sábado, 8 de outubro de 2022

Poliomelite e Covid-19

Estados e Municípios prorrogam campanhas de vacinação

Tida por erradicada no Brasil no ano de 1994, a paralisia infantil, ou poliomelite, volta a assustar o mundo, com notificações e confirmações de casos em alguns países. No Brasil, uma criança teria morrido vítima da doença nesses dias, na região Sudeste.

Uma das causas para esse cenário de risco, segundo especialistas, é a baixa adesão às campanhas de vacinação contra a poliomelite, campanhas estas que foram praticamente inexistentes durante os dois anos mais agudos da pandemia do novo coronavírus (2020 e 2021).

Mas agora, mesmo com a vacina sendo ofertada amplamente na rede pública de saúde, a procura pelo imunizante tem sido baixa.

Isso tem feito com que Estados e Municípios prorroguem as suas campanhas de vacinação contra a paralisia infantil. Crianças de até cinco anos são esperadas nas unidades de saúde e nos pontos de vacinação, que em finais de semana, em alguns Municípios, são estabelecidos em locais de maior frequência do público em geral.

Também tem baixa adesão a campanha de vacinação de crianças contra a Covid-19. Duas vacinas aprovadas em caráter definitivo (Pfizer e Coronavac) são disponibilizadas na rede pública de saúde, destinadas para as crianças, sem prejuízo das vacinas ainda oferecidas para adolescentes e adultos.

Sim, infelizmente, ainda há adultos que não tomaram sequer a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus.

Nos dois casos (poliomelite e Covid-19), é extremamente importante que aconteça a procura pelas vacinas, para que o País continue a viver sem a sombra da poliomelite, e para que se afaste de vez do novo coronavírus.