Fatos de menor importância recebem maior cobertura da grande imprensa que fatos mais graves
Qualquer acidente de carro, mesmo sem vítimas fatais, mas desde que
ocorrido na cidade de São Paulo ou na cidade do Rio de Janeiro, recebe
maior cobertura da imprensa do que um grave fato como esse ocorrido em
Patu, no interior do Rio Grande do Norte, onde a agência do Correio foi palco de uma tentativa de assalto, de uma morte violenta e de uma tentativa de morte.
O frustrado assalto à agência
patuense do Correio teve o gerente morto (Arni Praxedes de Melo), um
policial militar ferido (O. Filho) e uma perseguição policial
iniciada na manhã da quinta-feira, 24 de abril, com arrastamento nos dias seguintes.
Mesmo assim, o fato não foi e nem é notícia na grande imprensa do Sudeste e do Sul Maravilha.
A
visibilidade do fato na mídia serviria, por exemplo, para deixar mais
evidente a falta de atitudes das autoridades da alta cúpula da segurança
desse Estado e, principalmente, do Governo do Rio Grande do Norte, que está entregando o
Estado ao total abandono também na área de segurança pública.
Uma cobertura jornalística de grande amplitude certamente também contribuiria para um desfecho mais satisfatório da situação, pois, até o encerramento desta postagem, a caçada aos assaltantes do Correio de Patu somente conseguiu pegar um dos assaltantes, que acabou morto em troca de tiros com a Polícia e também identificar outros membros da quadrilha que assaltou o Correio (clique aqui).
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