sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Simbolo da ambição e do desrespeito

Cercas irregulares suprimem áreas de escape de rodovias

Quem trafega por rodovias federais e estaduais no Rio Grande do Norte geralmente se depara com um ato de contrariedade às normas legais e regulamentares e de absoluto desrespeito à sociedade como um todo.

Levados por uma ambição que não se justifica, proprietários de imóveis rurais localizados às margens dessas rodovias costumam estabelecer as cercas de limites de suas propriedades rurais até bem próximo das pistas de rolamento.

Muito frequentemente são suprimidas as áreas de escape dessas rodovias, e em muitos casos as cercas de arame farpado ficam a dois ou três metros do limite das pistas de rolamento.

Noutros casos se vê que, mesmo quando o órgão fiscalizador das rodovias constrói as cercas padronizadas, alguns proprietários de imóveis rurais colocam as suas antes daquelas.

O intuito, imagina-se, é de exploração econômica dos pequenos pedaços de terra alcançados pelas cercas irregulares.

Todavia, além de ser ilegal, essa prática não gera qualquer acréscimo financeiro para  esses proprietários de terras rurais.

O mais grave é que a proximidade entre as cercas de arame farpado e as pistas de rolamento aumenta o risco para quem trafega pelas mencionadas estradas.

Essa prática não é de hoje. É antiga. Vem de décadas.

Enquanto isso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, responsável pela fiscalização das rodovias federais, e o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio Grande do Norte - DER/RN, a quem compete a fiscalização das rodovias estaduais, assistem a isso sem nada fazerem.