terça-feira, 5 de maio de 2020

Oração silenciosa

Em razão da pandemia da Covid-19, Igreja Católica não abre as portas no mês mariano

Os fiéis cristãos-católicos têm profundo respeito por Maria, a Mãe de Jesus Cristo, aquela que, segundo a Bíblia Sagrada, foi escolhida por Deus para gerar o Menino Jesus; aquela que, segundo o Livro Sagrado, acompanhou Cristo durante toda a vida, durante a sua condenação e crucificação e após a sua ressurreição.

Tradicionalmente, o mês de maio, para os católicos, é dedicado a Maria. É um período em que os fiéis lotam as Igrejas para louvar a Deus e renovar os pedidos de intercessão à Virgem Mãe, como assim é chamada a genitora de Jesus.

No entanto, neste ano, em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus, as sedes da Igreja Católica no Brasil não abriram as suas portas para as celebrações do mês mariano, ao menos até esta data, em que o País ainda executa medidas de isolamento e distanciamento social, no intuito de combater a patologia.

A própria Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, antes mesmo de serem determinadas normas de fechamento de templos religiosos no País, adotou a prática de os fechar, em respeito às recomendações das autoridades de saúde e para evitar o contágio dos fiéis pelo novo coronavírus.

Em alguns países de maioria cristã do mundo as medidas de isolamento social começam a ser flexibilizadas, e provavelmente nesses países a Igreja Católica reabrirá seus templos para celebrar o Mês de Maio, ou parte dele, adotando as necessárias medidas sanitárias de segurança.

Por enquanto, os féis cristãos-católicos brasileiros vão fazendo as suas orações em casa. Para isso, também contam com a realização de celebrações pelo clero através dos meios tecnológicos disponíveis.

Opinião do Blog

No país das carreatas

Em algumas cidades do Brasil, diariamente ocorrem carreatas de transporte de caixões com vítimas fatais da Covid-19, para sepultamentos.

Noutras cidades, fanáticos do presidente Jair Bolsonaro, incentivados pelo próprio, fazem carreatas em carrões e trios elétricos, como se as milhares de mortes causadas pelo novo coronavírus não fossem nada.

Antes, esses fanáticos protestavam contra o isolamento social. Agora, protestam também contra o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, a quem aplaudiam até esses dias.

Na defesa intransigente de Bolsonaro, seus seguidores, sempre com a anuência expressa ou silenciosa de Jair, atacam o STF, o Congresso Nacional, a imprensa, os profissionais de saúde e todos aqueles que manifestem qualquer opinião contrária à de Jair.

Atacam a democracia e pedem a volta da ditadura militar e do AI-5.


O mais grave de tudo isso é que os fanáticos de Jair Bolsonaro, ao promoverem aglomerações, contribuem decisivamente para a proliferação do novo coronavírus.