segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Religiosidade e fé

Santuário do Lima receberá romeiros no Dia da Padroeira do Brasil

Nesta quarta-feira, 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, o Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis, na Serra do Lima, em Patu, região do Médio Oeste do Rio Grande do Norte, receberá romeiros de várias partes do Estado e também de Estados vizinhos.

No dia 12 acontecerão no Santuário do Lima a V Romaria da Pastoral da Criança e a V Romaria dos Idosos.

Às primeiras horas da manhã, caravanas de fiéis cristãos-católicos sairão em caminhada da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, localizada no centro de Patu, e se dirigirão à Serra do Lima, na zona rural do Município, onde está edificado o Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis.

Às 9 horas será celebrada a Santa Missa, presidida por dom Mariano de Manzana, bispo da Diocese de Santa Luzia, de Mossoró, e concelebrada pelos padres que residem no Santuário.

A expectativa é que uma grande multidão de fiéis compareça ao Santuário do Lima neste dia 12 de outubro, a exemplo do que tem ocorrido nos anos anteriores.

sábado, 8 de outubro de 2016

De volta

Audery Fernandes volta ao ar com seu "Comunicação Alternativa"

Em Patu, quem voltou ao trabalho no rádio, depois de afastamento temporário para a disputa de mandato eletivo, foi o homem do programa "Comunicação Alternativa", Audery Fernandes.

Já neste sábado, 8, Audery retomou o seu programa nas ondas da Rádio Educadora Patuense FM, uma emissora de radiodifusão comunitária.

O programa "Comunicação Alternativa" se caracteriza pela informação, por entrevistas com convidados de áreas de atuação social diferentes, por prestação de serviços e por uma boa música.

Segundo Audery, ele retomará também as postagens no Blog Comunicação Alternativa, que foram suspensas em razão do período eleitoral.

Violência

Mossoró tem 176 mortes em 281 dias

O segundo maior Município do Rio Grande do Norte caminha a passos largos para liderar o ranking nacional das mortes violentas, ou pelo menos para estar nos primeiros lugares dessa horrenda estatística.

Até esta sexta-feira, 07 de outubro de 2016, foram registradas em Mossoró 176 mortes violentas. A vítima foi Davi dos Santos, vulgo "Assu", de vinte e um anos de idade, assassinado na Rua João Martins de França por um disparo de arma de fogo (clique aqui).

Davi dos Santos, que residia na Rua Vicente Leite, Planalto Treze de Maio, teria sido assassinado, segundo a Polícia, em razão de brigas de grupos rivais.

A situação de Mossoró retrata bem o enorme descaso na área de segurança pública por parte das autoridades competentes. 176 mortes violentas em 281 dias do ano significa dizer que, dia sim, dia não, alguém é assassinado no segundo maior Município do Estado.

Mesmo depois que a Força Nacional de Segurança e a Polícia Civil prenderam em Mossoró aqueles policiais acusados de participarem de grupo de extermínio (clique aqui), as mortes violentas continuaram existindo na Terra do Sal, do Petróleo e da Liberdade.

A falta de investimentos na área de segurança pública e, principalmente, a falta de políticas sociais eficazes resultam nesse quadro de guerra civil.

Do Blog A Folha Patuense

Zenaide Maia vota contra projeto de lei que permite que multinacionais explorem o pré-sal

A Câmara aprovou na noite dessa quarta-feira (5) o projeto de lei 4567/2016, de autoria de José Serra (PSDB), que permite a empresas multinacionais explorar o petróleo da camada pré-sal sem realizar consórcios com a Petrobras. O texto foi aprovado por 292 votos a favor e 101 contrários.

A deputada federal Zenaide Maia (PR/RN) votou contra por entender que a liberação para a participação estrangeira sem a estatal brasileira não dá garantias de que só o Brasil será beneficiado com o pré-sal.

Ainda há trechos específicos para ser analisados no projeto de lei. A votação deles deve ocorrer na próxima semana, mas sem alterar a essência do projeto: a liberação para a participação estrangeira sem a estatal. Após isso, a lei segue para a sanção presidencial.

Fonte: www.aluisiodutra.blogspot.com.br

Opinião

O golpe contra o Enem
O pensamento conservador sempre foi contra a construção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como caminho de oportunidades para acesso ao ensino superior no país. Nunca admitiu um exame republicano e meritocrático, que assegura a todos os estudantes a mesma oportunidade.
O Enem foi reformulado e acompanhado de um conjunto de políticas públicas de estímulo aos estudantes da escola pública e de baixa renda, com ações afirmativas para os negros e indígenas, historicamente excluídos. Este novo modelo de Enem, para democratizar o acesso e promover inclusão social no ensino superior, sempre foi alvo de críticas daqueles que nunca admitiram mais acesso ao conhecimento da maioria excluída da população brasileira. O PSDB, o DEM e demais aliados da direita sempre combateram o Enem e estas políticas públicas.
Votaram contra o Pro Uni e representaram contra esta proposta, que incluiu os mais pobres nas universidades, no STF. Combateram e impediram a aprovação da política de cotas para os estudantes das escolas públicas por mais de uma década. Adoraram o mesmo expediente: votaram contra e foram ao STF. Combateram o novo Fies, com juros subsidiados e prazos mais confortáveis que favorecem os estudantes de famílias de baixa renda. E sempre atacaram o Enem.
Agora, depois do golpe, ameaçam abertamente fechar as portas de oportunidades construídas pelo Enem. As declarações abaixo não deixam dúvida:
“O Enem, criado para avaliar o desempenho dos alunos e instruir a intervenção dos governos em favor da qualidade, transformou-se em porta de acesso – ou peneira – para selecionar estudantes universitários. Uma estupenda contradição”. José Serra, artigo publicado em O Estado de S. Paulo, em 26/1/2012).
“Vamos ao engano. Em 2009 o Enem passou a usar a chamada Teoria da Resposta ao Item (TRI) para definir a pontuação dos alunos, tornados “vestibulandos”. Mas se recorreu à boa ciência para fazer política pública ruim”. José Serra, artigo publicado em O Estado de S. Paulo, em 26/1/2012.
“O Enem-vestibular do PT concentrou, ainda, na prova de redação a demonstração da capacidade argumentativa do aluno. Além de as propostas virarem, muitas vezes, uma peneira ideológica, assistimos a um espetáculo de falta de método, incompetência e arbítrio”. José Serra, artigo publicado em O Estado de S. Paulo, em 26/1/2012.
“O fim do vestibular foi uma mentira. Hoje, o MEC faz o maior do planeta. E o Enem já não serve para avaliar a qualidade do ensino médio. Assim, o alardeado bem do petismo acabou juntando duas perversidades”. José Serra, artigo publicado em O Globo em 04/11/2013.
“É razoável – com z e acento agudo – supor que o Enem se transformou numa máquina de selecionar pessoas segundo critérios arbitrários. O exame que deveria servir às reformas no ensino médio se transformou num mau diagnóstico e num vestibular incompetente”. José Serra, artigo publicado em O Estado de S. Paulo, em 28/3/2013.
“O problema não é o tamanho do Enem, o problema é a concepção”. Maria Helena Guimarães de Castro, entrevista para Agência Estado, em 8/11/2010.
“A matriz da prova do Enem não serve para orientar esse currículo, pois significaria mantê-lo apenas ligado ao vestibular e não é o que queremos”. Maria Helena Guimarães de Castro, entrevista para o portal Aprendiz, do Uol, em 17/10/2011.
“O ensino médio vai mal porque o Enem engessou o sistema. O aluno ingressa no primeiro ano dessa etapa e já começa a fazer curso preparatório para o exame. Ou seja, o Enem virou o currículo. Isso está errado”. Maria Helena Guimarães de Castro, revista Veja em 21/10/2014.
O principal instrumento desta ameaça pública e assumida ao Enem é a Medida Provisória, autoritária e sem qualquer consulta, que pretende mudar o ensino médio de cima para baixo. Para facilitar o ataque, como denunciamos ontem, manipularam a divulgação do resultado do Enem por escola, retirando 96% dos estudantes do Institutos Federais do exame em 2015. Como são escolas de excelente qualidade, prejudicaram o desempenho das escolas públicas para fortalecer artificialmente o resultado das escolas privadas.
Assim, justificam a MP e questionam a própria existência do Enem como exame de acesso universal à educação superior. As escolas privadas que sempre selecionam os estudantes pela renda e muitas vezes, especialmente as que tiveram melhor resultado, com processos seletivos de acesso foram mantidas no ranking do Enem 2015. O Inep reconheceu a manipulação, mas os argumentos conservadores não foram alterados.
Editorial do jornal O Globo repete os mesmos argumentos do PSDB e DEM e diz que o modelo do Enem está “exaurido”. O texto procura sustentar a tese que os resultados divulgados de forma manipulada pela equipe golpista do MEC, não são mais um instrumento de medição da qualidade do ensino médio, tendo sido transformado em um “vestibulão”.
Os governos dos estados controlam 84% da rede do ensino médio. São eles que contratam professores, definem a linha pedagógica, orientam o material didático, estabelecem a matriz de avaliação, a carreira e o salário dos professores. Todos têm o mesmo diagnóstico que o ensino médio precisa mudar para evoluir. Apesar que em alguns estados tivemos uma melhora significativa do Ideb e em outros, estagnação ou retrocesso.
Foi a partir desta posição comum de mudança no currículo do Ensino Médio, que construímos o processo da chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC), precedida de um amplo, transparente e participativo debate.
A BNCC definiu uma proposta de mudança de currículo para todo o Ensino Básico, sendo que a proposta para o Ensino Médio foi apresentada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) e teve o apoio e envolvimento do Conselho Nacional de Secretário de Educação (Consed). Neste acordo, o Enem estaria alinhado com a BNCC, assegurando que os direitos e objetivos de aprendizagem definidos fossem os requisitos para elaboração das provas.
Desta forma, o acesso republicano pelo desempenho dos estudantes no Enem, continuaria sendo o critério de acesso ao Sisu, às Cotas para escola pública, ao ProUni, ao Fies e ao Ciência sem Fronteiras. A definição de um padrão nacional é fundamental para assegurar o mesmo direito de aprendizagem de todos os estudantes participantes do Enem e dos programas de acesso à educação superior.
Ficou acordado, também, que por este princípio essencial, que é a mesma igualdade de oportunidades para todos, que a BNCC seria 2\3 do currículo. A flexibilização e os novos itinerários formativos seriam construídos dialogando com os interesses dos estudantes e implantados progressivamente por parte dos Estados, no prazo de dois anos, com o acompanhamento de uma Comissão Nacional.
Esta Comissão deveria implantar a BNCC, avaliar todo o processo, rever quando fosse o caso, propor caminhos de reorganização e assegurar parâmetros gerais nacionais para o componente optativo, tendo como prioridade o efetivo interesse dos estudantes. A desejada flexibilização e os novos itinerários formativos têm que estar, necessariamente associados ao direito universal de aprendizagem dos estudantes.
A Medida Provisória sofreu fortes contestações e recuos logo na partida, mas já eliminou a sociologia e filosofia como disciplinas obrigatórias. Definiu, ainda, que as demais disciplinas do currículo obrigatório irão aguardar a definição da BNCC.
Porém, reduziu para 50% este componente obrigatório do currículo, colocando uma camisa de força na BNCC. Também delegou às redes estaduais a definição da outra metade, sem qualquer parâmetro nacional, progressividade e acompanhamento.
A Medida Provisória não assegura a todos os estudantes o direito universal à educação, nem a efetiva participação na definição dos itinerários formativos e disciplinas optativas. Como as redes possuem condições muito heterogêneas, é absolutamente previsível, que teremos um verdadeiro apartheid escolar no país.
Mais do que isto: um claro comprometimento do Enem como exame nacional de acesso a todos os programas de apoio e vagas públicas federais no ensino superior.
Se prevalecer uma reforma que desobriga o Estado de assegurar as mesmas oportunidades educacionais a todos os estudantes do ensino médio, não há como preservar o Enem como o grande caminho de oportunidades ao ensino superior.
Com esta Medida Provisória, não se sabe que educação devemos garantir para todos, quais objetivos e direitos de aprendizagem, que tipo de escola teremos e, portanto, não será possível um exame único nacional estabelecer uma única nota de corte para qualquer curso, em qualquer faculdade. Na prática, da forma como está, essa reforma do ensino médio tende a inviabilizar o Enem e o Sisu como caminhos de oportunidades para acesso ao ensino superior no Brasil.
A atual equipe do governo golpista já acabou com o Pronatec, Ciência sem Fronteira, cortou 90 mil vagas e atrasa o pagamento do Fies, acabou com as bolsas de residência médica e está criando um ambiente forjado, com manipulações grosseiras, para acabar com o Enem como exame universal de acesso ao ensino superior e todas as políticas de apoio à inclusão dos estudantes pobres das escolas públicas. Os interesses poderosos da indústria privada de vestibulares ameaçam o futuro do ENEM.
Todos esses programas apontam que para um único propósito: construir um caminho de oportunidades, estão ameaçados. No passado, quem podia pagar fazia vários vestibulares, quem não podia era excluído do processo.
No ano de 2015, 35% dos estudantes que se formaram e fizeram o Enade foram o primeiro de suas famílias a receber um diploma de ensino superior. Este processo de acesso e permanência na Universidade dos estudantes da escola pública, especialmente os pobres e negros, é que está sendo ameaçado.
O que está em jogo é a continuidade de nosso processo civilizatório, a construção de um Brasil mais justo, equânime e solidário. O que está em jogo é o futuro do filho do pedreiro que virou doutor, da criança que hoje come e vai à escola, da filha da empregada doméstica que participa do Ciência sem Fronteiras, do primeiro membro da família de pobres e afrodescendentes que consegue fazer uma faculdade.
O que está em jogo, aqui, é o futuro do combate à desigualdade social no Brasil. O projeto do governo golpista, por tudo que representa, é a própria negação da essência da educação pública, ou seja, o direito universal de aprendizagem.
*O autor foi Ministro da Educação no governo Dilma Rousseff.
Fonte: www.viomundo.com.br

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Eleições 2016: Messias Targino

Com apoio do prefeito Athur, Shirley e Pôla vencem com ampla maioria

Em Messias Targino a maior parte da população ainda festeja. Neste domingo, 2 de outubro, uma imensa maioria foi às urnas para eleger pela terceira vez Shirley Ferreira Targino (PR) para o cago de prefeita do Município.

Atual vice-prefeito, Pôla Pinto (PT) foi reconduzido ao cargo, agora na condição de companheiro de chapa de Shirley.

O atual prefeito do Município, Arthur de Oliveira Targino (PMDB), participou de toda a campanha, dando total apoio à candidata Shirley.

Num universo de 4.326 eleitores, Shirley obteve 56,19% dos votos válidos, enquanto seu opositor empalmou 43,81% dos votos válidos. Em números absolutos, a maioria de Shirley foi de 478 votos, considerada bastante expressiva.

A extensa folha de trabalho de Shirley em favor de Messias Targino e as duas gestões administrativas anteriores, de muitas obras, de muitas realizações e de muitos serviços foram importantes para o eleitor fazer a escolha de votar em Shirley.

Pesam também em favor de Shirley seu carisma, sua simplicidade e sua apresentação de propostas concretas e viáveis para a futura administração.

Shirley terá ampla maioria na Câmara Municipal

Mais uma vez a prefeita Shirley administrará com a tranquilidade de contar com um amplo apoio no Poder Legislativo.

Dos nove vereadores que irão tomar posse a partir de 1º de janeiro, seis comporão a base da prefeita Shirley, a saber: Ânderson Medeiros Martins (PMDB), Juscelino Herculano (PR), Zé de Zezinho (PT), Kissinho (PR), Bal (PR) e Neto de Baé (PR).

A oposição elegeu apenas três representantes para a Câmara Municipal, sendo eles Pompeu Jales (PSB), Lalá (PSD) e Maria José Ribeiro (PSDB).

Nome apontado como forte e apoiado pela maioria dos membros da família Jales, inclusive pelos ex-prefeitos Hélio Jales e Edmilson Jales, o professor de Direito aposentado, advogado e oficial PM da reserva remunerada Enok Jales (PSB) não conseguiu ser eleito vereador.

Eleições 2016: Patu

Rivelino e Gilberto vencem a disputa em Patu

Tão logo foi anunciado o resultado das eleições realizadas neste domingo, 2 de outubro, eleitores de Rivelino e Gilberto gritaram "É tetra".

A alusão ao "tetra" se dá porque, em matéria de eleições municipais, é a quarta vez seguida que o grupo liderado pelo médico e ex-prefeito Ednardo Benigno de Moura vence o pleito.

Com o apoio de Ednardo, da prefeita Evilásia Gildênia, da vice-prefeita Gorete Dantas Forte e de várias lideranças, os candidatos Rivelino Câmara e Gilberto Moura venceram a disputa e foram eleitos para os cargos de prefeito e vice-prefeito, derrotando Thácio Solano Queiroga e Ronaldo Maia, postulantes aos cargos de prefeito e vice-prefeito, respectivamente. 

Coroando a vitória, a coligação que deu suporte às postulações de Rivelino e Gilberto também elegeu a maioria dos que irão tomar assento na Câmara Municipal a partir de 1º de janeiro de 2017. Ao todo, foram eleitos cinco vereadores aliados de Rivelino, ficando a oposição com quatro das nove vagas do Poder Legislativo Municipal.

A eleição de Rivelino e Gilberto foi uma aprovação da população patuense às duas gestões seguidas da prefeita Evilásia Gildênia, das quais o agora prefeito eleito Rivelino foi colaborador direto e determinante, e foi também uma resposta positiva à liderança do ex-prefeito Ednardo Moura.

Dentre todos os candidatos a vereador, Lucélia Ribeiro (PMDB), da mesma coligação de Rivelino, foi a mais votada.

Eleições 2016: Abstenções

Abstenções de votos ocorrem em elevado número no Estado; brancos e nulos também são significativos

Seguindo o que houve em outros Estados, no Rio Grande do Norte também ocorreu que um elevado número de eleitores não compareceu às urnas neste domingo, 2 de outubro, para escolherem seus representantes.

E, mesmo entre os eleitores que foram aos locais de votação e sufragaram o voto, foi também bastante significativo o número dos que votaram em branco ou nulo.

Em Natal, que tem 534.582 eleitores, 104.793 (19,60%) se abstiveram de votar.

Na capital potiguar, na disputa para o cargo de prefeito, 19.874 eleitores (4,62%) votaram em branco e 53.989 (12,56%) preferiram apertar a tecla do voto nulo.

Em Mossoró, segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte com 167.120 eleitores, 22.707 (13,59%) destes eleitores não foram votar (abstenções), ao passo que 2.974 eleitores (2,06%) votaram em branco para o cargo de prefeito e 9,451 (6,54%) votaram nulo na disputa de prefeito.

No Município de Extremoz, localizado na região metropolitana de Natal, o eleitorado é de 22.197. Destes, 2.902 (13,07%) se abstiveram de votar, 421 (2,18%) votaram em branco para prefeito e 1.059 (5,49%) anularam o voto na disputa majoritária.

Em Apodi, um dos maiores colégios eleitorais do Oeste do Rio Grande do Norte, de um total de 29.033 eleitores, 3.695 (12,69%) preferiram se abster de votar. E, mesmo entre os que votaram 323 (1,27%) escolheram votar em branco para prefeito e 1.016 (4,01%) votaram nulo na disputa do cargo de chefe do Executivo.

Esses e outros dados estão disponíveis para consulta na página virtual do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte - TRE-RN ou diretamente na página do Tribunal Superior Eleitoral - TSE.

Para o portal Vi o Mundo, "o fenômeno das abstenções/nulos/brancos foi nacional. O formato de campanha faz o Brasil parecer a Alemanha de hoje, mas com partidos e candidatos da era pré-Hitler. O novo formato beneficia os debates da Globo e as pesquisas eleitorais do Ibope e do Datafolha, ou seja, tudo farinha do mesmo saco".

Eleições 2016: São Paulo

Votos nulos, brancos e abstenções superam votação de Doria
Luciano Velleda, para a Rede Brasil Atual
São Paulo – Mesmo eleito no primeiro turno a prefeito de São Paulo, com 34,72% dos votos válidos, o candidato João Doria (PSDB) perdeu ontem (2) para a soma dos votos brancos, nulos e abstenções, que totalizaram 34,84% dos votos válidos. Doria teve 3.085.187 votos, enquanto os votos em branco, nulos e abstenções somaram 3.096.304. Isso significa que um terço do eleitorado paulistano optou por não votar em nenhum candidato, um percentual recorde em eleições na cidade – na eleição de 2012, esse percentual foi de 28,89%.
Para o ex-ministro e atual secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, o grande número de abstenções e votos brancos e nulos é um fator preocupante, relacionado ao que define como o crescimento da antipolítica. “Ganha no primeiro turno um candidato que fez questão de dizer que não tem nada a ver com a política, que não é da política. A impressão que dá, é que o sentimento contra a política é o que sai vitorioso na cidade de São Paulo, e isso é muito perigoso para a democracia”, disse Padilha, instantes após a entrevista coletiva do prefeito Fernando Haddad no diretório municipal do PT.
Padilha acredita que esse sentimento de antipolítica exigirá do PT, das organizações do campo da esquerda e dos movimentos sociais, a construção na cidade de São Paulo de um espaço de mobilização e resistência. “Uma cidade como São Paulo, com tantas injustiças, tantas desigualdades, tanto preconceito, não pode ser mais justa se não houver um intenso debate político sobre isto, fundamentalmente fortalecendo o exercício da política.”
Segundo o secretário, a elevada soma dos votos nulos, em branco e de abstenções ocorrida na cidade de São Paulo, tem repercussão em todo o país. “Isso é muito ruim porque reforça, no cenário nacional, o crescimento da intolerância, do ataque à política, da destruição de instituições políticas, sejam partidárias ou sociais. Se o significado da vitória do Doria vier a reforçar isto, é muito ruim para a democracia do nosso país. Vamos trabalhar para que não seja este o significado”, afirmou.
Já o secretário de Governo de Haddad, Chico Macena, avalia que a cobertura da “mídia conservadora” tem influência nesse cenário de negação da política. “A mídia levou a população à descrença, a rejeitar a política, e não se pode rejeitar a política, porque é ela que transforma a sociedade”, ponderou Macena.
Para ele, tal situação pode favorecer candidatos aventureiros que se apresentam como não sendo políticos, como foi o caso do tucano João Doria em São Paulo, um fator que despolitiza o processo. “Vamos ter que refletir sobre isto, fazer um debate sobre os rumos da política no país, e também discutir com essa mídia conservadora, porque ela não pode levar o país para esse retrocesso. A gente lutou muito para avançar na democracia.”
Para o vereador Paulo Fiorilo (PT-SP), o novo modelo eleitoral, com pouco tempo de campanha, também teve influência em fazer com que um terço do eleitorado preferisse não votar em nenhum candidato. “Isso dificultou o eleitor a se apropriar das propostas e participar mais ativamente do debate. É preciso discutir melhor as regras, porque do jeito que foi quem perdeu foi a democracia diante da quantidade de votos nulos, brancos e abstenções.”
Fonte: Vi o Mundo (www.viomundo.com.br)

Eleições 2016: Mossoró

Rosalba vence disputa para prefeito

No segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte, uma conhecida agente da política estadual voltou ao maior cargo político do Município. Em Mossoró, 51,12% dos eleitores de votos válidos reconduziram ao Palácio da Resistência a médica Rosalba Ciarlini Rosado.

Rosalba, que já foi também senadora da República e governadora do Estado do Rio Grande do Norte, voltará a ocupar o cargo de prefeita de Mossoró pela quarta vez.

Em números absolutos, foram 67.476 votos para Rosalba Cialini, do Partido Progressista - PP.

O empresário Tião Couto (PSDB) ficou em segundo lugar com 51.990 votos (39,39%), seguido de Gutemberg Dias (PC do B) com 11.152 votos (8,45%) e Josué Moreira (PSDC), que obteve 1.370 votos (1,04%).


Câmara Municipal será renovada em mais de sessenta por cento

Na eleição proporcional, chamou a atenção o fato de que muitos vereadores que disputaram a reeleição, muitos dos quais de vários mandatos, não conseguiram nova eleição. São os casos de Jório Nogueira (atual presidente da Câmara Municipal mossoroense), Genivan Vale, Claudionor Santos (ex-presidente do Poder Legislativo Municipal) e Soldado Jadson.

Outros ex-vereadores, que tentavam retomar assento no Palácio Rodolfo Fernandes, também não foram eleitos para o cargo de vereador, sendo eles Cícera Nogueira (Tia Cícera), Benjamim Machado, Daniel Gomes, Chico da Prefeitura, Luiz Carlos Martins (atual vice-prefeito de Mossoró) e Aluízio Feitosa.

Entre os eleitos, novos nomes foram eleitos para o cargo de vereador em Mossoró, como João Gentil (PV), Isolda Dantas (PT) e Aline Couto (PHS).

Um velho nome da política potiguar também desembarcará na Câmara Municipal de Mossoró a partir de 1º de janeiro: ex-deputada federal Sandra Rosado, eleita vereadora agora em 2 de outubro. É por lá, pelo Palácio Rodolfo Fernandes, que ela buscará recomeçar sua carreira política após a derrota de outubro de 2014.

Veja a relação dos 21 vereadores eleitos em Mossoró, com a indicação dos votos obtidos por cada um:
Zé Peixeiro (PTC): 2.784
Izabel Montenegro (PMDB): 2.455
Tony Cabelos (PSD): 2.455
Alex Moacir (PMDB): 2.287
Ricardo de Dodoca (Pros): 2.168
Sandra Rosado (PSB): 2.118
Genilson Alves (PMN): 2.091
Maria das Malhas (PSD): 2.035
Francisco Carlos (PP): 2.035
Alex do Frango (PMB): 2.035
Flavinho Tácito (PPL): 2.031
João Gentil (PV): 1.985
Emílio Ferreira (PSD): 1.945
Manoel Bezerra (PRTB): 1.923
Izolda Dantas (PT): 1.841
Petras (DEM): 1.579
Ozaniel Mesquita (PR): 1.563
Raerio Cabeça (PRB): 1.427
Rondinelli Carlos (PMN): 1.380
Didi Arnoud (PRB): 1.021
Aline Couto (PHS): 910.