Insanidade presidencial
Na participação e no apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro, nas manifestações de 15 de março, há duas situações gravíssimas a serem observadas.
Primeiro, o presidente, ao dar apoio às manifestações, inclusive participando ativamente de uma delas, respaldou o pedido de volta à ditadura militar, que era uma das pautas do ato, e novamente feriu a Constituição Federal ao referendar ataques ao Congresso Nacional e ao STF.
Segundo, o presidente, desrespeitando a recomendação do Ministério da Saúde do seu governo e ignorando a pandemia de coronavírus declarada pela Organização Mundial da Saúde - OMS, colaborou para a propagação do coronavírus, sem qualquer preocupação com a saúde dele e da população em geral. Foi um verdadeiro "coronaday".
Que seus apoiadores, com as devidas exceções, sejam insanos, até se admite. O que jamais se admite é que a insanidade tome conta do presidente da República.
Também não se admite que as instituições democráticas do País silenciem diante de mais esse ato absolutamente tresloucado e imoral do presidente Jair Bolsonaro. O silêncio do ministro da Justiça, Sérgio Moro, é esperado; dos que conduzem as demais instituições, não!
Alcimar Antônio de Souza
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