quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Opinião

Vergonhoso e imoral Agripino ter direito a aposentadoria de governador
Por Carlos Alberto Barbosa
É uma vergonha e uma imoralidade o senador José Agripino Maia (RN), presidente nacional do DEM, continuar a ter direito a uma gorda aposentadoria como ex-governador quando o governo Temer, a quem o senador apóia, apresenta uma medida de arrocho, sobretudo, para os servidores públicos alegando “medidas amargas” para conter o quadro recessivo que o país atravessa.
Detalhe: Agripino recebe aposentadoria como ex-governador de um estado que enfrenta dificuldades financeiras. O certo seria ele, Agripino, abdicar dessa aposentadoria.

O juiz da 4ª Vara Federal, Janilson Bezerra Siqueira, julgou improcedente pedido do Ministério Público Federal, para o parlamentar devolver mais de R$ 1 milhão referentes ao recebido pela aposentadoria que adquiriu desde 1995, com base em lei, como ex-governador.

O magistrado julgou improcedente por reconhecer a legalidade do recebimento anterior, mas determinou que o senador observe o teto constitucional.

Ah sei!
Carlos Alberto Barbosa é jornalista, graduado na UFRN e com passagens por Rádio Poti (Natal), Assessoria do Estado do RN, Diário de Natal, Radiobrás, Jornal de Hoje (Natal) e portal No Minuto. 
Fonte: www.blogdobarbosa.jor.br

Do Tio Colorau

Temer mantem no cargo ministro acusado de crime contra a Adm. Pública
Por Erasmo Firmino 
No último sábado, o ex-ministro da Cultura, Marcelo Carelo, revelou que pediu demissão pois não estava mais suportando as pressões exercidas pelo Secretário de Governo, ministro Geddel Vieira Lima, que queria a liberação, por parte do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), de uma construção em Salvador.
Geddel comprou um apartamento de luxo num imóvel a ser construído em área de grande valor cultural na capital baiana. A construção foi liberada pelo município, pelo Iphan estadual, mas foi embargada pelo Iphan nacional. Atuando com cristalino interesse próprio, o ministro vinha pressionando seu colega a desembargar a obra. Ao invés de ceder, Carelo decidiu pedir demissão.
Sabem o que o presidente Michel Temer fez? Passou a mão na cabeça do ministro Geddel, e ainda forçou os líderes dos partidos aliados a assinarem uma ridícula nota de apoio ao ministro. No caso relatado pelo ex-ministro, fica nítido o cometimento de dois crimes: concussão e advocacia administrativa.
O deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), até dia desses um intransigente defensor da moral e dos bons costumes na política, disse que Carelo, provavelmente, não entendeu o jeito de Geddel. Que jeito, cara pálida? Não entendi o que quis dizer o arauto defensor da política honesta.
Com este episódio, percebemos que o presidente Michel Temer é conivente com a política suja, desde que seja na sua cozinha. Eita Florão da América sem jeito.
Fonte: www.tiocolorau.com.br