domingo, 9 de agosto de 2015

Dia do Advogado e Dia do Estudante

Justiça e Ministério Público fecham as portas para atendimento ao público

O Dia do Advogado é 11 de agosto. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, através de Portaria, determinou que a data seja lembrada nesta segunda-feira, 10 de agosto, quando não haverá expediente na sede do Tribunal nem nas Varas e Comarcas da Capital e do interior.

Seguindo o mesmo proceder, o Ministério Público do Rio Grande do Norte também fechará suas portas para atendimento ao público nesta segunda-feira, 10 de agosto.

No âmbito da Seção da Justiça Federal do Rio Grande do Norte, a falta de expediente forense em razão do Dia do Advogado acontecerá mesmo na terça-feira, dia 11.

O dia 11 de agosto é também a data de Criação dos Cursos de Ciências Jurídicas no Brasil.

11 de agosto também é o Dia do Estudante

Além de ser o dia dedicado aos advogados e data de festejo à Criação dos Cursos de Ciências Jurídicas no Brasil, 11 de agosto é também o Dia do Estudante.

Por todo o País, instituições de ensino festejarão a data, que até já teve maior importância na vida da sociedade brasileira, pois há tempos atrás era lembrada com maior intensidade.

Dia dos Pais

Aos pais, pelos filhos

Alcimar Antônio de Souza

Eu tinha menos de cinco anos quando minha mãe, Maria José de Souza, ou Maria do Junco, e meu pai, José Antônio Filho, ou simplesmente Filho, vieram a se separar. Seguindo a regra do que ocorre na imensa maioria das  separações de casais heterossexuais que têm filhos, fiquei sob a guarda da minha mãe, que nunca me deixou faltar carinho, nem amor, nem também uma forte reprimenda, estivesse eu efetivamente errado em alguma atitude, ou estivesse eu em alguma atitude que ela considerasse errada.

Pessoa de pouca instrução, minha mãe teve alguns gestos, em relação ao meu pai, que considerei dos mais nobres. Deixando de lado o sentimento negativo que ela tinha por ele, nunca falou mal dele para mim e vez por outra me levava, a cada dois ou três anos, para ir encontrar meu genitor, que morava no agradabilíssimo Município de Jaçanã, na região do Trairi potiguar.

Durante as viagens, a minha imaginação de criança se encantava com os cenários do sertão que me apareciam da janela do velho Jardinense, a partir do Médio Oeste potiguar, atravessando o Seridó norte-riograndense até chegar ao Trairi. A subida da serra, a partir de Santa Cruz, passando por Coronel Ezequiel, com forte mudança da vegetação, também me enchia de satisfação.

Além do meu pai, eu encontrava ali, com acolhida sempre inesquecível, minha avó Sebastiana, meus tios e tias, primos, primas e outros parentes. Quando do retorno para Messias Targino, distante mais de trezentos quilômetros do lugar onde morava meu pai, chorávamos todos (eu e alguns familiares meus de lá), numa antecipação de saudade que, geralmente, passava a habitar nossos corações pelos anos seguintes, até a data da próxima viagem.

Quando eu tinha dezesseis anos, recebi a triste notícia que meu pai havia  morrido, vítima da ação de alguém mal intencionado, que lhe tirou a vida quando ele gozava de plena saúde.

Mesmo criado distante do meu pai na maior parte do tempo, dois fatos praticamente iguais porém ocorridos em momentos distintos ainda ecoam na minha memória, para me mostrar o quanto esse traço genético e familiar tem importância em nossas vidas, de filhos. Lá em Jaçanã, indo para a casa da minha avó Sebastiana (de saudosa memória), uma pessoa que nunca tinha me visto abordou-me com essa indagação quase afirmativa: “Você é filho de Zezinho?”. Zezinho era a forma como ele era conhecido lá na região do Trairi.

Noutro dia, passando por Caraúbas em missão de trabalho, dei carona a um policial militar da reserva, a quem também eu nunca tinha visto. Apresentações feitas e conversa estabelecida, ele me disse que trabalhou há muitos anos atrás na Companhia de Polícia Militar de Patu. Foi quando eu informei que meu pai tinha sido policial e também havia trabalhado na mesma unidade, sem porém lhe dizer o nome. E ele então me fez a mesma pergunta: “Você é filho de Filho?” Filho era o nome de guerra do meu genitor na corporação militar.

Nesses dois momentos enxerguei claramente que o pai é sempre uma referência singular na vida de um filho, mesmo quando os dois não convivem diariamente, mesmo quando circunstâncias e fatos diversos os colocam geograficamente distantes. Para mim, que por essas bandas me tornei conhecido como Alcimar de Maria do Junco, ter meu nome associado de forma tão objetiva ao meu pai foi algo muito bom. Trouxe-me uma reflexão muito ampla do sentido dessa relação que se estabelece ou deveria se estabelecer entre pais e filhos.

Com o tempo a vida me proporcionou alguns filhos, a quem amo de coração, inclusive porque fisicamente eles carregam a minha carga genética muito fortemente.

Autobiografia? Não. Nem tanto. Deu mesmo foi uma vontade enorme de falar de pais e filhos nessa data que, embora tenha conotação comercial, impõe-nos uma reflexão a respeito do tema, pois infelizmente apenas somos levados e melhor refletirmos sobre dados assuntos quando nos aparecem essas datas comemorativas.

Se criaram o Dia das Mães, o Dia do Amigo, o Dia dos Avós, nada mais justo que também existisse o Dia dos Pais. Comercial ou não, a data nos leva a enxergarmos – se ainda não vimos – que nossos pais são e serão sempre uma boa referência em nossas vidas, mesmo que não tenham feito parte dela em alguns casos ou em alguns momentos.

Pai, mãe: ambos são muito importantes na nossa formação, na nossa educação e em nossas conquistas. Se a mãe geralmente é a figura mais lembrada na vida dos filhos, há casos em que os filhos (ou principalmente as filhas) se identificam até mesmo muito mais com os pais do que com as mães. E não se trata de amar mais ao pai do que a mãe. É uma inversão da ordem natural segundo a qual os filhos tendem a se relacionar mais estreitamente com as mães.

Tudo isso foi dito para que eu preste uma justa homenagem a meu pai, Filho ou Zezinho, já falecido. Embora tenhamos convivido separados por uma grande distância geográfica, o tempo me fez enxergar que ele fez muita falta na minha vida.

Tudo isso foi dito também em nome de alguns filhos e filhas que conheço, que amam seus pais desmedidamente, e por eles são capazes de atitudes diversas, das mais simples às mais nobres.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Registro

O prazer de receber um amigo

Alcimar Antônio de Souza

Foto de Alcimar Antonio Souza.

Hoje tive o prazer de receber no meu local de trabalho o sindicalista, ex-vereador e agora vice prefeito de Messias Targino, Pôla Pinto, um amigo dos tempos da Rua Valmir Targino. A conversa, como sempre, muito boa e muito ampla.

Com Pôla dividi alguns arroubos e rebeldia de uma juventude que não se inquietava ante desmandos e questões diversas. Num período em que o mundo não falava de internet e os poucos veículos de comunicação geralmente não faziam ecoar todas as questões sociais relevantes, juntamo-nos com outros jovens no quase artesanal jornal O Messiense, que nos rendeu algumas ameaças veladas e um dia inteiro escondido de certa autoridade só porque noticiamos certa vez que faltava merenda escolar numa unidade de ensino.

Em 1989 nos juntamos a outros idealistas e andamos todas as casas de Messias Targino pedindo o voto para Lula, então candidato a presidente da República. Noutras tantas vezes, levados pelo romantismo das idéias progressistas e pela rebeldia político-ideológica que nos marcava, estivemos juntos em praça pública, com mensagens de contrariedade a regimes políticos conservadores e arcaicos.

Depois fui tentar uma profissão e acabei me afastando de qualquer militância. Vieram os compromissos naturais da vida e a defesa direta pelo pão nosso de cada dia. Mas Pôla transformou seu entusiasmo da juventude em combustão para uma carreira política admirável.

Sem sobrenome pomposo e sem as estruturas de grupos e políticos tradicionais, tranformou-se numa respeitada liderança dos movimentos sociais, foi vereador de vários mandatos seguidos, presidente da Câmara Municipal messiense e agora é vice-prefeito de uma terra em prol da qual sempre levantou a voz, muitas vezes tendo a minha voz ao lado da sua.

Faço o registro por dever de justica e pela alegria de receber um amigo de infância cujas origens se confundem com as minhas.

Pôla de Edite de Nejo, como também é conhecido, é um vencedor na difícil tarefa de fazer política com compromisso e seriedade. E para os especuladores de plantão, disse que continua ao lado do prefeito Arthur Targino. Em trabalho afinado, disse-me que conseguiram agora junto ao governo do Estado mais de vinte poços tubulares.

Disse-me outras coisas e projeções da politica municipal. Mas estas devem permanecer em sigilo, como coisa de amigo. E, como diria Carlos Santos, não vou contar, por mais que eu queira.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Patu

Festa e Feira são preparadas e despertam interesse

Todos os anos, no período de 6 a 15 de setembro, acontece em Patu a Festa de Nossa Senhora das Dores, padroeira do Município. Procissões, missas, novenas e outros atos religiosos marcam esse evento de enorme religiosidade popular.

Paralelamente à Festa de sua padroeira, o povo de Patu participa da Feira da Cultura, o maior evento sócio-cultural do Município e um dos maiores do interior do Rio Grande do Norte.

Para ambas as festas, os preparativos já são sentidos e a expectativa em torno dos dois é muito grande.

A imagem peregrina de Nossa Senhora das Dores já passou pelos lares de patuenses que moram noutros Municípios, como Natal e Mossoró, e também cumprirá o itinerário das peregrinações na cidade de Patu, em antecedência e preparação à Festa.

O administrador paroquial, padre Américo Leite, cuida de restaurar a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores e, auxiliado por voluntários, traça à régua e compasso todos os detalhes da Festa da Padroeira patuense.

Com vistas à Feira da Cultura, já se pode ver a movimentação de comerciantes locais no sentido de se prepararem para as vendas que, natural e historicamente, aumentam no período que precede ao da Feira e também durante ela.

Além de importante evento de cunho social e cultural, a Feira da Cultura movimenta com muita intensidade a economia de Patu, atraindo dividendos para as áreas de comércio, pousadas, salões de beleza e até para quem trabalha no ramo do corte e costura.

A Secretaria Municipal de Cultura já prepara a programação do evento, para divulgação ainda neste mês de agosto ou no início de setembro.

Para setembro, três fatos são aguardados em Patu: a Festa da Padroeira, a Feira da Cultura e a forte ventania, que faz parte da geografia patuense nessa época do ano.

Publicidade

A MR Confecções e Variedades está renovada e com mega promoção

Localizada no Centro de Patu, a loja MR CONFECÇÕES E VARIEDADES reformulou seu interior para melhor atender à sua clientela.

Agora, a MR CONFECÇÕES E VARIEDADES conta com mais espaço, mais beleza, maior comodidade e, o que é mais importante, continua com a melhor variedade de produtos e os melhores preços.

Foto: Interior da MR Confecções (Decoração de Genival Júnior)

Até o dia 10 de agosto, a MR CONFECÇÕES E VARIEDADES está com uma mega promoção de liquidação de estoque: mais da metade da loja com descontos de 50% (cinquenta por cento).

Na MR CONFECÇÕES E VARIEDADES você encontra roupas para adultos (masculino e feminino), roupas e calçados para crianças, acessórios e perfumaria.

Está esperando o quê? Vá agora mesmo à MR CONFECÇÕES e aproveite essa mega promoção, num espaço totalmente renovado, mais amplo e mais confortável.

A MR Confecções é um empreendimento de Elizangela Ferreira de Andrade.

Fonte: Blog Tiago Gomes

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Em defesa da democracia

Nem a volta dos militares, nem o absolutismo de Cunha

É incrível ver como ainda existem uns idiotas, imbecis, que defendem o retorno do regime militar ao governo brasileiro. São pessoas que ou não têm noção do que foi o tempo duro de exceção. Certamente não tiveram um amigo ou um familiar vítima daquele período negro da História recente do Brasil. Ou então são pessoas simplesmente de corações maus.

E não venham dizer que a corrupção começou hoje. Ela existe desde os tempos do descobrimento do Brasil, quando os portugueses, mandados para cá na sua pior espécie, começaram a colonização corrompendo nossos nativos indígenas e depois surrupiando nossas riquezas.

Também não apontem os déspotas militares como salvadores da pátria, pois eles também cometeram seus duros e graves "pecados". O que foi o tal "milagre econômico" se não um desses pecados? E quem fiscalizava e agora fiscalizaria os governos militares? Ninguém, afinal, o regime militar fechou todas as instituições que tivessem um sopro de democracia e novamente o faria se fosse restabelecido.

Por outro lado, também não se pode dar crédito aos desatinos de essência absolutista e antidemocrática de Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal. Ele se acha dono da Constituição Federal, senhor do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e dono absoluto do Brasil. Já anunciou que seu próximo alvo será a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, justamente uma das instituições que mais defenderam a democracia brasileira.

Para que cenas iniciadas a partir do comício de 13 de março de 1964 não mais aconteçam; para que políticos como Eduardo Cunha sejam forçados a reconhecer que esse torrão da América é um Estado Democrático de Direito; para que o povo não sinta saudades de governos tiranos nem de políticos hipócritas que se acham acima do bem e do mal, o Blog convida para refletir ao som de Gilberto Gil, um dos marcos na resistência contra a tirania do regime militar.

A canção "No woman no cry", de Bob Marley, foi traduzida por Gil como "Não chores mais". Segue a pérola interpretada por esse baiano arretado, que fez mais pela História desse País e por sua gente do que muitos gaiatos de terno e gravata que se dizem defensores do povo e da democracia mas que, em sua maioria, só defendem seus interesses mesmos. A propósito, Gil, Caetano, Chico Buarque, Zé Geraldo, Geraldo Vandré e outros nomes da música popular brasileira colocaram seus dons e talentos a serviço da nação, defendendo com muita força e muita inteligência a democracia. Deram alma musical à revolta instalada por homens como Lamarca.

Assistam e ouçam:





Vídeo extraído do You Tube.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Para refletir

Sobrevive a utopia de um mundo melhor

Num País em que José Luiz Datena, Marcelo Rezende e outros famigerados sensacionalistas da imprensa se transformam em estrelas da mídia, é fácil concluir que as pessoas se amam e se respeitam cada vez menos. A violência, de facetas diversas e cruéis, anda solta.

Os governantes de certa forma assistem a tudo, como se a solução do problema não fosse principalmente deles.

No dia a dia, pessoas se afobam e se digladiam por qualquer coisa, até mesmo no trânsito das grandes cidades, cenário reiterado da prática de atos de violência, entre eles o homicídio.

Por outro lado, o capitalismo, em sua marcha desenfreada, continua acentuando o número de excluídos, criando ao redor de uma casta tida à conta de civilizada uma legião de famintos. E são famintos de tudo: de comida, de respeito, de atenção, de lazer, de diversão e, principalmente, de conhecimento.

Houve avanços sociais nessas últimas décadas, é verdade, mas o fosso que separa pobres de ricos ainda é muito extenso e muito profundo.

Como consequência desse fosso social gigantesco, muitas mazelas advêm. A mais aguda delas parece ser a da dependência química. O número de pessoas - principalmente jovens - que se tornam viciadas em drogas e entorpecentes é assustador. E para se chegar a essa conclusão nem é necessária uma análise criteriosa das estatísticas. A dura realidade bate à nossa porta quase que diariamente.

Na voracidade das relações de consumo e de atendimento às convocações e imposições de uma mídia que nos vende tudo de todo jeito, buscamos sempre encher a medida do ter, em detrimento da medida do ser. E aí nos lembramos da lição de Dalai Lama, de que passamos uma parte da vida gastando saúde para tentar juntar dinheiro, e depois passamos a outra parte da vida gastando dinheiro para tentarmos ter saúde.

Esse cenário todo nos torna menos humanos e mais máquinas. Parar para ouvir atentamente um irmão é coisa rara. Dar ou receber um carinho, idem. Estamos preocupados apenas em produzir, para buscar ganhar mais, para poder consumir mais.

Em meio a isso, temos a preocupação coletiva com a segurança, porque a criminalidade, de raízes sociais profundas, age abertamente num Estado Democrático de Direito que, embora mais ou menos democrático, ainda precisa ser realmente de Direito.

De fato, amamo-nos e respeitamo-nos cada vez menos. Somos o retrato fiel de uma sociedade que parece sem rumo. Os valores agora são outros. Exigir ou tentar a manutenção de tradições, costumes e valores sociais e morais antigos pode nos levar à taxação de velhos, obsoletos, ultrapassados.

Mas há uma chama acesa no coração das pessoas de bem, que graças a Deus ainda são maioria nessa sociedade que mais se assemelha aos povos dos tempos das barbáries. A bondade humana não foi completamente destruída. O amor, a ternura, o bem-querer, a honestidade, a prudência, o respeito, a fraternidade e a solidariedade ainda não foram absolutamente extintos.

No mais, sou daqueles poucos que ainda acreditam que, na vida real, assim como na ficção, o bem sempre vence o mal.

A raça humana, que produziu tantos benfeitores como Jesus Cristo (o maior de todos), Gandhi, Martin Luther King, Dalai Lama e mais recentemente Jorge Bergioglio, que chegou ao posto maior da Igreja Católica com o nome simbólico e bonito de Francisco, com certeza não destruiu em seu seio os sentimentos mais nobres da pessoa humana.

Inicialmente, precisamos que cada um de nós busque a sua própria harmonia, para que possamos transmitir esse estado de espírito aos que nos rodeiam, e assim fazermos essa enorme corrente do bem. Novamente repetindo Dalai Lama, lembramos o que ele disse: "Ame profunda e passionalmente. Você pode se machucar, mas é a única forma de viver o amor completamente."

Tudo isso parece utopia? É claro que parece! Mas pode ser visto também como um bom convite a uma reflexão para, quem sabe, iniciarmos a mudança que tanto necessitamos para nós e para os nossos pares sociais, a quem podemos chamar naturalmente de irmãos.

Alcimar Antônio de Souza

Patu

Município realizará mais uma Conferência de Assistência Social




Aconterá em Patu no próximo dia 6 de agosto de 2015 a II Conferência Municipal de Assistência Social.

Com o tema "Consolidar o SUAS de vez rumo a 2026", o evento se constitui num marco para a formulação de políticas públicas adequadas ao serviço de assistência social, que no Município está sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação.

A Conferência Municipal de Assistência Social tem como público alvo todos os profissionais, vinculados ou não ao Município, que atuam na área, assim como a comunidade em geral, principal beneficiada pelos avanços da assistência social.

sábado, 25 de julho de 2015

Direito e Cidadania

Larápios continuam agindo através de falsas correspondências eletrônicas

É impressionante como há estelionatários que insistem em aplicar golpes surrados e já conhecidos na internet. Mas também é impressionante como ainda há pessoas que se deixam enganar por esses fraudadores.

Apesar de vez por outra o assunto voltar à pauta do jornalismo de televisões, rádios, jornais e portais de notícias, continua em prática, com muita intensidade, o uso de falsas correspondências eletrônicas (ou falsos emails, como queiram os amantes da americanização da língua portuguesa) supostamente enviadas por órgãos do Poder Judiciário, por órgãos do Ministério Público, por Departamentos Estaduais de Trânsito - DETRAN´s, pela Receita Federal, por bancos, e por aí segue.

São avisos falsos de citações, intimações, notificações e cobranças, que só darão resultado se o destinatário abrir os falsos emails e clicarem onde assim é pedido.

Esquecem os destinatários dos golpistas virtuais que os órgãos e instituições antes mencionados não agem através de correspondências eletrônicas.

Fé e religiosidade

Municípios potiguares festejam Sant´Ana

Está chegando ao fim, em vários Municípios do Rio Grande do Norte, a Festa de Sant´Ana, padroeira dessas localidades.

Na cidade de Caicó, principal Município da região do Seridó do Rio Grande do Norte, acontece o maior dos festejos dedicados a Sant´Ana. Currais Novos, também no Seridó, e Campo Grande, no Médio Oeste potiguar, são também Municípios onde Sant´Ana é padroeira.

Em todos, a parte religiosa da Festa conta com missas, novenas e procissões (de abertura e de encerramento).

Além dos ritos religiosos, essas comunidades também mantém as formas e as manifestações culturais locais e regionais, dentro de uma extensa programação sócio-religiosa dos festejos. Isso faz parte das tradições sertanejas.

Para cada um desses Municípios voltam cidadãos que, por razões diversas, deixaram suas terras de origem e foram ganhar a vida noutros lugares. Reencontram familiares, amigos e os lugares que, certamente, compõem o lado saudosista de cada um.

Saiba um pouco da história de Santa Ana

Ana, de nome originário Hanna, em hebraico, que significa Graça, era casada com Joaquim, e o casal não tinha filho, o que causava na época grande humilhação perante a sociedade de Israel.

A esterilidade de uma mulher casada naquele tempo fazia com que alguns a adjetivassem de amaldiçoada, ao passo que, no caso de Joaquim, os doutores da lei o impunham restrições no templo e na vida religiosa.

Relatos da Igreja Católica, baseados em escritos de Tiago, apóstolo de Jesus Cristo, dão conta que Ana, por graça de Deus, engravidou e deu a luz a Maria, que mais tarde viria a ser a Mãe de Jesus Cristo.

Logo, Ana é avó materna de Jesus Cristo, nascido na cidade de Belém.

A Igreja Católica santificou Ana e Joaquim, que receberam os títulos de Santa Ana e São Joaquim.

Com o tempo, o povo cuidou de abreviar o nome da avó de Jesus para Sant´Ana, e mais ainda para Santana.

Nossa Senhora de Santana, como é conhecida popularmente e também pela Igreja, tem muitos devotos e sua festa se realiza no mês de julho de cada ano.