sábado, 25 de outubro de 2014

Opinião

O jogo nunca termina

Alcimar Antônio de Souza

Diferentemente do que ocorre no futebol, no voleibol, no basquete ou noutra modalidade esportiva em que cada partida é tida como um jogo e tem um resultado definitivo ao seu final, na política o jogo nunca acaba.

De tempos em tempos somos chamados a comparecer às urnas eleitorais para exercermos o nosso direito (para alguns, direito-dever) de escolha quanto às pessoas que nos representarão nos poderes constituídos por quatro anos.
Neste domingo, 26 de outubro, mais uma vez voltaremos aos locais de votação, para exercitarmos esse “direito”.

De uma vez só, escolheremos, ao menos nessa terra herdada dos índios potiguaras, cariris, tapuias, nanduís (ou janduís) e monxorós, governador e presidente ou presidenta da República.

Por dever de consciência, devemos sair de casa com a certeza de quem realmente serão nossos escolhidos, para que não passemos quatro anos  arrependidos nem também ouvindo dos “caciques” da política (que não são tão simplórios quanto os caciques das tribos dos povos citados anteriormente) aquelas velhas e esfarrapadas desculpas, de que foram enganados, de que acreditaram em quem não deviam, etc.

Num Brasil transformado para melhor nesses últimos doze anos, em que os veículos “pau-de-arara” que carregavam os estudantes às escolas deram lugar a ônibus modernos, em que os estudantes têm várias opções para aprender, em que pequenos agricultores e pequenos empreendedores têm agora atenção especial e créditos disponíveis, enfim, num Brasil que perdeu muito dos traços feudais que o marcavam até doze anos atrás, o conceito de democracia ficou mais próximo da ideia de cidadania.

Muito foi melhorado e muito há para melhorar. Muito foi feito nessas mais de duas décadas, mas muito ainda está por fazer.

Nesse momento de escolhas, mais que pessoas escolheremos projetos. E devemos tirar da mente, nesse momento de escolhas, as manipulações que nos são passadas por uma grande imprensa que, infelizmente, ainda teima em querer fazer ressurgir os monstros do passado, num “beija-mão” de causar vergonha, como se a imprensa não pudesse – como deveria – ser livre.

Neste domingo, 26, o jogo da democracia continua. Em campo estaremos todos nós, e como troféus estarão não as vitórias de cada candidato ou candidata, mas o nosso destino e o destino da nação brasileira.

Esse jogo, como dito, nunca termina. A ele seremos chamados muito em breve. Neste domingo, participaremos apenas de mais um round, de tantos outros que são necessários para que nos aperfeiçoemos como eleitores e cresçamos (ou não) como cidadãos e em dignidade. Tudo dependerá daquilo que apertarmos na maquininha da Justiça Eleitoral.

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