opinião

Comissão da Verdade peitará a mídia?

Altamiro Borges

O governo decidiu prorrogar por mais sete meses os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, que agora terá até 16 de dezembro de 2014 para apresentar seu relatório final. O novo prazo, definido em Medida Provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff, foi publicado nesta semana no Diário Oficial da União. O objetivo é garantir mais tempo para que os integrantes do colegiado consigam detalhar todas as violações aos direitos humanos cometidas durante a ditadura militar (1964-1985). Será que agora os megaempresários que financiaram as torturas serão convocados para depor? E os barões da mídia, que criaram o clima para o golpe militar e apoiaram a sanguinária ditadura?

A Comissão Nacional da Verdade foi empossada em maio de 2012 pela presidenta Dilma, com prazo de dois anos para concluir os seus trabalhos. Neste período, ela promoveu várias audiências e coletou importantes documentos, que comprovam inúmeros crimes da ditadura - como "mortes, ocultação de cadáveres e tortura". Também foram criadas mais de cem comissões em todo o país com o intento de apurar os atentados aos direitos humanos nos municípios e estados. Agora, com a prorrogação do prazo, será possível aprofundar e sistematizar as informações coletadas.

Para Pedro Dallari, coordenador da comissão, a decisão do governo dá mais folego para o trabalho e é muito positiva. "Estávamos preparando o nosso relatório e a novidade nos dará um tempo maior para aprofundarmos algumas investigações... Assim como aconteceu em outros países, o trabalho final da comissão será a base para a continuidade das investigações nos próximos anos. O trabalho de tentar esclarecer o que aconteceu no passado não se esgota na comissão". 

De fato, ainda há muito o que apurar - como o objetivo de se evitar a repetição dos crimes praticados pela ditadura. Não basta saber quem foram os torturadores e quais os métodos bárbaros que usaram - nem saber quantos foram mortos e estão desaparecidos. É preciso saber quais foram as empresas, inclusive as multinacionais, que financiaram os órgãos de repressão, deram respaldo à ditadura e acumularam fortunas neste período sombrio. É preciso saber qual foi o papel da mídia no apoio ao golpe militar e na cobertura dos assassinatos e torturas de patriotas brasileiros. 

Muita gente graúda ainda deve explicações ao Brasil, como aponta recente artigo do jurista Marcelo Semer, no blog "Sem Juízo", que reproduzo abaixo:

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Imprensa também é devedora de verdade sobre Jango 

“Mídia contribuiu muito para difundir tese falaciosa de que Jango não tinha apoio popular”

Os restos mortais do ex-presidente João Goulart foram exumados por determinação da Comissão da Verdade para apurar suspeitas de homicídio.

A presidenta Dilma Roussef realizou uma cerimônia para recebê-los com honra de chefe de Estado em Brasília.

O Congresso simbolicamente anulou a sessão na qual, de forma canhestra, a presidência havia sido declarada vaga, como uma forma hipócrita de disfarçar o golpe militar que o arrancara do poder.

Mas nem todas as verdades ainda foram repostas a Jango.

O historiador Luis Antonio Dias revelou, em entrevista recente à revista Carta Capital, que o Ibope não divulgou, à época, pesquisa realizada em que mostra amplo apoio popular a Jango em 1964 e perspectivas extremamente positivas à sua reeleição no ano seguinte. As pesquisas foram doadas pelo instituto, em 2003, para o Arquivo Edgard Leuenroth, da Unicamp, mas a maior parte dos dados permanece desconhecida.

O curioso, e relevante, nesse caso, é que o “apoio popular” foi justamente um dos álibis construídos pela imprensa para justificar a legitimidade do golpe. 

O editorial do jornal O Estado de S. Paulo de 12 de março de 1964, por exemplo, anunciava peremptoriamente, o “aprofundamento do divórcio entre o governo da República e a opinião pública nacional”.

A Folha de S. Paulo já admitiu por mais de uma vez o apoio dado ao golpe militar e, recentemente, de uma forma ainda tímida, foi a vez das Organizações Globo de promover um contraditório ‘meaculpa’ pelo apoio ao regime –embora baseando-se em editorial que o elogiava até seus últimos dias, em 1984.

O certo é que, como afirma Dias, a “mídia contribuiu muito para difundir essa tese falaciosa de que Jango não tinha apoio popular” –e que continua difundindo, fazendo referência explícita a um dos livros de maior pesquisa sobre o tema, a encargo do jornalista Élio Gaspari.

A ligação entre essa demonstração de fraqueza e a realização do golpe são evidentes para o historiador: 

“As reportagens e os editoriais enfatizavam o isolamento de Goulart e a oposição da população às reformas de base, consideradas demagógicas. À exceção do Última Hora de Samuel Wainer, todos os jornais de expressão nacional clamavam por uma intervenção das Forças Armadas, sempre em nome da opinião pública. É interessante, pois os militares, em seus livros de memória, usam esse apoio como justificativa: eles só agiram porque a população pediu. As pesquisas do Ibope provam o contrário”.

O abuso inapropriado da titularidade da “opinião pública” pode perverter importantes decisões políticas, principalmente quando se sabe que muitas vezes se restringem a opiniões de classe média urbana fortemente sensibilizada por discursos propositadamente catastrofistas.

Os dados reunidos por Dias apontam que, em 1964, 55% dos paulistanos achavam relevantes para o país as reformas de base e o apoio à reforma agrária passava de 70% em certas capitais. Apenas 27% avaliavam o governo como ruim ou péssimo na capital paulista –percentual extremamente inflado pelas manchetes da grande mídia.

Os trabalhos da Comissão da Verdade ainda engatinham. 

Judicialmente, o panorama é incipiente na avaliação dos crimes contra a humanidade, embora já tenha havido alterações de registro de falsos suicídios, condenação cível por tortura e denúncias recebidas em casos de sequestros.

Falta ainda que a própria imprensa se debruce sobre o papel nos anos de chumbo, para honrar a utilidade pública e responsabilidade social que permeiam seu discurso –e que suportam, por exemplo, não apenas a firme e correta vedação à censura, como o benefício das imunidades tributárias no texto constitucional.

Afinal, o maior risco que envolve o encobrimento da verdade é justamente a repetição da mentira.

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Fonte: Blog do Miro (www.altamiroborges.blogspot.com.br)

sábado, 28 de dezembro de 2013

No País da Copa do Mundo

Fluminense é tetracampeão também no rebaixamento e grande vencedor no "tapetão"

Quatro vezes campeão brasileiro de futebol (1970, 1984, 2010 e 2012), o Fluminense Football Club, do Rio de Janeiro, é também tetracampeão em rebaixamentos. Mas se engana quem pensa que ele cumpre todos os descensos. Fugir deles é outra "virtude" do clube das Laranjeiras, bairro carioca que abriga a sua sede.

Grande dentro das quatro linhas - apesar de ser chamado de "Virgem da América", por nunca ter conquistado um título oficial de dimensão sul-americana -, o clube das Laranjeiras já é, sem dúvida, o maior também fora do gramado, ou, precisamente, no chamado "tapetão", nome dado às manobras acontecidas fora de campo para o beneficiamento de um clube.





Em 1996, quando a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol tinha vinte e quatro equipes, o Fluminense foi rebaixado pela primeira vez para a segunda divisão.

No entanto, sempre com "padrinhos" fortes, o Flu foi mantido na elite do futebol nacional no ano seguinte (1997), pois a Confederação Brasileira de Futebol - CBF resolveu não rebaixar ninguém no campeonato nacional de 1996, o que fez sob o argumento de que havia denúncias de pagamento de propinas para árbitros que atuaram naquela edição do Brasileirão.

Por tal razão, o Campeonato Brasileiro de 1997 teve vinte e seis clubes na primeira divisão, ao invés de vinte e quatro.

No torneio nacional de 1997 o Fluminense voltou a decepcionar a sua torcida e novamente foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.

Diante da vergonha de uma nova "virada de mesa", o "time do pó de arroz" foi jogar a segundona, o que de fato aconteceu em 1998.

Mas, o pior estava por vir. Naquele ano (1998), o Fluminense foi novamente rebaixado, agora para a terceira - e na época última - divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol.

Na Série C do Campeonato Brasileiro de 1999 o Fluminense foi campeão, e deveria voltar para a Série B do torneio nacional, ou seja, voltaria naturalmente da terceira (Série C) para a segunda divisão (Série B).

Novamente houve "tapetão" ou "virada de mesa". Para beneficiar o Fluminense, alguns dos principais clubes do País simularam uma briga com a Confederação Brasileira de Futebol - CBF e, com a anuência desta, deram ao Campeonato Brasileiro de 2000 o nome de Copa João Havelange. O brasileiro homenageado é ex-presidente da FIFA e torcedor ilustre do Fluminense.

Então, no ano de 2000, o Fluminense foi "convidado" para jogar novamente na elite do futebol brasileiro, sem ter que disputar a Série B (segunda divisão).

Agora, em 2013, o Fluminense - depois de ter sido campeão em 2012 - foi novamente rebaixado para a segunda divisão do campeonato nacional. Mas, com a ajuda da CBF, o Flu conseguiu se livrar de mais um rebaixamento. No seu lugar, a Justiça Desportiva brasileira mandou à Série B a frágil Portuguesa, que havia ganho dentro de campo o direito de permanecer na elite do futebol nacional.

A Portuguesa, que um dia já foi considerada um dos grandes clubes do futebol paulista e também do Brasil, disse que levará o caso à FIFA e, se necessário, à Justiça Comum.

Até lá, o Fluminense permanece, indevidamente, na elite do futebol brasileiro. "Aladim", o herói árabe que vivia sobre um tapete voador, bem que poderia ser o novo mascote do Fluminense.

Fluminense tem parceiro de marketing ou diretoria paralela?

Quando estava de cabeça baixa entre as Séries C e B do Campeonato Brasileiro, no finalzinho dos anos noventa do século passado, o Fluminense conseguiu uma importante parceria financeira.

A cooperativa de médicos Unimed, do Rio de Janeiro, passou a injetar muito dinheiro no clube das Laranjeiras, em troca de ser o seu principal patrocinador, estampando assim a sua marca na parte frontal da camisa tricolor e nos demais espaços de publicidade do Flu.

No entanto, o "Flunimed", como assim alguns adjetivam o Fluminense, não parece ter alcançado grandes resultados com a parceria, afinal, ainda não tem um centro de treinamento para o time profissional, ainda deve cifras gigantescas à Receita e ainda convive com a prática dos salários atrasados para jogadores e demais empregados do clube, sem falar que não tem sequer a perspectiva de ter o seu próprio estádio algum dia.

Além disso, o Fluminense vive constantes crises de decisão. É que, embora a união entre a Unimed e o Flu pareça ser uma parceria de marketing, na prática o que é parece é que a cooperativa de médicos passou a ter também poder de decisão dentro do clube, numa espécie de "diretoria paralela" do Fluminense.

Nesse sentido, observe-se que, quando se trata de contratar ou manter um treinador, por exemplo, é comum que o clube queira um nome mas a Unimed imponha outro. O caso mais recente foi o de Wanderley Luxemburgo, que era o preferido de um mas não o do outro. Até na hora de demitir o estrelado técnico, houve discórdia entre o Flu e o seu patrocinador "master".

Com jogadores é a mesma coisa: na hora de contratar, é muito comum que Fluminense e Unimed discordem quanto a nomes apresentados.

Outro fato curioso é que alguns jogadores do Fluminense - geralmente os mais valorizados no mercado - são pagos diretamente pela Unimed. E, nos momentos de crise por atraso no pagamento de salários, geralmente os que são pagos pelo patrocinador estão com os salários em dia, enquanto que os que são pagos pelo clube estão com salários atrasados. Isso gera enorme desconforto dentro do elenco de jogadores.

E é por essas e outras razões que se questiona os benefícios da parceria entre o Fluminense e a Unimed.

A propósito, as cooperativas Unimed entraram em declínio em boa parte do território nacional, principalmente no Nordeste. No entanto, no Rio de Janeiro, a se ter como referência o elevado valor financeiro que ela repassa ao Fluminense, parece que, por lá, ela (a Unimed) vai muitíssimo bem.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

1º de janeiro

Sítio Pacuti terá intensa tarde musical

Localizado na zona rural entre as cidades de Messias Targino e Janduís, o Sítio Pacuti tem se tornado uma referência em lazer e entretenimento. O Bar de João do Pacuti é o grande atrativo.

Com cerveja sempre gelada e comida regional de ótima qualidade, o Bar de João do Pacuti, localizado na referida comunidade, recebe em finais de semana uma grande quantidade de pessoas oriundas de vários Municípios diferentes, principalmente de Messias Targino, Janduís e Patu.

Agora, João do Pacuti começa a formar um calendário de eventos. No período das festas juninas e na festa do padroeiro da comunidade, o Bar de João do Pacuti tem realizado festas com música ao vivo e outras atrações.

Pensando em aumentar esse calendário festivo, o Bar de João do Pacuti promoverá neste dia 1º de janeiro de 2014 (uma quarta-feira), feriado nacional (Dia da Confraternização Universal), uma animada tarde de sol, com muita música, cerveja gelada e comida regional.

A partir do meio dia de 1º de janeiro serão oito horas de música com Zé Martins (conhecido e talentoso cantor messiense) e Josimar Henrique (cantor paraibano).

Para quem ainda não tem programa definido para o dia 1º de janeiro, trata-se de uma boa opção.

Abandono

Sem funcionar, AABB não cumpre a sua função social

Em regra, nas cidades onde existe uma agência do Banco do Brasil - BB, há também uma sede da Associação Atlética Banco do Brasil - AABB.

Mantidas pela Fundação Banco do Brasil, as AABB´s deveriam servir de opções de lazer e entretenimento às respectivas comunidades onde estão instaladas, sendo frequentadas por sócios, clientes ou não do Banco do Brasil, mas que se tornem sócios da Associação.

Infelizmente, porém, as sedes das AABB´s têm se tornado, com raras exceções, grandes "elefantes brancos", sem uso, ficando praticamente abandonadas.

Em Patu, onde também existe uma sede da AABB, localizada numa das margens da Rodovia RN 078, próximo a uma das entradas da cidade, o cenário é de abandono.



Sede da AABB de Patu

A AABB de Patu conta com duas piscinas (uma para jovens e adultos, outra para crianças), cascata, banho de bica, campo de futebol, espaço para a prática de vôlei de areia, ambiente para refeições, salão para festas e estrutura de cozinha, além de banheiros.

No entanto, já se tem um longo período de inatividade da AABB de Patu, o que representa a falta de uso de um dos mais importantes espaços de lazer e entretenimento de Patu e da região do Médio Oeste do Rio Grande do Norte.

Muito esporadicamente, algumas festas são realizadas no local, que vez por outra também é utilizado para aniversários e confraternizações de fim de ano.

No entanto, o uso em fins de semana, com acesso às piscinas e aos demais espaços da AAB patuense, este não acontece há muito tempo.

Uma pessoa sócia da AABB confidenciou ao Blog que continua pagando a mensalidade de sócio, descontada em sua conta corrente do Banco do Brasil, mesmo diante da inatividade da AABB. Se isto realmente estiver acontecendo, haveria aí um pagamento indevido.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Opinião

Natal é tempo de exercitar a humildade e o amor

Alcimar Antônio de Souza

O Papa Francisco, líder espiritual maior da Igreja Católica e Apostólica Romana, tem sido, certamente, a grande referência de postura para a imensa legião de seguidores de Jesus Cristo, católicos e não-católicos. Tem dado diversos exemplos práticos de como deve se portar um verdadeiro pastor à frente do seu rebanho.

Nesses dias, já no mês do nascimento de Jesus Cristo, Francisco deu mais um exemplo de comportamento cristão: festejou o seu aniversário de vida com crianças e moradores de rua de Roma, que, apesar de estar na Europa, tem também as suas mazelas de um capitalismo selvagem e desumano, que gera uma riqueza infinda para uns em detrimento de uma pobreza que cresce em todos os recantos do mundo, inclusive na sua porção economicamente mais rica.

Com o mais recente exemplo, que ratifica tantos outros, como aqueles vivenciados na Jornada Mundial da Juventude, acontecida neste ano no Rio de Janeiro, o Santo Padre deixou uma mensagem forte de que a humildade cabe em todas as pessoas e em todos os lugares.

A mensagem do Papa Francisco, transmitida nesse ato e noutros por ele protagonizados, merece reflexão mais acentuada em tempos de Natal, afinal, se estamos celebrando o nascimento de Jesus Cristo, estamos também celebrando, mesmo que o tom comercial da data não nos deixe perceber, a humildade, a simplicidade, a partilha, o amor e o respeito ao próximo, valores ensinados – mas ainda não aprendidos – por Jesus Cristo quando de sua passagem pela terra.

A mesa farta da ceia de uns, as roupas luxuosas de uma parte e as badaladas festas de outros não podem nos fazer esquecer, enquanto cristãos, que lá fora, no período natalino, há uma camada social que clama por justiça social, clamor este que se traduz em perspectiva de melhores dias, com mais igualdade, mais respeito, mais dignidade.

Ao dividir com moradores de rua a alegria por mais um aniversário de vida, o Papa Francisco quis nos dizer justamente isso: que existem cristãos, excluídos por um sistema que enrica uns poucos e empobrece outros, que precisam da nossa atenção, do nosso cuidado, do nosso respeito.

A humildade, que não se confunde com subserviência, é um dos mais nobres atributos que pode ter o ser humano. É porta de entrada para outros atributos e valores, como o amor, o respeito ao irmão, um gesto de partilha.

Sem essa visão, continuaremos a passar períodos e mais períodos natalinos preocupados com as comidas da ceia, a vestimenta da noite festiva, os presentes do amigo secreto e as fotos que agora vão parar na internet. Só isso, com certeza, não é celebração do nascimento de Jesus Cristo.

Blogosfera quase em recesso

Blogues começam a anunciar "recesso"

Como acontece todos os anos nessa época, quando diversas instituições entram em recesso, muitos blogueiros também "gozam férias" e, por uns dias, deixam de atualizar seus espaços.

Um dos primeiros a anunciar a medida foi Erasmo Firmino, do bem acessado Blog do Tio Colorau (clique aqui).

Este O Messiense, todavia, não entrará em recesso "oficialmente". Procurará manter um certo ritmo de postagens.

Parcial? Vendida!

Grande imprensa direciona opinião pública quanto a escândalos políticos

A Rede Globo de Televisão, o Jornal O Globo, o Jornal Folha de São Paulo, a Revista Veja e outros veículos de comunicação da chamada grande imprensa, situada principalmente no Sudeste do País, vêm acompanhando o caso do chamado "esquema do mensalão" desde a denúncia feita pelo deputado federal Roberto Jefferson (PTB) até os dias atuais.

Mesmo depois de julgado o caso (ainda com recursos pendentes), a mídia conservadora, a serviço da direita, acompanha passo a passo a execução das penas de alguns políticos condenados pelo Supremo Tribunal Federal - STF, cujo presidente e relator da ação penal respectiva, ministro Joaquim Barbosa, tem aproveitado bastante os holofotes da mídia para se projetar além do necessário.

Diariamente, os principais veículos de comunicação do País, principalmente os das Organizações Globo mostram com detalhes a forma de execução de pena dos condenados no chamado "esquema do mensalão". A propósito, as Organizações Globo recentemente assumiram oficialmente o óbvio, ou seja, que estiveram ao lado dos militares durante o regime que (des)governou o Brasil de março de 1964 a metade dos anos oitenta do século passado - .

Mas, enquanto isso, a mesma atenção não é dada a outros fatos de mesma ou maior proporção. O ex-governador do Distrito Federal, José Arruda, do Democratas - DEM e alguns aliados seus foram, recentemente, condenados pela Justiça, por causa de um esquema de corrupção montado no Distrito Federal durante o governo de Arruda. Mas, diversamente, a condenação dos "mensaleiros do DEM" foi apenas rapidamente noticiada pela grande imprensa, sem o mesmo destaque do outro caso. Falaram fugazmente da condenação e pronto, deixaram para lá.

O chamado "mensalão do PSDB mineiro", que envolve também o empresário Marcos Valério e diversos caciques do PSDB, provavelmente irá prescrever sem haver condenados. O tão disposto ministro Joaquim Barbosa, que chegou ao ponto de pressionar o Tribunal de Justiça do Distrito Federal - TJDF para mudar um dos juízes da execução penal do Distrito Federal no caso do chamado "mensalão do PT", faz de conta que o problema - mensalão do PSDB mineiro - não é com ele. É bastante ágil quando quer, e mais inerte ainda quando prefere.

Em São Paulo, as denúncias de corrupção no sistema de trens e metrô, já batizado de "trensalão", quase não têm espaço na mídia convencional e conservadora. As denúncias envolvem todos os governos do PSDB paulista, iniciando pelo governo de Mário Covas e passando pelas gestões de Geraldo Alckmin e José Serra. O assunto só não cai no esquecimento porque o Ministério Público de São Paulo continua firme nas investigações e porque a chamada mídia alternativa vez por outra o reacende.

No Rio Grande do Norte, o DEM (eterno aliado do PSDB) e o "puritano" senador José Agripino Maia (presidente nacional do DEM) são acusados de fazer "caixa 2" em campanha recente. Afora a Revista IstoÉ e alguns jornais locais, ninguém mais praticamente se interessou pelo assunto.

Não fossem portais virtuais como "Vi o mundo", "Blog do Paulo Henrique Amorim", "Carta Capital" e "Vermelho", além de outros que não se alinham ao perfil do chamado PIG - Partido da Imprensa Golpista, que vive sonhando com a volta do PSDB ao poder central, a parte menos informada da sociedade brasileira certamente acabaria concluindo que, no Brasil, o pecado político só veste vermelho.

Posse

Reitor dará posse à nova diretoria do Campus Avançado de Patu

Neste dia 27 de dezembro, sexta-feira, acontecerá em Patu a solenidade de posse da nova diretoria do Campus Avançado de Patu - CAP, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN.

Na ocasião, o reitor da UERN, professor Pedro Fernandes Ribeiro Neto, empossará os professores Jozenir Calixta de Medeiros e Aluísio Dutra de Oliveira nos cargos de diretor e vice (respectivamente) do CAP.

O evento terá início às 9 horas, e acontecerá no Auditório Antônio de Farias Capistrano, localizado no interior do Campus Avançado de Patu.

Campus tem cumprido o seu papel social

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, através do Campus Avançado de Patu - CAP tem cumprido o seu papel de ofertar gratuitamente, com qualidade, o ensino superior às populações de Patu e de dezenas de outros Municípios do interior do Rio Grande do Norte e também do vizinho Estado da Paraíba.

Atualmente são ofertados quatro graduações no CAP, a saber: Pedagogia, Matemática, Ciências Contábeis e Letras.

No entanto, é pensamento comum que a região tem uma demanda que comporta mais cursos.

Aumentar o número de cursos superiores ofertados no CAP/UERN tem sido, por sinal, uma reivindicação constante dos que dirigem a unidade e de setores de fora da Univeridade, e certamente será também uma bandeira de luta da nova diretoria que tomará posse no vindouro dia 27 de dezembro.

Patu e Messias Targino

Paróquia divulga a programação de celebrações natalinas

Para os fiéis cristãos-católicos, o Natal é a maior festa religiosa do ano. E não poderia ser diferente, afinal, trata-se da festa do nascimento de Jesus Cristo, que há exatos 2013 anos vinha ao mundo para trazer uma nova e belíssima mensagem.

E é nesse espírito de festa que a Paróquia de Nossa Senhora das Dores, cuja área pastoral compreende os Municípios de Patu e Messias Targino, prepara-se para celebrar mais um Natal.

Nesta terça-feira, 24 de dezembro (véspera do dia de Natal), serão celebradas missas nos seguintes locais e horários:
18 horas - Capela de Nossa Senhora das Graças, em Messias Targino;
19 horas e 30 minutos - Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis, na Serra do Lima, em Patu;
21 horas - Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, no centro de Patu.

Na quarta-feira, 25 de dezembro (Natal), as celebrações serão as seguintes:
9 horas - Romaria de Natal, no Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis, em Patu;
17 horas - Missa na Capela de São João Batista, no Conjunto João Pereira, Patu;
19 horas - Missa na Capela de Santa Terezinha, no Bairro Santa Terezinha, Patu.