sábado, 14 de junho de 2014

Opinião

Vaias na abertura da Copa do Mundo

José Niécio Roldão da Silva

Em 1970, durante os jogos da copa em que o Brasil foi tricampeão, enquanto milhões de brasileiros gritavam "gol do Brasil!", algumas centenas de outros brasileiros gritavam de dor nas câmaras de tortura dos porões do maldito regime. Entre aquelas centenas de brasileiros que gritavam de dor, estava nossa Presidenta Dilma Rousseff...

Gritava de dor porque alimentava o sonho de ver um Brasil de todos os brasileiros, por isso, merece todo nosso respeito. Àqueles que usaram palavras com expressões injuriosas contra a nossa Presidenta, não passam de uma récua de covardes que nunca tiveram a coragem que Dilma teve, ainda bem novinha, 19 anos, de enfrentar um monstro que matava tanto pela tortura e pelas armas, quanto pela fome, a miséria e analfabetismo, mazelas às quais submetiam o povo brasileiro.

Respeito é a maior virtude e obrigação inerente à condição humana, mas parece que nem todos têm. Todavia, como é virtude e obrigação simultaneamente, pode-se impor, inclusive com o uso da Lei. É crime de injúria o que esses covardes gritaram com a Presidenta. CANALHAS!

José Niécio Roldão da Silva é advogado.
Fonte: página do facebook de Níecio Roldão.

Direito e Cidadania

Presidente da OAB Nacional repudia ato agressivo de presidente do STF

Brasília – Os portais de notícias repercutiram nesta quarta-feira (11) a manifestação do presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, contra a expulsão do advogado Luiz Fernando Pacheco, do plenário do STF.

A revista Consultor Jurídico citou a nota emitida pela diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que afirma que o presidente do supremo “traiu seu compromisso ao desrespeitar o advogado na tribuna da suprema corte” e disse que estudará formas de obter reparação pela “agressão ao Estado de Direito e ao livre exercício profissional”. 

O portal UOL destacou a declaração do presidente que afirmou que "sequer a ditadura militar chegou tão longe no que se refere ao exercício da advocacia". E, ainda, a cobrança a declaração que "o presidente do STF não é intocável e deve dar as devidas explicações à advocacia brasileira".

A agressão às prerrogativas foi abordada pelo portal G1, que deu destaque a nota oficial, que ressalta que "o advogado é inviolável no exercício da profissão”. 

A Folha de São Paulo destacou a declaração que afirma  que "não se pode confundir autoridade com autoritarismo, com esta atitude o presidente do Supremo foi ditatorial, arbitrário e autoritário".
Confira aqui a íntegra da nota emitida pela OAB Nacional.

Fonte: www.oab.org.br