sábado, 30 de agosto de 2014

Eleições 2014

Jean Wyllys aponta mais contradições de Marina Silva e defende a candidatura de Luciana Genro

Jean Wyllys

Em "nota de esclarecimento", Marina Silva desmente seu próprio programa de governo e afirma que não apoia o casamento civil igualitário, mas uma lei segregacionista de "união civil". Vocês já imaginaram um candidato presidencial dizendo que é contra o direito dos negros ao casamento civil, mas apoiaria uma "lei de união de negros"? A nova política da Marina é tão velha que lembra os argumentos dos racistas americanos de meados do século XX. Contudo, o pior é que ela brincou com as esperanças de milhões de pessoas! E isso é cruel, Marina!

Bastaram quatro tuites do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem, anunciados em um ato público transmitido por televisão, e desmentisse seu próprio programa de governo, impresso em cores e divulgado pelas redes. Marina também retirou do programa o compromisso com a aprovação da lei João Nery, a elaboração de materiais didáticos sobre diversidade sexual, a criminalização da homofobia e da transfobia e outras propostas. Só deixou frases bonitas, mas deletou todas as propostas realmente importantes. E ela ainda nem se elegeu! O que esperar então dela se eleita presidenta quando a bancada fundamentalista, a bancada ruralista e outros grupos de pressão começarem a condicionar o apoio a seu governo? Tem políticos que renunciam a seus compromissos de campanha e descumprem suas promessas depois de eleitos. Marina já fez isso mais de um mês antes do primeiro turno. Que medo!

Como todos sabem, minha candidata presidencial é Luciana Genro. Ela SEMPRE defendeu todos os direitos da comunidade LGBT e foi a primeira candidata na história do Brasil que teve a coragem de pautar esses temas no debate presidencial da Band. Contudo, ontem, quando consultado pela imprensa, apesar da minha desconfiança com relação à Marina, elogiei o programa apresentado pelo PSB (apenas no que dizia respeito aos direitos da população LGBT, já que discordo profundamente de muitas outras propostas neoliberais e regressivas nele contidas). Fiz isso porque acho que os posicionamentos corretos devem ser reconhecidos, mesmo que provenham de um/a adversário/a.

É com essa autoridade, de quem agiu de boa fé, que agora digo: Marina, você não merece a confiança do povo brasileiro! Você mentiu a todos nós e brincou com a esperança de milhões de pessoas.

Fonte: Facebook.

Festa e Feira

Patu já vive atmosfera de festa religiosa e feira cultural

No dia 6 de setembro (sábado próximo), o Município de Patu viverá mais uma Festa da Padroeira Nossa Senhora das Dores.

Até o dia 15 de setembro, a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores será o lugar mais visitado por cristãos católicos do Município e da região, em várias celebrações de louvor a Deus.

Antes de iniciar a Festa da Padroeira propriamente dita, a imagem de Nossa Senhora das Dores percorreu as ruas da cidade, em peregrinação, de casa em casa, em momentos espirituais de preparação ao grande evento religioso.

Paralelamente à Festa da Padroeira, acontecerá em Patu mais uma edição da Feira da Cultura, um dos eventos sócio-culturais de maior destaque no interior do Rio Grande do Norte.

A edição 2014 da Feira da Cultura de Patu terá início no dia 8 de setembro (domingo), indo até o dia 15 de setembro.

A Feira da Cultura sempre rende bons frutos ao comércio local, que desde o início de agosto se preparou para vender mais no período que antecede à Feira e durante o próprio evento.

De fato, observa-se, mesmo sem dados oficiais, que houve um aumento no movimento em torno das lojas do comércio de Patu, principalmente naquelas localizadas no centro da cidade.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Eleições 2014

Sindicato de Chico Mendes expõe contradições de Marina Silva

Nota publicada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), fundado por Chico Mendes, contesta afirmações da candidata, como a de que ele seria representante da "elite nacional"; assinado pelo atual presidente do sindicato, José Alves, texto coloca Chico, morto por fazendeiros em 1988, como um sindicalista, não um ambientalista que se une ao capital; sindicato também condena a política ambiental "idealizada pela candidata Marina Silva enquanto Ministra do Meio Ambiente, refém de um modelo santuarista e de grandes Ong's internacionais".

Blog do Esmael - Um texto que circula pelas redes sociais desde ontem (27), data da sua publicação, chama a atenção por expor contradições da candidata à presidência, Marina Silva, em relação a sua origem ambientalista no Acre. O texto é assinado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), José Alves e pelo assessor jurídico, Waldemir Soares. Chico Mendes foi um dos fundadores desse sindicato em 1975. Ele foi assassinado em 1988 por fazendeiros contrários a sua luta pelos direitos dos trabalhadores extrativistas da floresta.

Como o sindicato não possui página na internet, o Blog do Esmael entrou em contato por telefone com a entidade e em conversa com o presidente José Alves foi verificada a autenticidade do texto que reproduzimos a seguir:

"Diante da declaração da candidata à Presidência da República para as próximas eleições, Marina Silva, onde esta coloca o companheiro Chico Mendes junto a representantes da elite nacional, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), legítimo representante do legado classista do companheiro Chico, vem a público manifestar-se nos seguintes termos:

Primeiramente, o companheiro Chico foi um sindicalista e não ambientalista, isso o coloca num ponto específico da luta de classes que compreendia a união dos Povos Tradicionais (Extrativistas, Indígenas, Ribeirinhos) contra a expansão pecuária e madeireira e a consequente devastação da Floresta. Essa visão distorcida do Chico Mendes Ambientalista foi levada para o Brasil e a outros países como forma de desqualificar e descaracterizar a classe trabalhadora do campo e fortalecer a temática capitalista ambiental que surgia.

Em segundo, os trabalhadores rurais da base territorial do Sindicato de Xapuri (Acre), não concordam com a atual política ambiental em curso no Brasil idealizada pela candidata Marina Silva enquanto Ministra do Meio Ambiente, refém de um modelo santuarista e de grandes Ong's internacionais. Essa política prejudica a manutenção da cultura tradicional de manejo da floresta e a subsistência, e favorece empresários que, devido ao alto grau de burocratização, conseguem legalmente devastar, enquanto os habitantes das florestas cometem crimes ambientais.

Terceiro, os candidatos que compareceram ao debate estão claramente vinculados com o agronegócio e pouco preocupados com a Reforma Agrária e Conflitos Fundiários que se espalham pelo Brasil, tanto isso é verdade, que o assunto foi tratado de forma superficial. Até o momento, segundo dados da CPT, 23 lideranças camponesas foram assassinadas somente neste ano de 2014. Como também não adentraram na temática do genocídio dos povos indígenas em situação alarmante e de repercussão internacional.

Por fim, os pontos elencados, são os legados do companheiro Chico Mendes: Reforma Agrária que garanta a cultura e produção dos Trabalhadores Tradicionais e a União dos Povos da Floresta.

Xapuri, 27 de agosto de 2014

José Alves – Presidente

Waldemir Soares – Assessor Jurídico"

Fonte: página do Facebook de Joaquim Crispiniano Neto

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Pague duas, tenha uma...

Operadora prossegue lesando usuários de telefonia móvel

Acredite em tudo o que falarem de mal sobre a Tim. Mesmo se a informação tiver algum exagero, terá enorme probabilidade de ser verdadeira.

A empresa Tim, que se diz a operadora de telefonia móvel com a maior área de cobertura, é useira e vezeira na arte de maltratar seus clientes, ususários dos serviços por ela oferecidos.

Não é de hoje que usuários da Tim reclamam que precisam fazer duas ou três chamadas para que consigam, na segunda ou na terceira, realizá-la com sucesso.

Na primeira chamada, e às vezes até na segunda, o cliente Tim fica falando sem ser ouvido por quem está do outro lado da linha, ou vice-versa.

Onde reside a lesão ao consumidor nessa situação? Simples, cada chamada gera uma cobrança de tarifa. E com quantos consumidores isso não acontece todos os dias?

Pelo grande número de clientes e pela repetição do "erro", a Tim acaba faturando uma boa grana ao final do dia.

E não se pense essa situação é comum apenas aos Municípios onde só há sinal de telefonia móvel da Tim. Não! Em centros maiores onde existem várias operadoras de telefonia celular em atuação, como Mossoró e Pau dos Ferros, por exemplo, o problema vem acontecendo corriqueiramente.

Mas, do que adianta mesmo reclamar, se para a Tim não há temor de Justiça, Ministério Público Federal, Anatel?

De qualquer forma, o Blog seguirá protestando, inclusive em solidariedade à meia-dúzia de seus webleitores, usuários da Tim em sua grande maioria.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Thaisa Galvão

Do secretário-geral do PSB para Marina Silva: "A senhora está cortada das minhas relações pessoais"

A presidenciável Marina Silva já está se achando a eleita.

E além de criar problemas com os aliados do seu mais fiel defensor, Eduardo Campos, agora cria problemas para ela mesma.

Hoje o coordenador da campanha de Eduardo, o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, disse à Folha que não seguirá na função ao lado de Marina Silva.

"Pela maneira grosseira como ela me tratou. Eu havia anunciado que minha função estava encerrada com a morte do meu amigo. Na reunião [de quarta-feira (20)] ela foi muito deselegante comigo. Eu disse que não aceitaria aquilo e afirmei: 'a senhora está cortada das minhas relações pessoais", disse Siqueira à Folha.

"Não houve engano nenhum. Não estou e não estarei em hipótese alguma na campanha desta senhora", completou.

Carlos Siqueira não quis contar detalhes da reunião.

Segundo a Folha apurou, entretanto, Marina chegou a dizer a ele que não precisaria mais se preocupar com a coordenação da campanha. Ele reagiu prontamente pela forma dita.

"Se ela comete uma deselegância no dia em que está sendo anunciada candidata, imagine no resto. Com ela não quero conversa", disse.

Durante reunião nesta quarta, que durou cerca de seis horas em Brasília, Marina colocou o deputado Walter Feldman na coordenação-geral da campanha ao lado de Carlos Siqueira. Bazileu Margarido, que estava na vaga que agora é de Feldman, foi nomeado titular do comitê financeiro. Henrique Costa, então tesoureiro, passou a ser o adjunto.

O PSB superou divergências internas para lançar a ex-senadora como candidata.
*
Do Blog Thaisa Galvão – Deram cabimento, agora se segurem.

O PSB se rendeu a Marina quando prometeu, inclusive, que, caso seja eleita presidente da República (agora já tem pessebista batendo três vezes na madeira), ela poderia deixar o partido e se filiar à Rede, partido que ela tenta criar.

E exatamente por ão ter conseguido, foi abrigada, literalmente, por Eduardo Campos.

Marina não demorou muito a cuspir no prato que comeu.

Ou cuspir no túmulo que enterrou seu padrinho mágico.

Fonte: www.thaisagalvao.com.br

Marina brigou de novo: agora com o PSB


"Ela que vá mandar na Rede dela", diz ex-coordenador de campanha do PSB sobre Marina


   

Secretário-geral do PSB e ex-coordenador da campanha de Eduardo Campos à Presidência, Carlos Siqueira teceu críticas diretas à nova candidata da sigla ao Planalto, Marina Silva, nesta quinta-feira. Durante reunião com a cúpula do partido, Siqueira se desentendeu com Marina e resolveu deixar o cargo.

Ao sair da sede do PSB em Brasília, ele falou com os jornalistas e disparou: "ela que vá mandar na Rede dela", disse, em alusão a Rede Sustentabilidade, partido político da ex-senadora.

"Magoado, eu não estou, não. Não tenho mágoa nenhuma dela. Apenas acho que quando se está numa instituição como hospedeira, como ela é, tem que se respeitar a instituição, não se pode querer mandar na instituição. Ela que vá mandar na Rede dela porque no PSB mandamos nós", afirmou.

Siqueira disse ainda que Marina não representa o legado de Campos, que morreu há uma semana em um acidente aéreo no litoral paulista. E criticou o fato da ex-senadora ter feito modificações na equipe de campanha. Com a saída de Carlos Siqueira, Walter Feldman assume a coordenação da campanha da ambientalista.

O presidente do PSB, Roberto Amaral, concedeu entrevista ao lado candidata e reiterou que "não há nenhum ruído entre o PSB e a Rede". A declaração de Siqueira, segundo Amaral, é um "mal entendido". "Uma reação puramente pessoal que eu respeito sem nenhum conteúdo político", concluiu.

Fonte: No Minuto via Comunicador Efectivo

Falta de respeito

Chamadas da Tim são interrompidas ou nem são completadas

A Tim continua desrespeitando seus usuários de telefonia móvel, ao menos nesse torrão do Nordeste chamado interior do Rio Grande do Norte.

Se por um lado a empresa oferece planos e mais planos anunciados como de baixo custo, vantajosos, etc., por outro lado a qualidade dos seus serviços nunca melhora, mas, do contrário, está sempre em queda livre.

O principal problema da vez agora é um usuário de telefonia celular telefonar para um contato e apenas um dos dois ouvir a voz. A chamada então é logo interrompida, o que gera outra chamada, com nova cobrança.

Também muito comumente está ocorrendo de as chamadas sequer serem completadas. Um mototaxista de Patu, usuário da Tim, ouvido pelo Blog, relatou que vem perdendo clientes porque estes dizem tentar telefonar para o mototaxista, mas as chamadas não são completadas.

E assim continua a Tim: anuncia ter a maior cobertura mas tem sempre os maiores problemas.


OAB

PL que impõe que advogados marquem hora com juízes é inconstitucional

Brasília – O Conselho Federal da OAB, reunido em plenário nesta segunda-feira (18), debateu o Projeto de Lei nº 6732/2013, que altera o artigo 40 do Código de Processo Civil (CPC) e o artigo 7º do Estatuto da Advocacia, determinando que o advogado marque horário para ser recebido por juízes em seus gabinetes. O tema foi proposto pela seccional gaúcha da entidade.

O vice-presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, que presidia os trabalhos da mesa, entende que a matéria seja inconstitucional. “Certamente a Comissão de Acompanhamento Legislativo da Ordem já está se debruçando sobre a matéria para que esse PL não seja aprovado. Os argumentos existem e a hora é de concatenarmos ideias para provar que este projeto se constitui em ofensas a diversos princípios constitucionais. Acho que a visão da magistratura em relação ao projeto será objetiva e pragmática, tenho certeza de que estarão conosco”, disse.

O conselheiro federal Evânio José de Moura Santos, da OAB-SE, leu o voto enviado pela relatora, conselheira federal Lenora Viana de Assis, também da OAB-SE. “Entendemos ser inconstitucional a marcação de horário para que o advogado seja atendido. O que pretende a referida lei é criar embaraços e até mesmo obstar o acesso do advogado ao magistrado. Temos, por força estatutária, o direito de nos dirigirmos diretamente à sala dos juízes, sem necessidade de agendamento”, citou Evânio.

Ele lembrou decisão recente sobre o assunto. “No CNJ, em julho de 2007, ficou decidido que o magistrado é obrigado a receber o advogado em seu gabinete, independentemente de marcações ou prévio aviso. É um dever funcional previsto, inclusive, na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), e sua não observância pode ser interpretada como improbidade administrativa”, frisou o conselheiro.

Luiz Cláudio Allemand, presidente da Comissão Especial de Direito da Tecnologia e Informação da OAB e conselheiro federal pela OAB Espírito Santo, lembrou que “o projeto de lei inviabiliza o acesso ao magistrado. É hora da bancada legislativa capixaba fazer a sua movimentação para que essa matéria não siga em frente. Fere-se prerrogativas, restringe-se direitos”.

Posição reforçada pelo Membro Honorário Vitalício, Roberto Antônio Busato. “A exposição de motivos do referido PL é ingênua e grosseira. O projeto é lamentável, uma iniciativa que realmente não pode ir pra frente. Tem vícios insanáveis de origem e é uma afronta a advocacia, principalmente à capixaba, pois o projeto nasceu no Espírito Santo”, finalizou.

Fonte: www.oab.org.br

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Opinião

DILMA DEMITE BONNER

Paulo Henrique Amorim
 
Bonner achou que a Dilma era o Aécio ou o Eduardo e ia empurrar a Dilma contra a parede no debate de 15′ no jn.

Deu-se mal.

Numa televisão séria, Bonner teria voltado para o Rio sem emprego.

Dilma não se deixou emparedar e assumiu o controle de todas as respostas.

Empurrou a questão da corrupção pela goela abaixo dos tucanos – que sobrevivem no jn.

Lula e ela estruturaram o combate à corrupção. Deram autonomia à PF e ao MP.

No Governo dela e de Lula não tinha um Engavetador Geral da República.

A Controladoria Geral da União se tornou um orgão forte no combate ao malfeito.

Ela aprovou a Lei de Acesso à Informação (podia ter dito que o partido do jn, o PSDB, tomou como primeira providência ao chegar ao poder, com FHC, extinguir uma Comissão de Combate à Corrupção).

(Aliás, Bonner disse, na abertura, numa gaguejada, que o PSB era o PSDB … Lapso freudiano …)

Dilma ressaltou que nem todas as denuncias (do jn) resultaram em crimes comprovados.

Bonner tentou jogar a mais óbvia casca de banana: obrigar a Dilma contestar o julgamento do do STF sobre o mensalão.

Ela tirou de letra: Presidente da República nao discute decisão de outro Poder.

Bonner insistiu.

Deu-se mal.

A Poeta, finalmente, justificou a passagem, e invocou o Datafalha para dizer que o problema do brasileiro é a Saude.

Dilma enfiou-lhe pela garganta o sucesso retumbante do Mais Médicos, que atende 50 milhões de brasileiros.

Bonner revelou sua aflição, mal se continha na cadeira, bradava “a Economia !”, “a Economia !”, como se fosse sua bala de prata.

Dilma continuou, no comando dos trabalhos, a falar do problema da Saúde.

Quando bem quis, concedeu ao Bonner o direito de falar sobre a Economia !

E ele veio com  xaropada da Urubóloga.

(Interessante que o Bonner pensa que ninguém percebe que a pergunta dele, na verdade, é uma longa exposição daquilo que ele quer que o espectador pense que seja a verdade dos fatos. Ele quis falar mais que a Dilma. Ele se acha…)

Inflação explodiu !, disse o entrevistador/candidato.

Sobre a inflação, Dilma mostrou que ele não sabe nada.

A inflação é negativa.

Todos os indices estão em ZERO !

Sobre o crescimento, falou uma linguagem que o Bonner ignora: “indicadores antecedentes”.

Os dados de hoje sobre o consumo de papelão e energia indicam elevação do PIB no segundo semestre.

Dilma estourou os 15 minutos.

Continuava a falar, enquanto o Gilberto Freire com “I” (*) devia berrar no ponto do Bonner “corta ela !”.

E ela na dela.

Terminou por dizer que nao foi eleita para fazer arrocho salarial. Ou para provocar desemprego.

“Corta !”, devia berrar o “ï” no ouvido do Bonner. “Corta ! Não deixa ela falar !”.

E ela, na dela: “vamos continuar a fazer um país de classe média, como o Presidente Lula começou a fazer.”

“Corta, Bonner !”, no ponto.

“Eu acredito no Brasil”, disse ela, como se conversasse com o neto, numa tarde de domingo.

Só faltou dizer: “Bonner, eu não sou o Aécio, o Eduardo e muito menos a Bláblá”.

“Pode vir quente !, meu filho. Esse teu dedo indicador só assusta a Fátima !”

Paulo Henrique Amorim é economista, jornalista e apresentador de TV

Fonte: www.conversaafiada.com.br

Eleições 2014

Morte de Campos cria cenário de comoção social e irracionalidade política

As mortes de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato ao cargo de Presidente do Brasil, dos seus dois pilotos e dos seus assessores de campanha, em acidente aéreo ocorrido em Santos-SP ainda recentemente, colocaram em estado de tristeza os familiares das vítimas e todo o povo brasileiro, que lamentou profundamente a tragédia.

Todos, sem exceção, ficaram tristes por mais essa tragédia nacional, de enorme repercussão e de muitos efeitos na vida política do País. O sentimento de solidariedade humana impôs essa tristeza coletiva, afinal, a vida humana tem sempre um valor imensurável.

Porém, no campo político, a tragédia tende a ser explorada para fins eleitoreiros, o que se afigura como um enorme equívoco.

Embora tenha dito desde o primeiro instante em que soube da fatídica notícia de que não falaria de imediato sobre eleições, a então candidata a Vice-Presidente da República na chapa de Eduardo Campos, Marina Silva, costurou, desde o início, a sua troca de posição na chapa, para ser alçada à condição de Presidente pelo PSB e pelos demais partidos que formam a coligação que dava sustentação à postulação do pernambucano Eduardo Campos (clique aqui).

Até no sepultamento de Eduardo, Marina aproveitou para fazer fotografias que, certamente, serão usadas em campanha eleitoral, como assim noticiou a parte da mídia que não se põe a serviço da direita brasileira (clique aqui).

Como gesto de solidariedade, políticos de diversas matizes e de pensamentos diferentes foram ao velório de Eduardo Campos, em Pernambuco, o que, do ponto de vista humanitário, é absolutamente normal e até elogiável.

O que não se pode elogiar, porém, é que, num gesto politiqueiro pequeno e mal-educado, vaias sejam dirigidas à atual Presidente da República, Dilma Rousseff, e ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vaias estas sonorizadas em pleno velório de Eduardo. Isto, sim, é absoluta falta de educação e enorme desrespeito a quem, como ser humano, foi prestar à família de Campos a sua solidariedade.

Marina e parte do PSB, tentando dar à campanha eleitoral um forte apelo emocional, geralmente irracional, passaram a explorar na mídia a já referida tragédia e agora querem que a  viúva de Eduardo, Renata Campos, seja a candidata a Vice-Presidente da República na chapa provavelmente encabeçada por Marina.

O eleitor, entretanto, precisa ter cuidado, pois a solidariedade prestada numa tragédia não pode servir de critério para se votar em alguém.

Não é demais lembrar que Eduardo Campos era apenas o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para Presidente da República e o seu candidato a governador pelo Estado de Pernambuco também não liderava as pesquisas eleitorais na terra do frevo e do maracatu.

Dentre outras críticas que se fazia a Campos estava o fato de ele ter se empenhado para indicar a sua mãe, Ana Arraes, para o cargo de ministra do Tribunal de Contas da União - TCU, prática bastante semelhante a de outros políticos tradicionais, socialmente reprovada por grande parte da população.

Quanto a Marina, resta saber se ela manterá aquela postura de defensora intransigente de diversos pontos relacionados ao meio ambiente, quando agora conta o apoio de deputados federais que compõem a chamada bancada ruralista, aquela que defende o agronegócio em detrimento da plena conservação do meio ambiente e das reservas naturais.

Marina tem se notabilizado por seguidas e grande turbulências pelos partidos nos quais passou. Virou as costas para o Partido dos Trabalhadores - PT, que lhe deu guarida e lhe projetou nacionalmente, pelo qual inclusive foi eleita Senadora da República, e também saiu do Partido Verde - PV brigada com grandes figuras da legenda verde.

Sem conseguir fundar a Rede Sustentabilidade, seu partido, Marina foi obrigada politicamente a se filiar ao PSB, de Campos, mas já advertindo a Rede, na época, que a permanência de Marina no partido socialista seria transitória, e somente se daria até a implementação da Rede, como assim já tinha sido anunciado à imprensa nacional (clique aqui).

A propósito, é de se questionar sobre a competência de quem pretende governar o Brasil mas não teve a capacidade de criar o seu próprio partido político, quando políticos e grupos bem menos preparados o fizeram desde sempre.

Alcimar Antônio de Souza

domingo, 17 de agosto de 2014

Eleições 2014

Só para lembrar: Marina Silva já tinha data marcada para abandonar Eduardo Campos


Por DENER GIOVANINI

O estilo desagregador, prepotente e arrogante de Marina Silva, que deixou um rastro de intrigas, desconfianças e desarmonia em suas passagens pelo PT e pelo Partido Verde, já tinha data para voltar a mostrar suas garras: em nota oficial publicada no dia 26 de junho, a Rede Sustentabilidade (o grupo que segue Marina) deixou clara as suas intenções:

4. A filiação transitória democrática permite que, tão logo a Rede obtenha seu registro na Justiça Eleitoral, o que deve ocorrer nos próximos meses, seus militantes formalmente vinculados ao PSB poderão se transferir para a legenda de origem sem o risco de qualquer tipo de sanção partidária.

5. Portanto, os militantes da Rede têm data para deixar o PSB, conforme o compromisso firmado entre os partidos no final do ano passado.

Para ler a Nota da Rede na integra, CLIQUE AQUI.

É óbvio que ninguém, até então, poderia imaginar a reviravolta que aconteceria no quadro sucessório presidencial com a tragédia que se abateu sobre a candidatura de Eduardo Campos. A morte do então candidato do PSB derrubou o tabuleiro do xadrez político no chão. O jogo vai recomeçar do zero a partir de agora.

Marina Silva e sua “Rede” talvez tenha sido a pior jogada de Campos em toda a sua carreira política. Ele acreditou que Marina daria um grande impulso à sua candidatura, o que de fato não ocorreu. Talvez Eduardo, assim como tantas outras pessoas do mundo político, enxergasse nos quase 20 milhões de votos que Marina Silva obteve nas últimas eleições presidenciais um sólido patrimônio político. Foi um grande erro.

O patrimônio político de Marina Silva era tão sólido como fumaça. Seus 20 milhões de votos não lhe credenciaram sequer para construir seu próprio partido. Ela não conseguiu o número de assinaturas necessárias para obter o registro da Rede junto ao Tribunal Superior Eleitoral e, tão pouco, conseguiu impulsionar o nome de Eduardo Campos para chegar pelo menos aos dois dígitos de intenção de voto para a eleição de outubro.

Não bastasse tamanha desilusão, Marina Silva e sua Rede tiraram de Eduardo Campos apoios importantes, especialmente em colégios eleitorais fundamentais, como Rio de janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A intransigência e a incapacidade de articulação de Marina Silva subtraíram de Eduardo palanques e alianças que poderiam ajuda-lo a tentar chegar ao segundo turno. Obviamente ninguém do PSB admitirá publicamente esse equivoco que foi a escolha da Marina como vice. Mesmo no Partido Verde, onde ela deixou um rastro de intrigas e desarmonia, quase levando o partido a desintegração absoluta, ninguém fala publicamente sobre isso.

Marina Silva quer um partido pra chamar de seu. Para mandar e impor seu messianismo “sonhático”. E o bote está se armando sobre o PSB.

Caso o partido de Eduardo Campos decida pela substituição do nome dele pelo de Marina estará apenas repetindo os erros do PT e do PV. Entregar o comando do partido a uma candidata desagregadora e com um histórico tsunâmico será o caminho mais curto para enterrar a história do PSB. Os sonháticos de Marina farão cair sobre os dirigentes do Partido Socialista Brasileiro a escuridão dos pesadelos de uma noite sem fim.

Fonte: Estadão, via Olhar Messiense (www.olharmessiense.com)

Direito e Cidadania

"Diálogo de alto nível”, diz presidente da OAB sobre Lewandowski

Brasília – O presidente da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, prestigiou na tarde desta quarta-feira (13) a eleição do ministro Ricardo Lewandowski para presidente do STF e da ministra Carmen Lúcia para o cargo de vice. Segundo o dirigente da Ordem Nacional, “a advocacia nacional se fez presente para saudar a nova direção com a certeza de que, a julgar por competência, formação e estilo dos novos dirigentes, teremos diálogo de alto nível entre as instituições”.
“O Estado Democrático de Direito contará com tradição secular de defesa da ordem constitucional, das garantias constitucionais e da ordem democrática, com convicção que tanto a advocacia e a cidadania terão na mão a certeza e a segurança de um biênio exitoso. Tenham uma exitosa gestão, é o que advocacia e a sociedade brasileira desejam”, saudou Marcus Vinicius.
Os ministros Ricardo Lewandowski e Carmen Lúcia foram ambos eleitos com nove votos. Em seu pronunciamento, o presidente eleito da Suprema Corte se disse “extremamente sensibilizado” pela confiança depositada nele. “Comprometo-me a honrar as tradições seculares do STF e fazer respeitar a consagrada liturgia dessa casa de Justiça”, afirmou. A vice-presidente também agradeceu a confiança dos colegas.
Celso de Mello, decano do STF, pronunciou-se em nome dos demais ministros da casa para dar as boas-vindas aos novos dirigentes pelo próximo biênio, elogiando a tradição de décadas de autogoverno da Casa. Após relembrar as trajetórias de Ricardo Lewandowski e de Carmen Lúcia, apresentou “os melhores votos de sucesso e plena realização de encargos inerentes às funções”. “Tenho absoluta certeza que os eminentes ministros saberão agir com sabedoria, prudência e segurança, enfrentando e superando os obstáculos e desafios tão comuns ao exercício dos cargos de presidente e vice-presidente do STF”, saudou.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que ele e o Ministério Público do Brasil reconhecem que os ministros reúnem todos os predicados para a presidência da mais alta corte do país. “O Ministério Público reconhece a vocação para o diálogo, trabalho cooperativo e liderança. Confiamos na condução serena e segura do poder judiciário brasileiro”, elogiou Janot.
Gestão
Em entrevista a jornalistas no STF, Ricardo Lewandowski afirmou que sua gestão será pautada pelo diálogo com a advocacia, com os outros poderes, com a magistratura e com o Ministério Público, “com todos os esforços para a melhoria da prestação jurisdicional”.
“Vamos priorizar o julgamento dos Recursos Extraordinários com Repercussão Geral, que aportam na corte e paralisam todos os demais processos nas cortes inferiores com o mesmo tema. Eles congestionam as cortes inferiores e fazem com que jurisdicionados aguardem até anos para que sua questão levada a juízo seja selecionada. Mas não vamos esquecer as Ações Diretas de Inconstitucionalidade que há muito tempo aguardam julgamento”, adiantou Lewandowski.
O presidente eleito do STF também prometeu ampliar as audiências públicas, facilitar a participação dos amicus curiae nos julgamentos e facilitar formas alternativas de solução de controvérsias. “Temos no país cerca de 100 milhões de processos em tramitação para cerca de 18 mil juízes. Temos que estimular formas alternativas como conciliação, mediação e arbitragem, de modo que os conflitos menores não sejam necessariamente levados ao Judiciários e possam ser resolvidos pela própria sociedade”, afirmou.
Fonte: www.oab.org.br

Opinião

A direita quer Marina para tentar tirar Dilma a qualquer custo

Por Crispiniano Neto

O que me parece que vai se desenhando no cenário da eleição presidencial é exatamente o que previ no primeiro momento, quando me comunicaram que Eduardo Campos teria morrido em um desastre aéreo.  Como animal político que sou, além do choque natural pela tragédia, pensei nas consequências políticas do fato.

Choque porque, pois uma vida humana que se vai dói em qualquer alma sensível e ainda mais quando se trata de uma vida de destaque como a do ex-governador e mais ainda por lembrar-me da sua presença no lançamento do meu livro sobre Lula em Brasília e pelo fato de ter perguntado por mim ao encontrar-se com o cordelista Paulo de Tarso, de Tauá, coisa que eu nem esperava, pois não imaginei que tivesse ficado me conhecendo a este ponto.

Pensei que seria natural a substituição do seu nome pelo da sua vice, Marina da Silva, e que isto viabilizaria um segundo turno, o que se configura como uma notícia ruim para a candidatura Dilma, que marchava de rota batida para ganhar no primeiro diante da estagnação de Aécio Neves, do esgotamento da capacidade de inventar escândalos, com o murchamento da CPI da Petrobras e o besteirol da Wikipedia que prova como o estoque de balas de prata andava escasso.

Imaginei que, se a possibilidade era ruim para o PT por viabilizar o segundo turno, pior seria para o PSDB, pois a insossa candidatura de Aécio não resistiria a uma candidatura com mais apelo do novo, por mais falso que isto me pareça e com o ingrediente da comoção, que agora ela, mesmo dizendo que não quer falar de política, está costurando a mil por hora, tentando carregar a viúva de Campos, como vice, num gesto que demonstra o sentimento demagógico que invadiu aquela Marina com cara de pura de antigamente.

O que quero dizer é que tendo o segundo turno, quem vai é Marinha e não Aécio, mas a direita está se lixando para Aécio que não vem demonstrando bom desempenho, mesmo depois de passado o estágio probatório da sua candidatura. Muito pelo contrário, todo dia é alvo de um novo escândalo, denunciado até mesmo pela mídia direitosa.

Restrições, Marina tem muitas. Seja dentro do PSB onde tem muitas antipatias, seja no meio empresarial, com especialidade do agronegócio pelo seu perfil de ecochata, mas já sem muita convicção.

O problema é que a direita nacional e internacional sabem que Marina não é ameaça nenhuma ao capitalismo neoliberal. E não precisa esperar ser eleita para mostrar isto. Na tentativa de ganhar, ela já começará a passar recibo na semana que vem “tranquilizando o mercado” de que será bem menos incômoda ao capital financeiro, aos interesses dos investidores estrangeiros e do agronegócio, que Dilma Rousseff vem sendo.

Resta saber o que vai pensar um imenso contingente de eleitores do povão, que não costuma raciocinar com base nos argumentos da mídia. Não se celebrará a missa de sétimo dia, sem que se conheça a nova Marina, que já está se pintando...

Crispiniano Neto é jornalista, poeta, escritor, agrônomo e bacharel em Direito
Fonte: www.crispinianoneto.blogspot.com.br

sábado, 16 de agosto de 2014

Patu/Messias Targino

TRE inaugurará Fórum da 37ª Zona Eleitoral

No próximo dia 22 de agosto, às 9 horas, acontecerá em Patu a solenidade de inauguração do Fórum da Trigésima Sétima Zona Eleitoral do Rio Grande do Norte, que tem sede em Patu e abrange também o Município de Messias Targino.

A nova sede da Justiça Eleitoral resultou de parceria entre o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte - TRE/RN e o Município de Patu, que fez a doação do imóvel onde se situa o Fórum Eleitoral para que TRE pudesse construí-lo.

O novo Fórum funcionará na Rua Valdemar Izídio de Lima, em Patu, e contará com moderna estrutura física, abrigando o Cartório Eleitoral, um gabinete para o juiz eleitoral, cozinha, banheiros e outras dependências necessárias ao bom funcionamento do Poder Judiciário Eleitoral.

O presidente do TRE/RN, desembargador Amílcar Maia, e o juiz da 37ª Zona Eleitoral, Valdir Flávio Lobo Maia, convidaram para o ato inaugural autoridades diversas e advogados militantes no âmbito da 37ª Zona.

A 37ª Zona é uma das poucas do Estado que ainda não têm suas sedes próprias e funcionam, portanto, dentro dos Fóruns da Justiça Estadual. Em Municípios como Governador Dix-Sept Rosado, Janduís e vários outros do interior do Rio Grande do Norte, as Zonas Eleitorais respectivas já funcionam em sedes próprias.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Messias Targino

"Missa da cura e da libertação" teve a participação de uma grande multidão

Messias Targino viveu um belo momento de fé e louvor a Deus nesta última quinta-feira, 14 de agosto, quando o padre Nunes, que exerce o sacerdócio em Natal, celebrou na cidade a "Missa da cura e da libertação".

Além de padre, Nunes é também cantor e já é conhecido como um dos mais proeminentes artistas da música católica.

Acompanhado por sua banda, padre Nunes fez da celebração um belo espetáculo de música e louvor a Deus.


Foto: Maria da Glória Andrade


A população de Messias Targino participou maciçamente, e recebeu a companhia de pessoas de várias partes do Rio Grande do Norte e também do vizinho Estado da Paraíba.

O resultado foi a lotação do átrio da Capela de Nossa Senhora das Graças, onde foi celebrada a Santa Missa, e da Praça Central João Jales Dantas, que fica de frente à Capela.

Faltaram acentos, mas as pessoas não se incomodaram com isto, e a maior parte dos fiéis permaneceu de pé o tempo inteiro.

A ex-prefeita messiense Shirley Ferreira Targino e o atual prefeito messiense Arthur de Oliveira Targino foram anfitriões para outros políticos de toda a região, que se juntaram aos demais fiéis nesse grande momento de oração.

Esta é a segunda vez que o padre Nunes visita Messias Targino. A primeira aconteceu na Festa de Nossa Senhora das Graças, padroeira do Município, no ano de 2013, quando o sacerdote-cantor fez uma belíssima apresentação musical ao lado da Igreja.

Messias Targino terá a sua "Missa da cura e da libertação" semanalmente

Quando a Missa da cura e da libertação de Messias Targino já se aproximava do seu término, chegou ao local o padre Américo Leite, administrador da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, que tem sede em Patu e na qual Messias Targino está inserida. Ele vinha de semelhante celebração, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, de Patu.

Diante da multidão, padre Américo informou que, além das missas dominicais, a Capela de Nossa Senhora das Graças terá também a "Missa da cura e da libertação", que será celebrada em todas as quartas-feiras, sempre às 19 horas.

Essa celebração eucarística de muita religiosidade e fé, com momentos de intenso louvor e muita espiritualidade, já ocorre na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, em Patu, e vem se tornando uma prática no âmbito da Igreja Católica.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Louvor a Deus

Padre cantor celebrará "Missa da cura" em Messias Targino

A comunidade cristã-católica de Messias Targino vive momento de euforia espiritual. Nesta quinta-feira, 14 de agosto, a sua Capela de Nossa Senhora das Graças receberá a visita do padre Nunes, conhecido também por ser um dos mais recentes talentos da música católica.

A partir das 19 horas desta quarta-feira, 14, o padre Nunes celebrará a "Missa da cura e da libertação", para a qual devem comparecer não apenas fiéis cristãos-católicos de Messias Targino, mas também de Municípios vizinhos.

O convite para a "Missa da cura" vem sendo feito há dias pelo rádio e também pelas redes sociais da internet.

A expectativa, pois, é de um grande número de fiéis na celebração eucarística, numa noite de muito louvor a Deus.

Mais trabalho, mais moradia

Prefeito entrega mais 46 moradias a famílias carentes

O jovem prefeito de Messias Targino, Arthur de Oliveira Targino (PMDB), apesar das muitas dificuldades encontradas pelos Municípios de pequeno porte, tem procurado melhorar a vida do povo mais humilde do Município.

E mais uma ação concreta para isso aconteceu nesta quarta-feira, 13 de agosto, quando o prefeito Arthur entregou mais quarenta e seis unidades residenciais, construídas pela Prefeitura de Messias Targino em parceria com o Governo Federal.



Prefeito Arthur, auxiliares e família beneficiada, em visita a uma unidade entregue

A solenidade de entrega dos imóveis residenciais aconteceu no Centro de Cultura e Eventos do Município, localizado na Rua Francisco José Pinto, no Bairro Lagoa do Junco, e contou com uma expressiva participação de autoridades e da população em geral.

As novas moradias foram edificadas na zona rural do Município, como forma de se incentivar que as pessoas busquem voltar a morar no campo, como se tinha em grande escala há décadas passadas.

Em dezembro de 2013, o prefeito messiense já havia entregue outras quarenta e uma unidades habitacionais, desta feita na zona urbana do Município.

A redução significativa do déficit habitacional de Messias Targino foi uma das marcas das duas gestões da ex-prefeita Shirley Ferreira Targino, cujas administrações construíram centenas de moradias para famílias carentes, a maior parte delas edificada no Conjunto Osnildo Targino, antigo Conjunto Parque das Rosas.

O prefeito Arthur já disse por diversas vezes que pretende dar continuidade a essa política de construção de moradias, como de fato já o vem fazendo.

Ao realizar a construção de moradias, a gestão do prefeito Arthur, além de beneficiar as famílias cadastradas no programa respectivo, geram postos de trabalho e renda para o Município durante as construções.

domingo, 10 de agosto de 2014

Direito e Cidadania

No "Dia do Advogado" não haverá expediente no Poder Judiciário

Nesta segunda-feira, 11 de agosto, festeja-se o Dia do Estudante e também o Dia do Advogado.

Na verdade, a data é mesmo de Criação dos Cursos Jurídicos no Brasil, mas se popularizou como sendo o Dia do Advogado.

Em razão do Dia do Advogado, o Poder Judiciário não terá expediente regular nesta segunda-feira, 11.

A Justiça Estadual, a Justiça Federal, a Justiça do Trabalho e a Justiça Eleitoral não terão expediente nesta segunda, exceto na forna de plantão, em que apenas urgências serão apreciadas por magistrados plantonistas previamente designados.

Eventuais prazos processuais que se findariam ou se iniciariam nesta segunda-feira, 11, terão o seu término ou o seu início prorrogado para a terça-feira, 12 de agosto.

Para festejar a data, a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB promove, em todas as seccionais e subseccionais, uma extensa programação.

No âmbito da Subseção da OAB de Mossoró, a parte mais importante da programação diz respeito à campanha de doação de sangue, que é realizada através de parceria entre a OAB e o Hemocentro de Mossoró.

Vi o Mundo

O “escândalo da Wikipédia” e a autofagia da TV Globo

Por Wilson Ferreira

O “escândalo da fraude da Wikipédia” é a confirmação de que nada mais resta para a grande mídia do que a bomba semiótica da não-noticia.

Em nova “denúncia” jornalistas Miriam Leitão e Carlos Sardenberg tiveram seus perfis na enciclopédia virtual Wikipédia “fraudados” com a inserção de difamações e críticas. E tudo teria partido do endereço virtual “da presidência”… ou teria sido “do Palácio do Planalto”… ou, então, “de um rede pública de wi fi?”.

A ambiguidade dá pernas à não-notícia que revela um insólito desdobramento de um jornalismo cuja fonte primária (a Wikipédia) nega a si própria como fonte confiável de investigação. Abre uma surreal possibilidade de um tipo de jornalismo que se basearia exclusivamente em fontes onde o próprio repórter pode criá-las para turbinar a sua pauta. E de quebra revela o momento autofágico da TV Globo que oferece suas próprias estrelas jornalísticas em sacrifício no seu desespero de ter que lutar em duas frentes simultâneas: a política e a audiência.

Com o “escândalo Wikipédia” e a perspectiva de uma hilária “CPI do wi fi” está se confirmando que na atual batalha semiótica pela opinião pública a única arma que restou para a grande mídia é a da não-notícia.

O jornal O Globo deu a manchete (“Planalto altera perfil de jornalistas com críticas e mentiras”) e a TV Globo repercutiu nos seus telejornais durante todo o dia a “notícia” de que os perfis dos jornalistas Carlos Alberto Sardenberg e Miriam Leitão na enciclopédia virtual foram alterados com o objetivo de criticá-los. E o IP (endereço virtual) de onde partiram as alterações era da rede do Palácio do Planalto.

As supostas “críticas” inseridas no perfil dos jornalistas qualificam as análises e previsões econômicas de Miriam Leitão como “desastrosas” e de ter defendido “apaixonadamente” os ex-banqueiro Daniel Dantas quando foi preso pela Polícia Federal em escândalo de crimes contra o patrimônio público. E o jornalista Sardenberg de ser crítico à política econômico do governo por ter um irmão economista da Febraban que tem interesse em manter os juros altos no Brasil.

Três características chamam a atenção nessa segunda detonação seguida de uma bomba semiótica da não-notícia (a anterior foi a tentativa de transformar a existência do media trainning na Petrobrás em escândalo político): a irrelevância, o timming e o tautismo.

Wikipédia é relevante?

Como a própria Wikipédia já admitiu, a enciclopédia não deve ser utilizada como fonte primária de investigação (“Wikipedia Reasearching With Wikipedia”). Jimmy Walles, co-fundador da Wikipedia, afirmou que “enciclopédias de qualquer tipo não são apropriadas como fontes primárias, e não devem ser invocadas como autoridades”.

Pelo seu caráter colaborativo onde qualquer usuário pode alterar o conteúdo dos verbetes, o uso da Wikipédia não é aceito em escolas e universidades. No máximo é utilizada como indicadora para fontes externas. Mas repentinamente para a grande mídia a Wikipédia passou a ter uma surpreendente relevância como documento primário de investigação.

Como “dar pernas” à não-notícia?

Estamos na típica situação jornalística em que se tenta “dar pernas” para a notícia que, em si, não possui relevância. A melhor forma de dar algum gás à não-notícia é por meio da retórica da ambiguidade.

A matéria do jornal O Globo ora fala que o IP era da “Presidência da República”, ora do “Palácio do Planalto”, ou também de “computadores do Palácio” e “IP da Presidência” para no final diluir tudo no “endereço geral do servidor da rede sem fio do Palácio do Planalto”. Naturalmente o teaser é dado pela manchete e primeiro parágrafo que tentam aproximar ao máximo o fato (irrelevante em si mesmo) da figura da presidente da República. Se o leitor persistir a leitura até o final da matéria, perceberá a diluição do próprio impacto noticioso.

Qual a matéria-prima dessa suposta notícia? De um lado a própria enciclopédia virtual que é até cautelosa consigo mesma e do outro uma rede wi fi pública. Com isso se projeta a possibilidade de que se alguém alterar o perfil do governador Geraldo Alckmin em rede wi fi pública instalada pela prefeitura de São Paulo, o gabinete do prefeito seria responsabilizado… A matéria abre uma surreal possibilidade de um tipo de jornalismo que se basearia exclusivamente em fontes primárias de investigação onde o próprio repórter pode criar para turbinar a sua pauta.

O timming do escândalo

Outra coisa que chama a atenção é o timming da detonação dessa bomba semiótica. Supostamente o “fato” teria ocorrido nos dias 10 e 13 de maio e somente agora é “revelado”. Desde então, os perfis da Wikipédia encontravam-se alterados, sem haver qualquer tipo de escandalização – o que demonstra a “relevância” da enciclopédia virtual. Nesse momento, outras bombas semióticas estavam em andamento na Operação Anti-Copa (manifestações de rua, Black blocs etc.). A não-notícia foi guardada no paiol de armas semióticas da grande mídia, aguardando o momento propício para a detonação, que acabou sendo na sequência da suposta fraude da CPI da Petrobrás.

E para turbinar a não-notícia dos “perfis fraudados” da Wikipédia (como pode haver “fraude” se a enciclopédia é colaborativa?), a manjada estratégia da chamada agenda setting que até aqui o Governo federal mantém-se inacreditavelmente refém: a não-notícia é repercutida pela imprensa ao “noticiar” que políticos de oposição pedem que a Procuradoria Geral da República apure a “denúncia”; ou divulgando a “preocupação” de órgãos como Associação Brasileira de Imprensa, Associação Nacional de Jornais e Federação Nacional dos Jornalistas.

O que exige uma resposta institucional da Secretaria de Comunicação do Governo, dando legitimidade e combustível à não-notícia da “fraude da Wikipédia”.

Um escândalo tautista

Outra característica dessa não-notícia é que ela revela não só o desespero da grande mídia em ter que continuamente rebocar um oposição política inepta como também o próprio tautismo da Organizações Globo. Por tautismo nos referíamos em postagem anterior a um momento de crise que a Globo enfrenta revelada por uma combinação de tautologia com autismo, por meio do conteúdo da sua programação cada vez mais autorreferencial e metalinguístico.

Fonte: www.viomundo.com.br