Mais vida, menos economia
Nessa crise atual de saúde, caracterizada como pandemia, todos nós, do mundo inteiro, estamos perdendo. Quem perdeu a vida de algum ente querido, perdeu mais ainda.
Na linha de frente estão médicos, enfermeiros, técnicos e
auxiliares de enfermagem, trabalhadores da limpeza de unidades de saúde
e agentes de segurança, esses, sim, verdadeiros heróis.
Quanto menor for o isolamento social, maior será o trabalho desse pessoal da linha de frente.
Em algumas capitais do Brasil, está chegando o momento
de médicos terem que decidir entre quem deixar viver e quem deixar
morrer. Faltarão leitos de unidades de terapia intensiva, e depois faltarão leitos semi-intensivos e até de enfermaria, se os brasileiros não mudarem a postura egoísta de querer sair de casa a todo custo.
Infelizmente, a economia, que sempre quer ditar as
regras independentemente do cenário, empurra o mundo a pensar primeiro
nela e depois na vida.
Até o presente momento, graças a Deus,ainda não estamos no nível de contaminação de Itália e
Espanha porque tivemos um isolamento social, mesmo que não tenha sido o ideal, preconizado pelas autoridades de saúde.
Economia se recupera; vidas perdidas, não!
Alcimar Antônio de Souza
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