sábado, 9 de março de 2019

Do CG na Mídia

Depois de muitas reivindicações, DNIT inicia recuperação da BR-110 no trecho urbano de Campo Grande





Depois de muitas reivindicações, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) começou nesta quinta-feira, 07/03, os serviços de recuperação da BR-110 no trecho urbano do município de Campo Grande/RN. 

Esse trecho urbano da BR 110 causou ao longo de todo esse tempo diversos transtornos, acidentes, prejuízos e doenças devido a forte poeira a toda a população que diariamente trafegavam pela estrada. 

De acordo com a equipe do DNIT, será retirado todo excesso e colocado uma nova camada de asfalto. 

O site CG na Mídia está acompanhando de perto todos os serviços para deixar a população informada.

Texto e foto: www.cgnamidia.com

quarta-feira, 6 de março de 2019

Fraternidade e Políticas Públicas

Igreja lança mais uma Campanha da Fraternidade

A Quarta-feira de Cinzas é a data escolhida pela Igreja Católica no Brasil para lançar a sua Campanha da Fraternidade, um evento criado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB em 1962 com o objetivo de discutir à luz do Evangelho grandes temas de relevância social para o povo brasileiro.

De fato, nesta quarta-feira, 6 de março, a CNBB lançou mais uma edição da Campanha da Fraternidade, desta feita com o tema "Fraternidade e Políticas Públicas" e com o lema "Serás libertado pelo direito e pela justiça (Is 1, 27)".

Ao mesmo tempo em que vivem o período da Quaresma, iniciado na Quarta-feira de Cinzas, os fiéis cristãos-católicos refletem sobre o tema e o lema da Campanha da Fraternidade. 

Começou a Quaresma

Cristãos-católicos vivem o período quaresmal

Nesta quarta-feira, 6 de março, a Igreja Católica, por seus fiéis em todo o mundo, deu início ao período da Quaresma, que corresponde aos quarenta dias que antecedem à Festa da Páscoa. A chamada Quarta-feira de Cinzas corresponde ao início desse tempo quaresmal.

O período quaresmal representa, dentro do calendário litúrgico da Igreja Católica, o tempo em que Jesus Cristo se preparou para voltar a Jerusalém na grande festa da Páscoa, já sabedor, segundo a Bíblia Sagrada, de que na oportunidade Ele seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia de sua morte.

O Domingo de Ramos, primeiro dia da Semana Santa celebrada pelos cristãos-católicos, significa justamente o dia em que Jesus Cristo entrou em Jerusalém e foi saudado por uma multidão, que utilizava ramos de árvores nessa saudação.

Em nome dessa religiosidade, ainda é comum encontrar cristãos-católicos que, durante o período quaresmal, abstêm-se de comer carnes nas quartas-feiras, como ato de penitência. 

Opinião

O pântano da Venezuela

Por Paulo Afonso Linhares

Há exatos 50 anos, causou inegável impacto o retorno a Caraúbas de um nativo que, segundo se dizia, morava num país bem distante - no “oco do mundo”, como redarguia Dona Rita Ferreira Linhares sempre que lhe falavam sobre o assunto - chamado Venezuela, onde, internado na selva braba, garimpava ouro. E foi justo o ouro que o rapaz trazia no próprio corpo, em configurações diretas: nos muitos dentes (de ouro), como era chique àquela época, que lhe valeu a alcunha de “Pedro Boca Rica”.

Causava positivo espanto, também, os avantajados e não menos reluzentes adereços de ouro maciço que usava sob forma de anéis, pulseiras e aquela grossa corrente que lhe adornava o atarracado e forte pescoço, sobre a qual o indefectível Jairo Bezerra, em mais um dos seus divertidos comentários, dizia ser capaz de “arrastar um caminhão e valer mais do que dois”. O breve retorno do “Boca Rica” era para reverenciar a São Sebastião, na “Festa de Janeiro”, além de levar a esposa, uma das filhas do ferroviário Honório Gouveia, bem assim outros familiares seus para os confins da Roraima, de onde partia suas incursões em busca do ouro venezuelano. Embora o brilho de seus tantos ouros inda encham a memória de minhas retinas, nunca mais soube do paradeiro desse conterrâneo.

Vem à tona essa reminiscência quando o assunto, ou melhor, a crise de mais uma semana do governo Bolsonaro tem causa na atabalhoada operação de “ajuda humanitária ao povo da Venezuela” que armaram Jair e seu maluco ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sempre na esteira do igualmente falastrão Donald Trump que, a todo custo, deseja o petróleo venezuelano para, além de outras planejadas matanças, saciar a sede das grandes empresas petrolíferas norte-americanas chamadas "the new Seven Sisters", segundo o Financial Times, a exemplo do fizeram no Iraque, na Líbia e onde mais houver petróleo que esteja na mira da “Big Oil” - que é o nome que se dá a essas sete maiores companhias - e ao alcance da terrível máquina de guerra dos Estados Unidos da América.

Nessa baboseira de “ajuda humanitária”, tudo só favorece aos interesses norte-americanos, sejam econômicos ou políticos: no primeiro caso, usurparão o rico “ouro negro” venezuelano, além de movimentar sua azeitada indústria bélica, caso haja algum conflito armado; no segundo, os EUA aumentariam sua presença na América do Sul, região tão menosprezada pelas políticas externas de sucessivos governos norte-americanos, democratas ou republicanos indistintamente, tudo para colimar o antigo desejo do Tio Sam de chantar em países amazônicos bases militares suas. Ressalte-se que recentemente, tanto Jair Bolsonaro, logo que empossado como presidente da Republica, quanto seu ministro Ernesto Araújo, ofereceram de bandeja aos norte-americanos a instalação de um base militar em território brasileiro. Diante da imediata reação por parte de militares brasileiros, inclusive do vice-presidente, general Hamilton Mourão, a ideia estúpida e antinacional foi arquivada, por enquanto.

O inglês Lord Palmerston, Henry John Temple, 3º Visconde de Palmerston, ex-primeiro-ministro e antigo ministro dos negócios estrangeiros da Grã Bretanha, na era vitoriana, foi quem primeiro deu interpretação pragmática sobre os interesse de um Estado na ordem internacional: “Nations have no permanent friends or allies, they only have permanent interests.” Numa tradução livre, “ nações não têm permanentes amigos ou aliados, elas têm somente interesses permanentes”. Charles de Gaulle e Henry Kissinger, ex-presidente francês e ex-secretário de Estado norte-americano respectivamente, cada um a seu tempo e com algumas poucas variações, repetiram o pensamento “realpolitik” (ou de “interessenpolitik”) do Lord Palmerston, que se tornou um dos mais assentados paradigmas nas relações internacionais neste último século. Neste mesmo rumo, também, tem razão a médica canadense e presidente internacional da organização humanitária Médecins Sans Frontières ( Médicos Sem Fronteiras, como dizemos por aqui), Drª Joanne Liu, quando diz que “Nações não têm amigos; elas têm interesses. A melhor motivação para um Estado agir, se estiver longe de uma epidemia, é se a sua própria segurança estiver em risco.”

Diante disto, cabe indagar quais os interesses do Brasil nesse imbróglio venezuelano, já que os do Tio Sam estão bem claramente postos, como os que possam traduzir a subserviência canina do Brasil à política externa norte-americana na versão de Donald Trump, “the Tangerine Man”. Ou, como diria o filósofo caraubense Zé da Pata, o Brasil, nessa orientação de sua política externa, “tá engolindo corda, feito cacimbão”. Em suma, ademais de quebrar toda uma tradição de competente diplomacia que remonta ao Barão do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos Júnior, diplomata, advogado, historiador e político brasileiro, que conseguiu a façanha de ter exercido o cargo de ministro das Relações Exteriores de quatro presidentes da República: Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca.

Habilíssimo diplomata, o Barão do Rio Branco empreendeu negociações com outros países cujas fronteiras com o Brasil suscitavam de soluções. Os tratados que ele negociou com a Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru, Uruguai, Argentina e Guiana Holandesa definiram os contornos do território brasileiro, merecendo destaque o Tratado de Petrópolis, de 1903, celebrado com a Bolívia, que permitiu a incorporação do território que se tornaria o atual Estado do Acre, ao Brasil, o que rendeu a Rio Branco a grande homenagem de ser o nome da capital acreana.

Certo é que o ideário e exemplo de Rio Branco, passaram a balizar a diplomacia brasileira e a influenciar, até hoje, o relacionamento do Brasil com outros países, segundo preceitos em boa hora cristalizados no artigo 4º da Constituição Federal: “Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político. Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

Ademais de impor uma absurda e descabida reorientação da política externa brasileira que toma por base a ideia falsa de que, nos governos petistas, ela se pautava por questões ideológicas, inclusive, no tocante à Venezuela, o fanatismo político que, por inspiração do guru Olavo de Carvalho, impregna gravemente o presidente Bolsonaro e seu auxiliar Ernesto Araújo, levando-os a defender um firme atrelamento do Brasil à atual política exterior norte-americana, o que desconsidera por completo a existência dos preceitos de regência das relações internacionais contidos no citado artigo 4º da Constituição da República.

A crise da Venezuela se agudiza. A posição do governo brasileiro, pautada por incabíveis questões ideológicas, é errônea e poderá acarretar graves danos ao Brasil, nem tanto econômicos, mas, eminentemente políticos. Em suma, o Brasil pode deixar de exercer forte liderança e de ser o mediador privilegiado de conflitos entre países sul-americanos, para se tornar mero vassalo dos norte-americanos na América do Sul. Aliás, repita-se, a America Latina não desperta quase nenhum interesse por parte dos EUA, salvo a Venezuela que detém uma das maiores reservas de petróleo do planeta. Lembre-se novamente que países não têm amigos, mas, interesses. Foi por isso que, na Guerra das Malvinas, em 1982, o governo dos Estados Unidos da América fez tábula rasa da vetusta doutrina Monroe (“América para americanos”) e apoiou a Grã-Bretanha contra a Argentina.

Sem dúvida, Maduro tem fortes pendores antidemocráticos e antirrepublicanos, mas, é ilusão pensar que a despeito de todos os percalços econômicos e políticos por que passa o seu país, que ele não tem o apoio da maioria da população venezuelana e o mais importante: contabiliza em seu favor as forças armadas que, diante dos esbirros intervencionistas de Donald Trump, que também instrumentaliza os vizinhos Brasil e Colômbia, tende a se unir mais em torno de Maduro por simples ‘impulso nacionalista’. Neste momento, somente ocorreria uma queda de Maduro se os militares fossem divididos.

Outro fator de enorme preocupação é o aparecimento, na América do Sul, de três grandes aliados internacionais de Maduro - Rússia, China e Turquia - que poderá garantir um equilíbrio de forças. Se o cenário da Venezuela continuar a evoluir para confrontos armados externo, é quase certo que russos e chineses vão ‘bancar’ a máquina de guerra venezuelana, a exemplo do que, hoje, ocorre na Síria, onde a aliança militar do ditador Bashar Hafez al-Assad com Moscou não apenas tem garantido sua permanência no poder, mas, proporcionado-lhe importantes vitórias militares.

Doutra parte, merece frisar o quão ridículo tem sido o reconhecimento por vários Estados do governo de Juan Guaidó, o tal “presidente encarregado” da Venezuela, segundo o ministro brasileiro Ernesto Araújo. Ora, é bem certo que não se pode dizer que Nicolás Maduro seja um ditador, como vocifera a imprensa de muitos países ocidentais, inclusive, a do Brasil. Embora a base legal da sua eleição e outras piruetas jurídicas de que tem lançado mão mereçam veementes restrições, fato é que Henri Falcón, candidato da oposição que obteve 21% dos votos válidos (equivalente a 1.820.000) não apenas participou do processo eleitoral como igualmente deu-lhe validade, mesmo que não tenha reconhecido a vitória do seu adversário.

Aliás, a exigência maior dos países da União Europeia é a realização de novas eleições, cuja aceitação poderá ser a carta na manga de Maduro, para baixar a temperatura política. E o mais inusitado poderá ocorrer: um processo eleitoral ‘clean’, democrático e supervisando por entidades internacionais confiáveis e com a presença de observadores do mundo inteiro, certamente terá Maduro como vencedor, caso seja candidato. Goste-se ou não dele, mas, ainda é lastimavelmente a grande liderança política venezuelana. E aí, como fica? Haverá um impasse mais profundo, a ser resolvido pelas armas.

Nada disso existiria, contudo, fosse respeitado o direito de autodeterminação do povo da Venezuela e banida qualquer modalidade de intervenção externa, humanitária ou interesseira, naquele país. São os venezuelanos que devem resolver os seus problemas, aconselha o sensato vice-presidente do Brasil, general Mourão. Mesmo porque é sabido que um conflito armado naquela região amazônica pode afetar todo o Cone Sul. E ninguém pense que sairá fácil e ileso de uma aventura naquelas selvas, que podem ser um pântano tão perigoso quanto foi o aparentemente frágil Vietnã, há seis décadas, quando a maior máquina de guerra do planeta foi fragorosamente derrotada por homenzinhos que portava pontiagudos talos de bambu. É a História a dar lições.

Paulo Linhares é advogado e professor universitário.

Fonte: blogdachris.com

Do portal Terra

Para Reale Jr, postagem de Bolsonaro justifica impeachment

Pedro Venceslau

Um dos autores do pedido de impeachment que culminou com a cassação da presidente Dilma Rousseff (PT), o jurista Miguel Reale Jr, ex-ministro da Justiça, avalia que a publicação de um vídeo obsceno de "golden shower" por parte do presidente Jair Bolsonsaro (PSL) configura quebra de decoro e justificaria a abertura de um pedido de impeachment.

"O caso de enquadra como falta de decoro, o que pode levar ao impeachment. Por que divulgar cenas abjetas para o povo brasileiro?" Ele (Bolsonaro) só pensa em factoide", disse Reale ao Estado.

Na noite de terça-feira de carnaval, Bolsonaro publicou um vídeo obsceno, que foi apresentado pelo Twitter como uma publicação "sensível". As cenas teriam ocorrido durante a passagem de um bloco de carnaval. O vídeo mostra um homem urinando na cabeça de outro - prática sexual conhecida como "golden shower"

Para justificar a publicação, Bolsonaro afirmou: "temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro". Nesta quarta de Cinzas, o presidente da República publicou: "O que é golden shower?". O Twitter não comenta sobre contas específicas. Para Reale, a atitude de Bolsonaro foi uma "retaliação" aos blocos pelas críticas feitas a ele.

Também signatária do pedido do impeachment de Dilma, a deputada Janaina Paschoal (PSL) discordou do ex-ministro. "A postagem não é suficiente para tanto. O professor está se deixando guiar pela rejeição que tem a Bolsonaro e a tudo que lhe diz respeito. Eu concordo que o Presidente não precisaria ter externado sua preocupação com os excessos do Carnaval com tantas cores. Mas daí a falar em impeachment tem uma distância enorme", disse Janaína.

Fonte: www.terra.com.br
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segunda-feira, 4 de março de 2019

Obra lenta

Sede da Sétima Delegacia Regional de Polícia Civil segue em reforma

Através de acordo celebrado entre o Ministério Público do Trabalho - MPT, por sua representação no Rio Grande do Norte, e uma empresa de economia mista do Estado, foram destinados recursos financeiros para a Construção da Delegacia de Polícia Civil de Marcelino Vieira e para a reforma da Quarta Delegacia Regional de Polícia Civil (sediada em Pau dos Ferros), da Sétima Delegacia Regional de Polícia Civil (sediada em Patu) e da Oitava Delegacia Regional de Polícia Civil (com sede em Alexandria).

No dia 24 de janeiro de 2019 foi entregue à sociedade a obra de reforma da Oitava Delegacia Regional de Polícia Civil, de Alexandria, numa solenidade bastante concorrida (clique aqui).

No entanto, a obra de reforma da Sétima Delegacia Regional de Polícia Civil continua em ritmo lento, e quem passa na frente do prédio da unidade, situada na Rua Lucas Matias, Bairro Costa e Silva, Patu-RN, tem a sensação de não ter havido muito progresso na referida obra.

No mesmo prédio que abriga a Sétima Delegacia Regional de Polícia Civil também funciona a Delegacia Municipal de Patu, ou Delegacia de Polícia Civil de Patu.

Com o início da reforma, a Sétima DRPC e a Delegacia de Polícia Civil de Patu passaram a funcionar provisoriamente num imóvel alugado, situado na Rua Jessé Pinto, no mesmo Bairro Costa e Silva, onde continuam funcionando.

A Sétima DRPC tem uma área de circunscrição muito grande, pois a ela estão vinculadas administrativamente as Delegacias de Polícia Civil, ou Delegacias Municipais, de Patu, Paraú, Triunfo Potiguar, Campo Grande, Janduís, Messias Targino, Rafael Godeiro, Almino Afonso, Lucrécia, Frutuoso Gomes, Olho D´água do Borges, Umarizal e Caraúbas.

Algumas dessas Delegacias Municipais têm titulares no exercício da função de Delegado de Polícia Civil. Outras, porém, são conduzidas pelo Delegado Regional de Polícia Civil de Patu ou por outros Delegados de Polícia Civil que já são titulares de outras Delegacias.

Com a saída de Sandro Réges do cargo de titular da Sétima Delegacia Regional de Polícia Civil, Paulo Nilo, que era o Delegado Municipal de Patu e também respondia por outras Delegacias Municipais, assumiu a função de Delegado Regional.

sábado, 2 de março de 2019

Resgate da tradição

Orquestra patuense mantém viva a tradição do frevo

Formada por músicos de Patu, a Orquestra João de Artur no Frevo - OJAF tem se apresentado em vários lugares diferentes no pré-carnaval e também durante o período oficial do carnaval.

A orquestra, que toca um frevo genuíno, de excelente qualidade, tem no nome uma homenagem a João de Artur, um dos mais antigos folcloristas do interior do Rio Grande do Norte.

Com pouco tempo de existência, a OJAF, neste ano de 2019, já se apresentou na prévia e também na atual Festa de Momo em diferentes lugares da cidade de Patu e nos Municípios de Rafael Godeiro-RN e São Bento-PB.

Em Patu, a Orquestra, em desfile pelas ruas, fez-se acompanhar do Boi de João de Artur, que também tem nos bonecos gigantes um traço original da cultura popular brasileira.

O trabalho da OJAF é semelhante ao que é realizado pelo Bloco do Magão, que há muitos anos leva o frevo às ruas de Caicó durante o período de carnaval. O frevo não é o único estilo musical do período carnavalesco caicoense, porém certamente é o mais esperado e mais aplaudido pela multidão de gente que costuma seguir o trio do Bloco do Magão.

Em meio ao forró eletrônico e às músicas de péssimo gosto que tomam conta do carnaval atualmente, a Orquestra João de Artur no Frevo, de Patu, e o Bloco do Magão, de Caicó, são belas esperanças de que nem tudo está perdido, e que algum dia, quem sabe, o frevo possa voltar a ser destaque no carnaval além dos limites do Estado de Pernambuco, onde o ritmo continua imperando.

sexta-feira, 1 de março de 2019

Fechamento à vista

Agência do INSS de Patu pode ser desativada

A Agência da Previdência Social - APS de Patu, no Médio Oeste do Rio Grande do Norte, foi parte de um plano de expansão das unidades de atendimento do INSS - Instituto Nacional do Seguro Social, executado durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

A APS de Patu foi inaugurada no dia 6 de julho de 2012, com o objetivo de atender às populações de Patu, Almino Afonso, Janduís, Messias Targino, Olho D´água do Borges, Umarizal e Rafael Godeiro.

Mas agora, diante do quadro de fechamento e desativação de órgãos e instituições no Rio Grande do Norte e também no Brasil, a Agência da Previdência Social de Patu corre o risco, segundo dizem, de ser desativada. Isso já seria parte dos planos do INSS.

Se realmente for desativada a APS de Patu, o prejuízo para quem precisa dos serviços da Previdência Social será enorme.

Em acontecendo esse fechamento da APS de Patu, a maioria das populações nela atendidas será encaminhada para a APS de Pau dos Ferros, e outra parte menor provavelmente será direcionada para atendimento na APS de Assu ou Mossoró.

Embora não exista nada oficial, são grandes os rumores de fechamento da Agência do INSS de Patu.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Direito e Cidadania

OAB cobra providências do MP e CRM no caso do médico que agrediu mulher durante parto

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB-AM) por meio da Comissão de Direitos Humanos (CDH) encaminhou na tarde desta quarta-feira (20) ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e ao Ministério Público do Estado (MPE-AM) um pedido de providências referente à apuração dos fatos que aparecem em um vídeo o qual vem circulando nas redes sociais, em que o médico Armando Andrade de Araújo agride a virilha de uma mulher, durante trabalho de parto realizado nas dependências da maternidade Balbina Mestrinho, em Manaus.

No documento assinado pelo presidente da Ordem, Marco Aurélio Choy e pelo presidente da CDH, Epitácio da Silva Almeida, a instituição informa que apesar do caso ter ocorrido há nove meses, tomou conhecimento do caso ontem, dia 19, e classificou o episódio como  flagrante violação dos Direitos Humanos, nos artigos 23 e 27 do Código de Ética do Conselho Federal de Medicina (CFM) que trata da ausência de civilidade e desconsideração com a dignidade humana.

“Soubemos da existência desse vídeo na noite de ontem e estamos indignados com essa situação e enquanto guardiã da ordem pública e paz social,  estamos requerendo providências imediatas”, afirmou Choy.

Choy destacou também que o caso configura uma clara violência obstetrícia, assunto amplamente discutido nas ações das comissões do Direito Médico da OAB-AM e também da Mulher Advogada.

Os ofícios foram endereçados à promotora Claudia Maria Raposo da Câmara Coêlho, titular da 54ª Promotoria de Justiça Especializada Direitos Humanos afetos da Saúde Pública  e ao médico José Bernardes Sobrinho, presidente do CRM-AM.

Fonte: www.acritica.com via www.amodireito.com.br

Melhoria na Saúde

Prefeitura de Patu inaugurará a Policlínica Municipal

Neste dia 22 de fevereiro (sexta-feira), às 17 horas, o prefeito de Patu, Rivelino Câmara, entregará ao povo patuense mais um importante instrumento de prestação do serviço de saúde pública. Trata-se da Policlínica Municipal "Sandoval Francelino de Moura".

A nova unidade de saúde da Prefeitura de Patu irá oferecer inicialmente atendimento nas áreas de cardiologia, ginecologia, dermatologia e fisioterapia.

O ganho para o povo patuense é que na Policlínica o usuário do serviço público de saúde encontrará diversos especialistas ao longo da semana.

A nova unidade foi totalmente equipada e funcionará em prédio localizado na Rua Doutor José Augusto, em frente à Praça Padre Henrique Spitz, no centro de Patu.

A solenidade de inauguração da Policlínica Municipal contará com a presença do prefeito Rivelino, da secretária municipal de Saúde Dayanne Dantas, do médico e ex-prefeito Ednardo Benigno de Moura, da presidente da Câmara Municipal de Patu, vereador Lucélia Ribeiro, de outros auxiliares da Administração Municipal e de vereadores.

A população vem sendo convidada a participar da solenidade, convite este realizado via rádio, serviços de carro de som e pelas mídias virtuais.

O Município de Patu já conta com o Hospital Municipal Henderson Josino B. de Moura, que atende urgências e emergências, e várias Unidades Básicas de Saúde - UBS´s, que realizam o atendimento na Atenção Básica de Saúde.