sexta-feira, 19 de abril de 2013

Modernidade

Qual é a senha?

Num mundo cada vez mais tecnológico, as senhas vão ganhando lugar de destaque na vida das pessoas. E não é de agora.

Quem usa serviços bancários como titular de conta, sabe que tem de levar na cabeça os dígitos da senha e daquelas letrinhas exigidas pelos terminais de autoatendimento.

Quem usa cartão de crédito, idem: Tem que saber uma senha codificada, pessoal.

E os internautas? Estes é que têm senhas para decorarem. E ainda existe o tal do "login", uma espécie de senha com outro nome.

A internet, por sinal, é pródiga quanto à exigência de senhas. MSN (em vias de substituição pelo Skype), orkut (quase em desuso), twitter e a febre do momento, o facebook, todos exigem senhas para acesso.

Um pouco mais antigo na web, o correio eletrônico pessoal (o email) também só pode ser acessado, logicamente, mediante a digitação de uma senha.

Mas, se o dono da conta digitar várias vezes a senha trocando um ou outro dígito, terá um problemão: a empresa que abriga o seu endereço eletrônico imaginará que alguém está querendo invadir o seu email e bloqueará o acesso, mesmo que você, dali para a frente, digite a senha correta. Para corrigir, ou se é muito bom de informática, ou é preciso chamar alguém que o seja.

Para quem usa mais de um endereço de email, então, o problema é mais grave. Serão mais senhas e mais logins a serem decorados.

Outras páginas da internet também pedem senhas para acesso, sob pena de falta de acesso a elas.

Para quem é operador do Direito e terá que usar sistemas que abrigam processos virtuais (ou digitalizados), as senhas já se apresentam numéricas, diversificadas.

Cada ramo do Poder Judiciário tem um sistema de operação diferente dos demais. Assim, a Justiça do Trabalho adota um sistema de uso, a Justiça Estadual (de cada unidade da Federação) adota outro, a Justiça Eleitoral, idem, e a Justiça Federal também tem seu próprio sistema. E cada um exige uma senha e um "login" diferentes.

E ainda tem gente que, achando pouco, mas por segurança, adota uma senha para acesso no computador.

Para alguns, o jeito mais fácil é usar a mesma senha para tudo. Especialistas, porém, advertem que isto é perigoso, pois, uma vez descoberta por algum meliante esta senha única, o prejuízo para o dono da senha será bem maior.

Do jeito que a coisa vai, parece que a solução, para quem não tem a memória muito eficiente, será escrever as senhas num papelzinho e colocá-lo ao alcance. Fica-se entre o risco de se ter tudo isso descoberto, ou de se esquecer alguma senha. O que não dá para ficar é sem senha.

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