quarta-feira, 20 de maio de 2015

Patu

Paróquia realiza a celebração da Crisma

Nesta quinta-feira, 21 de maio, a Matriz de Nossa Senhora das Dores, de Patu, será palco de importante celebração para jovens cristãos-católicos.

Dezenas de jovens, após um longo período de preparação tanto na Igreja Matriz como na Capela de Santa Terezinha, localizada no bairro de mesmo nome, receberão o Sacramento da Crisma.

A celebração, que terá início às 19 horas, será presidida pelo bispo da Diocese de Santa Luzia, de Mossoró, dom Mariano Manzano, e concelebrada pelo administrador paroquial, padre Américo Leite.

Segurança pública

Viatura policial pára por causa de 60 reais

A única viatura policial disponível para Messias Targino está quebrada. No último assalto ocorrido na cidade, no dia 18 de maio de 2015 (clique aqui), a Polícia Militar de Belém do Brejo do Cruz-PB chegou à cidade primeiro que a PM de Messias Targino. O motivo era justamente a falta de viatura.

Preocupado com a situação, o vereador Ânderson Medeiros (PMDB) buscou saber quanto custaria o conserto da viatura policial. Foi informado que havia sido rompida uma peça, que custa quarenta reais, e que a mão de obra paro o conserto custa vinte reais, totalizando assim sessenta reais todo o conserto.

De pronto, o vereador se disponibilizou a pagar do próprio bolso os sessenta reais. No entanto, quando tudo parecia que iria ser resolvido, o comando da Companhia de Polícia Militar de Patu informou que o procedimento não poderia acontecer, pois a viatura é locada pelo Estado junto a uma empresa particular, que não permite o conserto dessa forma, em razão de possível perda da garantia.

Como se vê, o Estado do Rio Grande do Norte deixa que Messias Targino fique sem viatura policial por causa de sessenta reais.

Prefeito e Vereadores buscam melhorias para a segurança pública

Os últimos acontecimentos em Messias Targino deixaram toda a população preocupada. As autoridades públicas locais também ficaram.

Mesmo sendo de responsabilidade do Estado o serviço de segurança pública, o prefeito Arthur Targino (PMDB), o presidente da Câmara Municipal, José Manoel de Almeida Filho ("Zé de Zezinho") e outros vereadores da base aliada do prefeito estão se movimentando para a busca de melhorias para o serviço de segurança pública no Município.

O prefeito e o presidente do Poder Legislativa esperam ser recebidos nesta semana pela Secretária de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Kalina Leite Gonçalves, em audiência já solicitada, para a discussão de soluções em torno do problema.

No dia 5 de junho, a Câmara Municipal estará realizando uma audiência pública, em que o tema discutido será a segurança pública (clique aqui).

Enquanto isso, nenhuma autoridade estadual da área de segurança se pronuncia sobre a onda de violência que se abateu sobre os Municípios do interior do Rio Grande do Norte e, de modo particular, sobre Messias Targino, que tem sofrido com assaltos e explosões a banco e empresa privada.

Mundo sem humanidade

Migrantes são rejeitados pelo mundo, exceto no Brasil

Está difícil pensar que um dia a humanidade poderá melhorar. Num mundo cada vez mais capitalista, os valores seguidos são apenas os do dinheiro, da ostentação, da ganância, do querer mais. Valores humanos são esquecidos. Pessoas são tratadas feito bichos.

Prova disso é o que se vê atualmente mundo afora. Na Europa, migrantes que fogem da África e da Ásia, que buscam entrar no continente europeu principalmente através da Itália, morrem no mar ou, se vivem, passam por sofrimentos terríveis, como se já não passassem nas suas terras de origem, de onde são mandados embora pela fome e pelas guerras.

A União Europeia, entidade político-administrativa que controla quase toda a Europa, quer combater o problema com forças armadas, como se a solução para o problema passasse pela questão bélica e não por atos de humanidade.

Na Ásia, a Malásia e a Indonésia deixarem centenas de migrantes à deriva, em embarcações precárias, nos limites de suas entradas, para somente depois anunciarem que darão abrigo temporário.

Nos Estados Unidos da América, quem pensa em ir para lá, levado por questões sociais e econômicas, deve saber que não será bem-vindo, principalmente se for latino-americano e/ou negro. Se escapar da caça que se faz aos imigrantes na terra do Tio Sam, poderá ser morto pela Polícia, que estatisticamente tem matado mais negros e pessoas de origem latino-americana.

Na contramão disso tudo e no caminho da humanização, o Brasil tem recebido sem ressalvas os migrantes oriundos da República do Haiti, um país situado na América Central, nas ilhas caribenhas.

Os haitianos chegam ao Brasil pelo Acre, no Norte brasileiro, e de lá são enviados para outros pontos do País, a fim de que possam trabalhar e viver com um mínimo de dignidade.

No caso da migração oriunda do Haiti, o governo brasileiro, por seus diferentes níveis (Governo Federal, Estados e Municípios), tem buscado regularizar a situação desses imigrantes em solo brasileiro, dando-lhes de imediato acolhida e alimento, o que não se vê pelo resto do mundo.

Aliás, o acolhimento de imigrantes em terras brasileiras não é de agora. Prova disso é a existência de grandes colônias, no Brasil, de italianos, japoneses, alemães, holandeses e outros povos. Historicamente, o Brasil tem tratado como gente os que resolvem se mudar para cá.